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IMG-20140408-WA0000Galiza - Diário Liberdade - [Atualizado às 16:00] As 6 pessoas detidas ficárom em liberdade mas acusadas de "desordens", "atentado contra a autoridade", "danos" e "lesons".


 [16:00] As e os 6 jovens já estám em liberdade após terem declarado nos julgados de Fontinhas. Finalmente, as acusaçons na sua contra som por supostas "desordens públicos", "atentado contra a autoridade", "lesons" e "danos".

Confirma-se que a polícia vincula estas acusaçons com os confrontos decorridos na manifestaçom do setor do cerco nas ruas de Compostela no passado 11 de março.

Mas as fontes consultadas polo Diário Liberdade assinalam que as supostas provas policiais estám baseadas em imagens e gravaçons "pouco claras" em que seria difícil reconhecer as pessoas que aparecem. Um facto indicativo da arbitrariedade das detençons e do caráter político das mesmas.

Após passarem quase um 24 horas detid@s na esquadra da polícia espanhola, as e os 6 estudantes detid@s ontem em Compostela vam ser transladad@s até os julgados de Fontinhas para serem post@s a disposiçom judicial e declararem.

Ao ser conhecida esta informaçom foi convocada umha nova concentraçom solidária na capital da Galiza, desta volta diante dos Julgados de Fontinhas. A concentraçom deu começo às 12:30h e nela estám a participar várias dúzias de pessoas. Há várias carrinhas da polícia espanhola.

A imprensa burguesa leva desde ontem difundindo a versom policial das detençons, segundo a qual estas estariam vinculadas com os protestos do setor do cerco e, em concreto, com os confrontos com a polícia de choque espanhola decorridos em Compostela na manifestaçom do passado 11 de março.

Mas as organizaçons em que as pessoas detidas militam, para além de denunciar a total falta de informaçom sobre a situaçom destas e sobre as razons desta operaçom policial, assinalam o caráter aleatório das detençons e vinculam-nas com a estratégia repressiva e criminalizadora do Estado espanhol.

Disponibilizamos a continuaçom os comunicados feitos públicos por AGIR e Xeira em relaçom com as detençons de ontem. Lembramos que das 6 pessoas detidas, 4 som militantes de Xeira, 1 de AGIR e outra do Coletivo Estudantil Libertario (CEL):

 


 

Comunicado de AGIR:

Na tarde de hoje umha militante da nossa organizaçom era intercetada e detida pola policia espanhola quando caminhava pola rua e levada a dependências policiais em Compostela. Junto a ela fôrom detid@s outr@s cinco estudantes em distintos pontos da cidade.

As seis pessoas detidas fôrom incomunicadas à espera da sua posta a disposiçom judicial. Sabemos que duas delas tivérom que ser transladadas ao PAC do hospital clínico de Compostela, um dos rapazes por mor dumha lessom na mao produzida polos agentes à hora de detê-lo e a nossa companheira devido a umha crise respiratória por nom ter acesso aos seus medicamentos.

A polícia impediu a entrada na esquadra policial das pessoas achegadas, nem deu nengumha informaçom sobre o estado de saúde nem sobre os motivos de que os acusam. Só tivemos informaçom por médio de filtraçons aos grandes médios de comunicaçom, nos quais se relaciona estas detençons com a protesta que há um mês protagonizárom nesta cidade @s trabalhadoras do mar na defesa do cerco.

Concentraçons solidárias

Às 20:30 da tarde mais dum centenar de pessoas concentrárom-se, em regime de auto-convocatória, na praça compostelana do Toral portando umha faixa que solicitava a posta em liberdade d@s detid@s.

Entre berros de “contra a repressom, solidariedade” ou “a policia tortura e assassina”, de forma improvisada as pessoas lá concentradas saímos em manifestaçom até a comissaria da policia espanhola onde permanecem as pessoas detidas.

À chegada da manifestaçom um cordom policial impedia a entrada no prédio e duas grilheiras da unidade de intervençom especial da policia espanhola preparavam-se para cargar na sua habitual forma de pôr soluçom aos protestos populares. Finalmente a manifestaçom decorreu sem nengum incidente por parte dos violentos uniformados.

De AGIR temos claro que estas detençons aleatórias respondem à necessidade que a burguesia espanhola tem de criar medo entre o estudantado e a juventude galega mais combativa, aquela que realmente pode pôr em perigo a sobre-vivência do decadente sistema capitalista, dessa Espanha “indissolúvel” que tanto esforço investem em proteger e do criminoso patriarcado.

Também podem eles, o nosso inimigo, ter claro que estas medidas repressivas nom nos deterám, que o reforço da via autoritária e repressiva nom é algo novo para nós e que seguiremos respondendo quer nas aulas com o estudantado, quer nas ruas com o povo trabalhador galego, contra todo ataque às mulheres, à nossa classe e ao nosso povo.

Seguiremos informando sobre a situaçom das pessoas detidas.

Nom à repressom contra o estudantado rebelde galego!

Liberdade detid@s!


 

Comunicado de Xeira:

Hoxe, varixs estudantes (militantes de Xeira e de diferentes organizacións estudantís revolucionarias) foron detidxs nos seus fogares en Compostela. O aumento da represión do Estado contra a mocidade,o estudantado e toda a poboación consciente ten unha finalidade clara:

Camuflar con desinformación e mentiras a situación de emerxencia política, intentando inocular na poboación medo con organizacións ficticias e criminalizando a xusta loita dos desposuidos, tentando enganar cos seus medios de (des)información ao pobo e buscando, como obxectivo final, xustificar a verdadeira violencia que sufrimos día a día, a que xera un medo real na poboación,a violencia estatal.

Descoñecemos dende o inicio das detencións o porque destas, asi como a situación actual dxs nosxs compañeirxs.

Mais fronte á imposición do medo, nós non recuamos. O pobo non recúa.

Xs compañeirxs que hoxe acudimos á concentración e as mostras de solidariedade que van chegandodende todos os recunchos constitúen unha mostra indiscutible de que as súas mentiras cada vez son menos cribles e de que, pouco a pouco,este Estado estase quedando sen portas para o noso mar.  

A convicción de ter do noso lado a razón, a dignidade, a solidariedade e a xustiza, fainos proclamar ante cada pequena derrota:

“Sorride, porque imos gañar.”

Liberdade para xs detidxs! Viva a loita do estudantado! Viva a loita da clase obreira e do pobo concienciado!

 


Comunicado de CEL

 

STOP REPRESIÓN!

Dende o Colectivo Estudantil Libertario (CEL) denunciamos a represión policial feita este pasado 7 de abril as estudantes compostelás detidas nunha redada policial.

Os feitos acontecidos nas protestas do cerco do 11 de marzo en Compostela, serviron á policía para xustificar a detención e represión da protesta social, atacando ás estudantes que nese momento decidiron solidarizarse coas mariñeiras na súa causa. A manifestación convocada por estes, tornouse primeiramente violenta, producíndose diversos disturbios, entre eles barricadas nas rúas.

As acusacións que dende a policía publican os medios de comunicación son falsas, en tanto que estas imputacións se basean en: "desordes públicos, atentado a axentes da autoridade, lesións e danos". As estudantes non causaron os disturbios, no peor dos casos continuaron participando na manifestación, xunto cas mariñeiras, que foron as e os que combateron na manifestación. É curioso pensar que a policía desvincule ao sector naval da súa propia manifestación e acuse a grupos de "pertenza ao anarquismo e independentismo radical violento", unha actitude que só podemos fundamentar nunha vontade de reprimir e condenar a protesta social no eido estudantil compostelán que nos últimos meses se tornou combativa, rachando cos antigos e ineficaces modelos de loita. Un toque de atención co claro obxectivo de intimidar ao estudantado disposto a afrontar a grave situación de crise social que estamos a vivir.

As detidas, incomunicadas, retidas durante máis de 24 horas, a mercé da policía, están sufrindo as consecuencias do cinismo democrático que vivimos todos os días. Unha democracia que persegue e criminaliza, que marxina e condena, non está lexitimada para xulgar como elementos alleos e perversos as e ás súas propias fillas.

É por isto que dende o CEL rexeitamos de plano a violencia estrutural que viven todos os días as clases populares, a criminalización dos que defenden os dereitos de estas e loitan por un mundo máis xusto. Solidarizamonos coa dor e o sufrimento das familias e pedimos a posta da liberdade sen cargos das detidas.

 


Incorporamos a seguir o vídeo realizado polo coletivo Galiza Contrainfo durante a manifestaçom solidária com as 6 pessoas detidas, no dia 8 de abril de 2014 em Compostela, entre a praça do Toural e a esquadra policial.

 


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