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lucianagenroBrasil - Diário Liberdade - Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) não irá participar das manifestações do dia 15 de março. E muito de menos daquelas pró-governo Dilma, dois dias antes.


Foto: Luciana Genro, candidata do PSOL à Presidência da Republica em 2014, durante a Marcha pela Água.

Em nota assinada pelo presidente do partido, Luiz Araújo, o PSOL "desautoriza o uso de seu nome em convocatórias de atos pró-governo a serem realizados no próximo dia 13 de março". A mesma nota defende que "a convocatória do ato para o dia 15 de março, propondo impeachment da atual presidente [Dilma], faz parte de uma estratégia conservadora, que querem aprofundar ainda mais as medidas de austeridade e privatizar o que ainda resta de bens públicos".

Os socialistas insistem que a saída para a crise é pela esquerda como defenderam no último dia 10 de fevereiro depois de reunião de sua direção nacional.

"O lugar do povo brasileiro não é nem reforçando as forças conservadoras, nem tampouco apoiando o governo atual e suas medidas. É ocupando as ruas para exigir o fim do pacote de austeridade, o fim dos reajustes das tarifas públicas e dos combustíveis, o arquivamento dos projetos que representam retrocesso de direitos e a punição de todos os envolvidos nos escândalos de corrupção da Petrobrás, tanto do período FHC quanto Lula e Dilma", conclui a nota.

Nota na íntegra:

PSOL reafirma que a saída da grave crise é pela esquerda

No dia 10 de fevereiro a Direção Nacional do PSOL, juntamente com sua bancada na Câmara e no Senado, conclamaram o povo brasileiro a lutar contra o retrocesso político e as medidas de ajuste fiscal e retirada de direitos.

Deixamos claro que a postura do partido seria de, nos movimentos sociais, no parlamento e na sociedade civil em geral, defender uma plataforma de propostas emergenciais para enfrentar pela esquerda a profunda crise que o país atravessa.

Essa postura significa apoiar todas as lutas por mais direitos sociais, contra os efeitos do ajuste fiscal, contra o "tarifaço" e contra a retirada de direitos trabalhistas. Significa também engajamento em articulações políticas e sociais mais amplas que atuem em defesa dos pontos principais da plataforma apresentada pelo partido na Carta de Brasília.

Com este intuito, o partido tem participado da tentativa de construir uma ampla frente por reformas populares e contra o ajuste fiscal. Este tem sido nosso esforço em todos os espaços em que temos participação.

Tal postura significa deixar claro para o povo trabalhador brasileiro que o partido não endossará e nem participará de atos cujo eixo seja apenas de defesa do atual governo. Seja porque, apesar de termos indicado voto contrário ao candidato tucano no segundo turno, nosso partido não assumiu compromissos políticos com o segundo mandato de Dilma e fazemos oposição de esquerda a este governo. Consideramos legítimo o sentimento de muitos que julgam ser esta uma estratégia para impedir o crescimento de movimentações conservadoras, mas apoiar de forma acrítica um governo que tem implementado medidas de austeridade, jogando o pagamento da crise econômica nas costas dos trabalhadores, é um gravíssimo erro.

Por isso, o partido desautoriza o uso de seu nome em convocatórias de atos pró-governo a serem realizados no próximo dia 13 de março.

Por outro lado, reforçamos nossa compreensão de que a convocatória do ato para o dia 15 de março, propondo impeachment da atual presidente, faz parte de uma estratégia conservadora, nominada corretamente por nossa ex-candidata a presidência, Luciana Genro, como desprezível. Não reforçaremos os setores sociais que querem aprofundar ainda mais as medidas de austeridade e querem privatizar o que ainda resta de bens públicos.

O lugar do povo brasileiro não é nem reforçando as forças conservadoras, nem tampouco apoiando o governo atual e suas medidas. É ocupando as ruas para exigir o fim do pacote de austeridade, o fim dos reajustes das tarifas públicas e dos combustíveis, o arquivamento dos projetos que representam retrocesso de direitos e a punição de todos os envolvidos nos escândalos de corrupção da Petrobrás, tanto do período FHC quanto Lula e Dilma.

Brasília, 26 de fevereiro de 2015

Luiz Araújo

Presidente Nacional do PSOL.


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