Um estudo divulgado pelo Eurostat às vésperas do Dia Internacional da Mulher revela que o fosso salarial entre géneros ficou em 16,4% na União Europeia sendo, de um lado, inferior a 5% na Eslovénia e, do outro, superior a 20% na Estónia, Áustria, República Checa e Alemanha. A diferença em Portugal é de 13,0%, abaixo da média da UE, mas foi aqui que a diferença salarial entre homens e mulheres mais aumentou entre 2008 e 2013 – passou de 9,2% para 13,0%. Os outros países onde esta diferença mais aumentou foram a Espanha (3,2%), a Letónia (2,6%) e a Itália (2,4%).
Assinale-se que na maioria dos países da União Europeia, neste espaço de tempo, o fosso salarial entre homens e mulheres diminuiu.
O mesmo estudo analisa a diferença entre homens e mulheres em termos de emprego, e entre os empregados, a percentagem de part-time.
Assim, em toda a União Europeia, o índice de emprego das mulheres foi de 62,6% em 2013, sendo que cerca de um terço trabalhava em part-time. Entre os homens foi de 74,2%, marcando um fosso de 11,6 pontos percentuais. Apenas 8,2% dos homens trabalhavam em part-time.