Para a Fenprof, esta Greve Nacional da Administração Pública será ainda a oportunidade de "os Professores, Educadores e Investigadores manifestarem o seu desagrado e repúdio pela perda de referências éticas e morais por parte de muitos governantes," cuja ação política tem sido centrada no corte de direitos sociais e profissionais e na imposição de enormes sacrifícios a quem vive do seu trabalho, segundo explica o sindicato do setor da Educação.
A Fenprof pretende denunciar, na greve desta sexta-feira, os seguintes pontos:
• Municipalização da Educação
• Mobilidade especial
• PACC
• Desemprego a atingir níveis elevadíssimos
• Injustiças nos concursos
• Horários de trabalho incompatíveis com o exercício da profissão docente
• Mobilidade geográfica forçada
• Congelamento das carreiras desde 2011
• Cortes salariais e das pensões, recentemente considerados, pela Amnistia Internacional,
como atentado aos direitos humanos
• Atraso de meses no pagamento de salários a milhares de professores
• Aumento da idade para a aposentação e degradação do valor das pensões
• Sucessivos cortes de financiamento público à Educação (mais de 3.000 Milhões em 4 anos)
• Eliminação de disciplinas e outras alterações curriculares de sentido economicista
• Aumento do número de alunos por turma
• Desrespeito pelos limites estabelecidos para turmas que integram alunos com NEE e negação
de princípios fundamentais da educação inclusiva
• Ameaça de privatização do ensino e aplicação do cheque-ensino
• Subfinanciamento do Ensino Superior e intenção anunciada de baixar nível médio da formação
• Gravíssimo atentado à Ciência, asfixiando financeiramente as unidades de investigação