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020912 policiaediaGaliza - Diário Liberdade - A açom, num supermercado da transnacional Dia, foi completamente pacífica e levantárom expectaçom no bairro e no local comercial.


Um supermercado da transnacional francesa da distribuiçom Dia foi tomado ontem por vários e várias jovens na cidade galega de Ourense, com a intençom de expropriarem de dous carrinhos cheios de alimentos sob a palavra de ordem “Nom temos medo, temos fame”.

Por volta das 11:00 h. da manhá de ontem, os ativistas enchiam os carrinhos e chegados ao ponto de pagamento negárom-se a abonar o importe. Duas pessoas entrárom no local enquatro seis esperavam fora e repartiam panfletos intitulados “Nom temos medo, temos fame”.

As e os empregados do Dia, fieis aos seus contratos provavelmente precários e temporários, nom duvidárom em ir além das suas obrigas e perseguir os e as ativistas. Nom declarárom se continuarám prestando esse trabalho ao Dia após um mais que seguro futuro despedimento -trabalho que, nessas circunstáncias, desenvolveriam de forma voluntária, é claro.

Seja como for, como resultado da perseguiçom os jovens tivérom que abandonar dous carrinhos na rua (mais um que já foi retido na porta do supermercado polo obediente funcionariado do Dia) e acabárom por nom poder levar nengum produto.

"A legitimidade do povo como Lei"

No panfleto explicativo da motivaçom de "apanhar a comida sem pagar" assegura-se que este tipo de açons vam encaminhadas a "mudar o sistema de valores" e "assinalar os culpáveis", agindo com a "justiça social como máxima e a legitimidade del povo como lei".

Apesar de que o texto nom está assinado a polícia espanhola rapidamente atribuiu a açom a grupos independentistas, assegurando que tentarám identificar os e as culpáveis. Poderám contar com o recurso bibliográfico dos seus arquivos políticos para esse fim.

Açom do SAT em Andaluzia

A tentativa de reapropriaçom de alimentos ontem na cidade galega acontece poucas semanas depois de que 200 ativistas do Sindicato Andaluz de Trabalhadores (SAT) fixéssem uma açom análogo naquele país.

O SAT atraiu a atençom e a solidariedade internacionais, mas também a perseguiçom da implacável repressom espanhola, que administra um Estado que no presente mantém ocupadas várias naçons –os casos mais conhecidos som o da Galiza, o dos Países Cataláns e o do País Basco- e cuja economia afunde a um ritmo inacreditável, com umha a cada quatro pessoas sem em disposiçom de trabalhar sem emprego.

Foto:  Iñaki Osorio - Umha empregada do Dia recolhe um dos carros objeto da expropriaçom perante o olhar dos corpos repressivos espanhóis, encarregues por velar pola ordem (do poder).


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