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maduroVenezuela - Diário Liberdade - Este ano, o governo venezuelano aumentou em 137% o salário mínimo, 57% mais alto do que a inflação prevista para 2015, de 80%.


Maduro decretou quarto aumento salarial no ano; aumento real acumulado é de 57%. Foto: Alexander Gómez/MinCi

O salário mínimo teve seu quarto aumento no ano anunciado na última quinta-feira (15) pelo presidente Nicolás Maduro. O novo incremento foi de 30%, subindo de 7.421,66 para 9.649 bolívares (R$ 5.885,89).

Se somado com o aumento do vale alimentação, o salário mínimo que entra em vigor a partir de 1º de novembro será 67% maior do que o anterior, segundo o ministro do Poder Popular para Planificação e Conhecimento, Ricardo Menéndez.

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O vale alimentação subiu para 6.750 bolívares, o que dá um total de 16.399 Bs (R$ 10.004) que o trabalhador venezuelano que ganha o salário mínimo irá receber por mês.

O salário mínimo isolado, sem contar o vale alimentação, teve um aumento total de 97% este ano.

Durante os últimos 15 anos os governos bolivarianos de Hugo Chávez e Nicolás Maduro decretaram 30 aumentos no salário mínimo. Em 2014, o incremento foi de 68,28%, com uma inflação de 68,5%.

Portanto, o aumento salarial de 2015, 57% maior que a inflação, repõe os 0,2% do ano anterior e eleva 56,8% para este ano.

“Tudo isso para proteger o nosso povo trabalhador dos efeitos perversos da Guerra Econômica”, afirmou Maduro.

Há mais de um ano ocorre na Venezuela, com grande intensidade, a chamada “guerra econômica”. Trata-se de uma inflação induzida pela especulação, acumulação e contrabando de produtos de primeira necessidade por parte de empresários, na tentativa de desestabilizar o país e colocar o povo contra o governo.

Os frequentes aumentos do salário mínimo são uma arma para proteger os interesses dos trabalhadores e do povo venezuelano, assim como as constantes mobilizações de massa organizadas pelos movimentos sociais contra as chantagens capitalistas.


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