Em alguns estados eleitores vão decidir sobre a legalização da maconha (Califórnia inclusive) e, curiosamente, no estado do Oklahoma vão aprovar ou não emenda constitucional que reconhece o inglês como o idioma oficial e único. É que lá o inglês se soma às línguas nativas (dos índios) e, se aprovada a emenda, a administração estadual poderá usar apenas a língua da rainha.
O mega empresário George Soros doou um milhão de dólares à campanha da legalização da maconha no estado da Califórnia. Soros foi um dos controladores do governo de Fernando Henrique Cardoso no Brasil e chegou, num momento de crise, a indicar o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, à época um dos principais diretores de seu grupo.
O jornal The New York Times afirma, com base em pesquisas, que Obama deve perder a maioria na Câmara dos Representantes e possivelmente manterá uma exígua maioria no Senado, mas não exclui a possibilidade dos republicados assumirem o controle da chamada Câmara Alta.
Qualquer que seja o cenário, inclusive uma improvável vitória de Obama para a Câmara dos Representantes, o presidente sai derrotado e com chances diminuídas de vir a ser reeleito em 2012.
Os últimos acontecimentos, ameaças da Al Qaeda (será?) favorecem o presidente, não se sabe se serão suficientes para reverter as tendências.
Nos dois últimos anos de governo que lhe restam o primeiro presidente negro dos EUA terá que reproduzir o milagre que levou-o a derrotar Hillary Clinton nas prévias do Partido Democrata em 2008 e a eleger-se derrotando o senador John McCain, indicado de Bush e um dos principais líderes da extrema-direita no país.
McCain coordenou abertamente o golpe contra o presidente de Honduras, Manuel Zelaya, em julho de 2009.
O fracasso de Obama, pelo menos até agora, pode ser sintetizado numa frase dita há cerca de três meses, depois de exaustiva análise de sua equipe em torno dos processos de terceirização de serviços estratégicos do governo dos EUA.
Bush privatizou, através desse instrumento, setores essenciais da inteligência, das forças armadas (recrutamento, treinamento e operações logísticas em frentes de combate no Afeganistão e Iraque, na Colômbia) e permitiu um avanço de tal ordem nas instituições governamentais que as indústrias de petróleo e armas, combinadas com inteligência e militares acabaram por transformar o país num conglomerado.
Campos de concentração e prisões secretas marcam esse período, que na verdade é uma era.
Obama, em declaração pública, admitiu que não conseguiria reverter além de sete por cento dos contratos assinados por Bush, o que, na prática, mantém o presidente dos EUA como uma espécie de rainha da Inglaterra, reina, mas não governa.
Não há um único referendo sobre a presença militar dos EUA no Afeganistão, seu alto custo, sobre o fracasso no Iraque (a despeito do controle do petróleo), mas sobre questões irrelevantes diante do tamanho da crise enfrentada pelo país.
Os eleitores do estado de Rhode Island, por exemplo, vão decidir sobre a mudança do nome. O atual é State of Rhode Island and Providence Plantations e os legisladores querem que o povo aprove apenas State of Rhode Island.
Não são poucas as vezes que se percebe a verdadeira intenção de alguém numa palavra, numa frase, mesmo que jogada dentro de texto ou discurso imenso.
A definição mais precisa e correta dos EUA nos tempos atuais veio do ex-inspetor da Agência de Energia Atômica da ONU, Hans Blinx e veio de forma direta, contundente. Encarregado de chefiar a missão que inspecionava a existência ou não de armas químicas e biológicas no Iraque, em 2003, Blinx e sua equipe concluíram pela inexistência desse tipo de armamento, ou de fábricas voltadas para a sua produção.
Sugeriu, num relatório ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que um tempo maior fosse dado a Agência e aos inspetores e a sua proposta solenemente ignorada por George Bush, então presidente dos EUA.
A invasão e ocupação do Iraque foi um ato unilateral do governo dos EUA à revelia do Conselho de Segurança da ONU.
Em entrevista recente à BBC, o ex-inspetor foi mais enfático ainda. "Eles, os norte-americanos, ignoraram os relatórios confiando em seu formidável arsenal militar e na disposição de invadir qualquer que fosse o resultado das inspeções".
A frase teve tal repercussão que o ex-primeiro-ministro Tony Blair veio a público se justificar, já que foi um dos mais intransigentes aliados dos EUA.
É a síntese da nova realidade dos Estados Unidos.
Um conglomerado de empresas e um poder militar capaz de destruir o mundo mais de em vezes, mesmo que mergulhado em uma crise econômica e social de grandes proporções.
O significado disso? De um modo geral, as feras quando acuadas atacam e o fazem com ferocidade maior que o normal.
Os que controlam o poder nos EUA de hoje são hienas, chacais. E atuam como tal.
Obama é só um intervalo, um acidente de percurso nesse processo de ressurreição do fascismo com todos os seus ingredientes de terrorismo.
É essa e escolha que os norte-americanos farão. Ou recobram o sentido de nação, ou aprofundam esse viés terrorista que preside o país desde que Ronald Reagan venceu Jimmy Carter.
Vem sendo construída pacientemente, mas de forma fria de deliberada.
Europa, América Latina, Ásia e África são meros objetivos desse estúpido arsenal, e esse estúpido arsenal quer apenas hastear a suástica travestida de hambúrguer recheado de mostarda e ketchup em estrelas que se "histerizam" em fantásticas enterradas de imensos jogadores de basquete.
Neste momento é a liberdade enfrentando o poder do grande irmão. Nem Orwell e nem Huxley estavam errados em suas "profecias".
Na prática foram apenas observações e análises, com um pouco de futurologia, mas em bases sólidas comuns aos que enxergam o futuro. Entendem a História.
Como disse, qualquer que seja o resultado das eleições nos EUA, o mundo se vê diante de uma nova ameaça terrorista. O conglomerado EUA-Israel Terrorismo S/A.