1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (1 Votos)

1510098262 26422e3126 zEstado espanhol - Diário Liberdade - O nacional-católico Partido Popular nom tem maioria absoluta e terá difícil somar apoios.


Foto de Contando Estrelas (CC /by-sa/2.0/) - Mariano Rajói provavelmente deixará a presidência espanhola.

Já dixo Albert Rivera, líder do direitista Ciudadanos e um dos dous grandes triunfadores da noite eleitoral deste domingo dia 20 de dezembro no Estado espanhol: a consolidaçom no palco institucional da segunda Transición - ou como mudar todo para todo continuar igual - já chegou também ao parlamento madrileno.

A abdicaçom de Juan Carlos de Bourbon - nomeado polo ditador Francisco Franco como o seu sucessor - em favor do seu filho Felipe deu esse passo na chefia do regime espanhol. Agora a entrada do Podemos e o Ciudadanos apresenta a nova face que as políticas da burguesia ou, no melhor dos casos, de conciliaçom com a burguesia terám nas instituiçons espanholas nos próximos anos.

Assim, acontece no Congreso de los Diputados umha situaçom nom vista desde a consolidaçom do espaço institucional dominado por PP e PSOE: dos quase 80% dos votos que essas duas forças costumavam somar, no processo eleitoral de dia 20 mal chegárom a 50%.

Como resultado, haverá um parlamento muito dividido:

Partido Assentos
Partido Popular 123
PSOE 90
Podemos 42
Ciudadanos 40
En Comú Podem 12
Compromís-Podemos 9
ERC 9
Democràcia i Llibertat 8
En Marea 6
Partido Nacionalista Basco 6
EH Bildu 2
Izquierda Unida 2
Coalición Canaria 1

As combinaçons para a formaçom de governo som mais do que difíceis, especialmente para o até agora presidente Mariano Rajói (PP), quem provavelmente nom conseguirá a reeleiçom. Unicamente umha coligaçom PP-PSOE parecia na noite eleitoral tam provavel como a nova convocatória de eleiçons, mas do PSOE já foi rejeitada essa opçom.

Como grande triunfadora do circo eleitoral, a socialdemocrata Podemos - que toma o testemunho do PSOE para esta segunda Transición - soma na sua primeira corrida eleitoral 42 assentos. No entanto, as coligaçons En Comú Podem e Compromís - Podem (Países Catalans) e En Marea (Galiza) eram dominadas polo partido espanhol, de forma que os apoios ao candidato Pablo Iglesias atingiriam o número de 69. Isso sempre, claro, que as brigas internas nas candidaturas conjuntas nom acabem por estourar prematuramente.

Também a direitista Ciudadanos atinge um enorme peso no novo parlamento, com 40 assentos que lhe permitirám constituir-se em apoio da patronal em Madrid. Era também a sua primeira atuaçom no circo eleitoral, e embora bem sucedida a funçom nom lhe permite viabilizar a continuidade do governo do PP, tal como o lider Rivera anunciara a poucas horas das votaçons: a prometida abstençom de 40 deputadas e deputados do Ciudadanos deixaria Rajói ainda muito longe da maioria de 172 votos necessários para investir presidente.

Com esse cenário, a soluçom institucional é incerta e mesmo poderia conduzir à convocatória de novas eleiçons caso nom haja acordo de governo nos próximos dous meses.

Nas naçons sem estado, a muito discutivelmente importante presença de parlamentários e parlamentárias próprias em Madrid - algumhas das forças com maior percurso e sucesso na luita pola libertaçom nacional renunciam diretamente a concorrer nessas convocatórias estatais, como é o caso da CUP catalá - tem-se visto erodida.

Haverá 17 assentos ocupados por forças dos Países Catalans, frente às 20 que CiU, ERC e Bloc somárom em 2011. Curiosamente, ERC e Convergència (na candidatura Democràcia i Llibertat) participárom na corrida, apesar do processo de independência que no Principado da Catalunha está a decorrer.

Os 13 assentos que em 2011 conseguirom Amaiur, Partido Nacionalista Basco e a navarra Geroa Bai descem para os 8 que Bildu e nacionalistas bascos somam para esse país em 2015.

No caso galego, o Bloco Nacionalista Galego (BNG) fica fora do congresso espanhol pola primeira vez em 20 anos. A candidatura de Nós-CG sofre as próprias deficiencias e a contundente entrada da opçom eleitoral liderada pola social-democracia espanhola com apoio de parte do nacionalismo galego, En Marea, que soubo ocupar o espaço do BNG e mesmo empatar o PSOE como segunda força. O grupo parlamentar da En Marea terá duas pessoas da nacionalista Anova no seu quadro.

Nas próximas semanas continuarám os equilíbrios com elevadíssima atençom mediática, como se um ou outro resultado fosse mudar qualquer cousa no aprofundamento da exploraçom e a radicalizaçom de um sistema capitalista absolutamente desbocado e sem limites.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.