Fotos:
1. Crédito: Campo Galego - Bloqueio de Leite Rio no Ceao, Lugo.
2. Crédito: Diário Liberdade - Tratorada na segunda-feira numha das principais vias de Compostela (I).
3. Crédito: Diário Liberdade - Tratores bloqueiam centro de distribuiçom do Dia em Compostela.
4. Crédito: Diário Liberdade - Tratorada na segunda-feira numha das principais vias de Compostela (II).
Continuam as mobilizaçons, diga o que dizer a propaganda oficial e apesar da repressom e os atropelos
"A Plataforma em Defesa do Setor Láteo anunciou na quarta-feira (16/09) o final do bloqueio às industrias láteas após cinco días de pressom continuada sobre a totalidade das empresas que compram e processan leite na Galiza", explicavam do Sindicato Labrego Galego, organizaçom membro dessa plataforma, mas esclareciam que "nom se trata do final das mobilizaçons" decidindo agora a Plataforma "focar as protestas naquelas indústrias e distribuidoras que se negam a chegar a qualquer tipo de acordo".
Entretanto, todos os meios de propaganda do regime, tal como La Voz de Galicia, El Correo Gallego, El Faro de Vigo e outros panfletos similares, parecem nom ter olhos para ler o comunicado do organismo e informam por todas as partes do alegado final dos protestos.
Do SLG explicam que foi "a pressom das multas" e de "um grande número de antidistúrbios" espanhóis o que inviabiliza o formato atual de protesto. Em Návia houvo mesmo um atropelo: um camiom foi contra um produtor no bloqueio da fatória da Reny y Picot na vila eu-naviega.
Nesse contexto, os bloqueios seletivos iniciar-se-ám no centro da Gadisa em Betanços na tarde desta quinta-feira (17/09). Com certeza, as açons continuarám a contar com o apoio popular que até agora tivêrom.
Contrato assinar-se-á dia 23. Perspetivas para gandeiras e gandeiros som boas
Apesar das tentaçons de triunfalismo que na tarde de ontem conduzírom a declaraçons otimistas de parte do setor produtor, a verdade é que o acordo só será fixo a 23 de setembro. Até entom, as e os gandeiros querem manter a pressom para evitar o recuo da indústria e a distribuiçom.
De se confirmarem as informaçons avançadas na tarde de quarta-feira (16/09) polo Ministério espanhol da Agricultura demonstrará-se a efetividade da contundente resistência dos e das produtoras leiteiras galegas. Assim, poderiam ser aceites a prática totalidade das lógicas reivindicaçons colocadas: a retirada inmediata dos contratos à baixa; o estabelecimento de um 'preço sustentável' objetivamente definido por dous índices - o de preços de mercado e o de preços de produçom - e a publicaçom de um decreto que faga de obrigado cumprimento o acordo por todas as partes, incluíndo sançons para quem descumprir.
As organizaçons do setor vam permanecer vigilantes para que dia 23 sejam, efetivamente, incluídos esses termos a um acordo ao qual forçarám a incorporar-se às empresas que, apesar de todo, querem mater a brutal exploraçom sobre a produçom.
Primeiros resultados da mobilizaçom leiteira
Dos meios de comunicaçom a serviço do poder espalhou-se durante dias a impressom de que as mobilizaçons dos e das produtoras de pouco iam servir, dado que, alegadamente, pouco se podia fazer. No entanto, a falsidade dessa afirmaçom é agora patente.
Segundo informa Campo Galego, Mercadona aumentará 2 céntimos por litro o preço que paga aos produtores e produtoras, tal como hoje soubo a Associaçom Galega de Cooperativas Agroalimentares (Agaca) diretamente da empresa. Será através das companhias fornecedoras da distribuidora catalá, nomeadamente Celta, Entrepinares e Celega.
Vegalsa – Eroski também vai aumentar o preço do leite mais barato em 2 céntimos. Celta e Central Lechera Asturiana também terám anunciado a fontes do setor que paralisam a rebaixa de preços que irresponsavelmente previam aplicar e que vam deslocar para os e as gandeiras os aumentos nos preços pagos pola distribuiçom.
Princípio de acordo
As exigências dos e das produtoras
Para levantar totalmente o bloqueio, polo qual neste momento nom há coleta de leite na Galiza, as e os gandeiros demandam a retirada e renegociaçom dos atuais contratos, que nalguns casos pretendem manter em vigor a situaçom de exploraçom selvagem dos e das produtoras até março do 2016.
As organizaçons agrárias também demandam que o Ministério espanhol esclareça o leque daquilo que chama 'preço sustentável' nas propostas de acordo que som discutidas neste momento.
Todas as indústrias leiteiras da Galiza estám bloqueadas
Após duas semanas de bloqueios em grandes cidades galegas, os e as gandeiras concentrados em Compostela vam cercam agora as indústrias leiteiras do país. Na tarde da sexta-feira reunirom-se para distribuír os veículos para as diferentes comarcas e nesse mesmo dia saírom para os seus destinos. Este passo marca um degrau mais na escala de protestos que as e os produtores estám a percorrer, e sobe-se depois de que as reunions entre produçom e indústria acabassem sem acordos suficientes para garantir preços dignos em origem.
Na metade ocidental da Galiza nom se mexe um litro de leite nas principais indústrias transformadoras desde a manhá de sábado (12/09). Nestlé, Leyma, Lasurgal, Celta, Puleva, Feiraco, Lácteos Pérez, Ríos Sangiao, Larsa, Clesa, Leite Rio, Larsa, Celega e Logística Alimentaria eram as indústrias que na noite de sábado já estavam bloqueadas. Ao longo da madrugada de domingo para segunda-feira os e as produtoras paralisárom as quinze indústrias do país. Também os centros distribuidores virám receber açons nas próximas horas, com Vegalsa e Gadis agora como alvo dos protestos.
A polícia espanhola continua a proteger a principal culpável da crise, a indústria. Assim, no fim de semana veículos da Guardia Civil escoltavam alguns dos camions que transportavam leite, para evitar a sua sabotagem polos gandeiros e gandeiras em luita. Em Lugo, no Ceao, os agentes espanhóis de distúrbios usárom as limitadas capacidades para levantar bloqueios mediante ameaças de coimas de 30.000 €. No entanto, um grupo de manifestantes recuperou aquele bloqueio ao pouco tempo, permanecendo neste momento.
A indústria também procura as suas 'alternativas', tentando nesta segunda-feira escoar 5.000 litros de leite francês em Monforte. As e os produtores parárom os camions e bloqueárom com sucesso o seu conteúdo.
Alcampo e Carrefour paralisados e sabotagens contra a Dia, que deixa sem salário o seu quadro de pessoal
Desde dia 8, os e as gandeiras fôrom diretamente às instalaçons da transnacional distribuidora Dia, no Polígono do Tambre. Dúzias de tratores bloquearom a entrada do centro de distribuiçom dessa empresa, por ser umha das que se negam a assinar um contrato que garanta preços dignos do leite em origem. Nem camions nem trabalhadoras e trabalhadores acessárom o centro, e a situaçom mantinha-se na sexta-feira, como se vê nos vídeos a seguir:
No mais alto nível do cinismo, a direçom de Dia denunciou alegadas perdas e diretamente ameaçou as e os compostelanos com um desabastecimento dos centros. Nom falou, entretanto, das milhonárias perdas do conjunto do setor leiteiro por causa das políticas insustentáveis da companhia. Também falou em que os e as camionistas que trabalham para a transnacional "som autónomos" e "nom estám a poder cobrar", demonstrando a selvagem forma em que a empresa desloca para pessoas individuas a sua responsabilidade corporativa no escándalo do leite.
As constantes provocaçons da transnacional acabárom por dar na madrugada de dia 9 para 10 numha sabotagem: os e as gandeiras expropriárom um camiom que se dirigia ao centro logístico da companhia e destruirom a carga, composta por leite de marca branca destinada à sua revenda por baixo do preço de custo. Isso todo apesar da açom de agentes espanhóis de distúrbios que agirom em defesa da Dia.
A chantagem da empresa nom se fijo esperar, e consistiu na suspensom de salário das 120 pessoas que trabalham na instalaçom, deslocando para elas o custo das suas políticas insustentáveis.
O Centro Comercial As Cancelas, propriedade da transnacional Carrefour, foi também bloqueado por tratores desde a terça dia 8. As e os produtores entregárom leite fresco às pessoas que lá se achegárom no início do bloqueio e ontem repetirom a açom no centro de Compostela, na Alameda, à vez que explicavam a situaçom.
Na quarta-feira (09/09) foi bloqueado também o Alcampo de Fontinhas, como empresa responsável do assalto sofrido polos e polas produtoras leiteiras galegas.
No edifício da Junta de Sam Caetano, onde também mantenhem o bloqueio parte dos milhares de tratores que estám em Compostela (até 5.000), a polícia nom duvidou em amedrontoar os e as manifestantes, gerando momentos de tensom no serám da terça-feira (08/09).
Todos os bloqueios fôrom levantados quando na tarde desta sexta-feira (11/09) os e as gandeiras saiam da capital galega.
Quinta-feira (10/09) foi a manifestaçom a pé em Compostela e Lugo
Às 12:00 saia a manifestaçom em defesa dos e das produtoras de leite da Alameda de Compostela, que terminaria por volta das 14:00 nos edifícios da Junta em Sam Caetano. Juntou milhares e o apoio da vizinhança compostelana, tal como aconteceu em Lugo em um horário similar.
Presidente da Junta e Ministério espanhol dizem doces palavras mas nengumha medida
O nacional-católico Feijó, presidente da Junta polo extremista Partido Popular, nom pudo mais que aceder a reunir-se com os e as gandeiras na tarde de quarta-feira (09/09). À mesa, representantes das organizaçons agrárias e também dos produtores concentrados em Lugo, que se mobilizavam de forma independente.
À saída do encontro, Feijó assegurou que a Junta fará "todo o legalmente possível" para garantir preços dignos do leite em origem, e que, ainda, a Ministra espanhola Tejerina terá expressado essa mesma vontade. Nom pormenorizou, no entanto, nengumha medida concreta, nem mesmo aquelas que nom interviriam na liberdade de mercado e fácil aplicaçom como, por exemplo, o estabelecimento de um distintivo às indústrias que paguem preços sustentáveis.
Da reuniom, os e as produtoras destacárom as boas palavras de Feijó e a ausência de compromissos concretos. Exigirom que haja um acordo escrito antes de deter as mobilizaçons.
Também nas reunions com o Ministério espanhol as posiçons continuam afastadas. Como demonstraçom dos truques com que a administraçom espanhola quer favorecer as grandes indústrias e distribuidoras, a proposta de acordo que o Ministério fai para o setor produtor fai referência ao pagamento de um 'preço sustentável', mas quer deixar dito preço sem validade prática ao nom estabelecer a fórmula para o seu cálculo.
Cinco dias de tratorada com solidariedade da vizinhança
A tratorada na capital da Galiza desenvolveu-se ao longo de todos os dias úteis da semana. Às 14:00 da segunda-feira dia 7 o centro de Compostela já estava tomado por tratores, tal como se pode ver no vídeo a seguir, tomado em Romero Donallo na tarde da segunda-feira:
A mobilizaçom em Compostela tinha previsto prolongar-se até quinta-feira, dia em que umha manifestaçom a pé chegou aos edifícios da Junta em Sam Caetano desde a Alameda. Também entrava nos planos iniciais que a cada noite os tratores se retirassem para o parque de estacionamento de Salgueirinhos, afastado do centro da capital. No entanto, isso mudou e os veículos permanecêrom durante a noite inteira a cercar a cidade, para nesta terça-feira (08/09) concentrarem-se à frente das grandes superfícies em que é vendido leite a custos insustentáveis. Foi, finalmente, na tarde da sexta (11/09) quando os e as produtoras levantárom o cerco a Compostela.
Segundo Unions Agrárias e também segundo a polícia local seriam cerca de 5.000 os tratores que se juntárom em Compostela no ponto mais concorrido da mobilizaçom. A recepçom às e os gandeiros foi boa em Compostela, com aplaussos e outras demonstraçons de solidariedade e, em geral, com umha percepçom positiva do protesto nas ruas, apesar da paralisaçom do tránsito no centro. As demonstraçons populares de adesom à causa leiteira fôrom constantes nas ruas da capital. "Espero que consigam o que querem", "Fazem o que tenhem que fazer"... eram alguns dos comentários que se ouviam.
Os e as gandeiras galegas nom tragam com as esmolas propostas polo governo espanhol nem com as promessas da Junta e exigem respostas ao escandaloso roubo da indústria leiteira contra as e os produtores. A constante e grave destruiçom do setor leiteiro galego, resultado da asfíxia das políticas europeias e as suas transposiçons no Estado espanhol e no país, esgota a paciência dos e das produtoras.
Produtores/as sugerem nom comprar leite que custe menos de 61 céntimos/litro nos centros de venda
Umha dica prática para quem quiger praticar um consumo razoável do leite: nom comprar leite que custe menos de 61 céntimos / litro. Esse é o número que o coletivo produtor dá como limite para satisfazer os custos de produçom.
E fazem contas: "A 24 céntimos o litro de leite perdem-se muitos cartos. Com 27 céntimos cobrem-se os gastos normais mas nom se dám enfrentado as campanhas do milho e da herva, e assim que nom podes pagar umha campanha, estás afundido". "A 30 céntimos continua-se perdendo dinheiro", acrescenta um outro produtor. O preço médio atual na Galiza está nos 27,9 céntimos, embora mais de 2.500 produtoras estám a receber menos de 26 céntimos. O Ministério espanhol da Agricultura avalia os custos de produçom em cerca de 34 céntimos litro.
A chantagem da indústria - que se nega a recolher leite se nom ao preço fixado unilateralmente por ela - obriga as e os produtores a manterem-se nesse cenário de insustentabilidade, fortemente endividadas pola compra durante anos de umha quota látea que agora simplesmente desaparece.
Um 'livre mercado' cuja 'mao invisível' nom soubo antecipar a queda de um setor leiteiro que vende matéria prima, mas nom cria valor ao estar totalmente desindustrializado. E como a 'mao invisível' nada fazia, nem o governo espanhol nem o autónomo agírom com políticas públicas nesse sentido. Entretanto, continuam a se esconder no livre mercado para nom regular o setor e ajudar a indústria na sua exploraçom sem limites.
Na terça-feira (08/09) a Uniom Europeia confirmou a estratégia, negando-se a qualquer racionalizaçom dos preços mínimos a pagar e tentando acalmar o descontentamento com umha esmola (500 milhons de euros para todo o setor em todo o continente) que para nada arranjará o problema estrutural existente.
... a mídia do capital tenta distorcer a realidade
Enquanto umha das maiores mobilizaçons do setor agrário de sempre acontecia, a media comercial - ou, o que é o mesmo, a media do capital - distorcia como podia as informaçons. A estratégia do El Correo Gallego de Compostela consistia em falar da tratorada - toda vez que a tinha em casa e nom podia ocultar -, mas focando exclusivamente nos alegados engarrafamentos problemas e no "calvário", tal como literalmente descrevia na segunda-feira a capa do jornal burguês, que é circular polo centro compostelano. Nom fazia, naturalmente, qualquer mençom aos problemas do setor. No entanto, com o passar das horas e vista a solidariedade popular com o protesto, o panfleto tinha moderava a sua linha propagandística.
A estratégia dos meios comerciais mudou, para focar-se na alegada divisom do setor - como se essa fosse a principal notícia. Infelzmente para estes, o desacordo existente na metade oriental da Galiza parece desaparecer aos poucos e a cada vez som mais os e as gandeiras que aderem o bloqueio às indústrias.
Manifestaçom também em Lugo
As e os gandeiros concentrados em Lugo tencionavam manter-se naquela cidade até que haja soluçons, com os tratores a continuar em Lugo indefinidamente até que nom haja soluçons estruturais, por escrito e definitivas. No entanto, o grupo, que criticava os sindicatos agrários por alegada desinformaçom, inatividade e por serem ordeiros de mais, acabárom por ser vítimas dessas mesmas divisons e neste sábado (12/09) decidiam levantar o bloqueio luguês perante a divisom de estratégias: por um lado, as pessoas que queriam aderir o bloqueio à indústria, e do outro as que rejeitam mobilizaçons tam contundentes e queriam, simplesmente, manterem-se concentradas. Nas últimas horas, no entanto, som a cada vez mais as pessoas que aderem o bloqueio à indústria.
Em Lugo, o protesto mantivo-se de 3 de setembro durante dez dias, juntando milhares de tratores e pessoas. Logo de dous meses de protestos com escassos resultados o setor leiteiro sobia um nível. Da Terra Chá, Chantada, Ulhoa ou as Marinhas, entre outras comarcas, chegárom tratores convocados pola Plataforma em Defesa do Setor Láteo.
No primeiro dia da mobilizaçom (03/09) estava previsto que os tratores abandonassem Lugo a partir das 17:00. No entanto, um grande grupo de gandeiras e gandeiros decidírom manter 500 desses veículos por volta da muralha da cidade, mantendo a pressom ao longo de toda a noite. Na assemblea da manhá de sexta-feira (04/09) decidirom prolongar o protesto. "Passamos a noite e passaremos mais" e "daqui vamos para Santiago" eram alguns dos avisos que os e as manifestantes davam.
Na noite de sábado para domingo, o protesto, que mantivo cercadas as muralhas da cidade de Lugo, recebeu um reforço em forma de novas adesons, que continuárom nos dias seguintes até somar, na tarde de dia 8 de setembro 1.500 tratores que, asseguravam, nom tinham intençom de parar até que cheguem soluçons reais para o setor. A Conselheira Rosa Quintana acedeu a reunir-se com os centenares de manifestantes. Umha conversa com promessas que os e as produtoras exigiam "por escrito" antes de levantarem a convocatória.
Existe, entretanto, disconformidade dos e das gandeiras concentradas em Lugo com as organizaçons sindicais agrárias convocantes (as integradas na Plataforma pola Defesa do Setor Láteo Galego) por, alegadamente, manterem umha estratégia conservadora e nom informarem os e as gandeiras das negociaçons. Os e as gandeiras em Lugo, que no seu discurso atacam "os sindicatos e os políticos" porque "nom fam nada", anunciárom, contodo, a possível criaçom de umha nova organizaçom. Para já, o coletivo luguês foi inserido junto das organizaçons agrárias nas negociaçons - onte participáram na reuniom com Feijó - e serám, segundo os sindicatos, convocados para a tomada de decisons.
Na multitudinária mobilizaçom de Lugo, ficará na memória o bloqueio de 'Leite Rio'. Críticos com a convocatória oficial, considerando-a conservadora, cerca de 200 veículos abandonárom-na para protestar às portas da empresa, dirigida polo burguês Lence, quem dixo recentemente que a manifestaçom era porque os e as gandeiras "gostam da festa".
Os tratores, após umha breve desputa com a polícia luguesa, lográrom bloquear a entrada a Leite Rio. A fatoria já estava entom protegida por várias carrinhas da polícia espanhola de distúrbios - umha das mais violentas da Europa. Jesús Lence tentou fugir covardemente nos primeiros momentos do bloqueio, mas nom conseguiu. "Vem à festa, que trazemos whisky", berravam os produtores e produtoras concentradas.
Foto de campogalego.com - Lence tenta fugir das instalaçons de Leite Rio, mas tem que recuar.
Com informaçons de http://www.campogalego.com/ e outras.