As forças políticas nom sucursalistas da Galiza, País Basco e Países Cataláns estudam e discutem fórmulas para enfrentar da melhor maneira as adversas condiçons impostas pola legislaçom espanhola, que em nengum caso lhes permite qualquer papel significativo por pura aritmética parlamentar: O Parlamento espanhol é feito para as forças espanholas.
Entretanto, a esquerda independentista catalá resolveu já a melhor fórmula: nom apresentar candidatura e continuar a fazer outros trabalhos mais produtivos no processo independentista que se vive no Principat.
A posiçom da CUP nom é assim tam nova, pois ao longo da sua história sempre priorizou outras tarefas sobre a apresentaçom de candidaturas, em funçom das diferentes conjunturas. A última vez que já renunciou, apesar de ter previsons de entrada garantida num parlamento, foi nas eleiçons europeias do ano passado.
Também nas eleiçons municipais renuncia a apresentar listas em todos os concelhos, indo avante só nos que conta com coletivos de trabalho real no dia a dia da localidade.
Agora, ninguém se estranha, portanto, de que renuncie a entrar no Parlamento espanhol. De facto, essa entrada estava garantida com as tendências de voto em curso, mas nengumha corrente interna na CUP propom apresentar-se às eleiçons espanholas de dezembro. Falta só que essa decisom se formalize, o que irá acontecer no dia 31 de outubro.
Anna Gabriel, deputada recentemente eleita na Catalunha e dirigente da CUP, declarou nos últimos dias que "nem se falou no assunto. Sempre dixemos que se desligávamos [de Espanha] era a sério". Gabriel lembrou que é o critério de "idoneidade" em cada caso o que decide a posiçom a tomar, acrescentando que "a nossa cultura política nom situa a sua prioridade nas eleiçons: apresentamo-nos só quando achamos que fai sentido".