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Brasil - -

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Na terceira semana de luta contra o aumento nas tarifas do transporte público, a repressão e criminalização ao movimento se intensificam, mas apesar das dificuldades, milhares de pessoas continuam resistindo.




Passa Palavra Vencendo o cansaço e contrariando o pessimismo de alguns, e os planos da Polícia Militar e do poder estatal da cidade, que pretende vencer o movimento impondo o medo e a violência, um intenso calendário de mobilização foi executado na terceira semana de luta contra o aumento nas tarifas do transporte público, culminando em mais um grande ato no centro de Florianópolis na quinta-feira, 27 de maio.

Após uma pequena trégua da PM nas manifestações ocorridas na segunda-feira, 24 de maio, que agiu da forma como sempre deveria agir, apenas acompanhando os manifestantes, nos demais dias da semana a postura de repressão e criminalização dos protestos voltou a ser usada pela polícia.

Na terça-feira, 25/05, 3 manifestantes foram arbitrariamente presos no ato durante a tarde no centro, inclusive com a participação de policiais à paisana. Na quarta-feira (26/05), a bicicletada que partiu da UFSC rumo à Câmara Municipal, onde foi organizada uma mostra de vídeo - que não à toa teve como tema a história de violência e abuso de poder da PM de Santa Catarina -, foi brutalmente atacada por policiais, que atropelaram um ciclista e distribuíram choques utilizando seus tasers [armas de choque].

A quinta-feira, 27 de maio, foi marcada pela legalização da perseguição política e judicial ao movimento, com a divulgação de uma Recomendação do promotor Alexandre Herculano Abreu, do Ministério Público de Santa Catarina, dirigida ao Comandante Geral da Polícia Militar do estado, que expressamente defendia a utilização do efetivo da polícia e todos os "mecanismos legais possíveis" para impedir manifestações nas principais vias da cidade e terminais; mas o referido promotor não parou por aí, recomendando também à PM que caso as manifestações venham a ocorrer, efetue-se a identificação dos manifestantes e que o relatório seja encaminhado ao Ministério Público, "para tomada das medidas cabíveis na esfera judicial". Caminhamos para a tentativa de instalação de um verdadeiro estado de sítio, com a conivência e iniciativa do próprio poder judiciário... (Veja aqui a íntegra do documento).

A resposta veio em forma de revolta, nas ruas da cidade. Apesar do imenso efetivo policial, o ato ocorreu com muita coragem e criatividade, ousando inclusive dividir a manifestação em duas na tentativa de furar o bloqueio da polícia. O que se viu nas ruas de Florianópolis foi uma batalha, em que a brutalidade da PM foi mais uma vez demonstrada. O resultado: dezenas de feridos e 9 detidos, arbitrariamente, como não podia deixar de ser.

Mas a resistência continua, entrando já em sua quarta semana. Acompanhe a agenda das próximas mobilizações aqui.

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