Apesar destes dados e de se perspectivar uma situação ainda pior para 2014 e 2015, o governo aprovou um orçamento de Estado para 2015 que implica o corte de 100 milhões de euros em prestações sociais para os mais pobres.
Ontem Mota Soares foi ao parlamento justificar o injustificável e, como sempre, escolheu a mentira dizendo: "Temos um Estado social mais forte no combate à pobreza."
Os dados do INE confirmam que andámos para trás uma década no combate à pobreza e que temos de voltar a 2004 para encontrar valores tão maus de pobreza em Portugal. Mas o ministro não justificou o corte de milhões de euros nos abonos de família e subsídios de desemprego, mas insistiu que o que fez foi "proteger de dificuldades aqueles que à crise estavam mais expostos".
Em 2013 todos os índices de pobreza e desigualdade pioraram, mas o governo continua a querer mais austeridade.