No relato do jornalista Rodrigo Vianna, Tevê Record, nas imediações do local escolhido por José “FHC” Serra fica o sindicato dos mata mosquitos. Foram demitidos pelo tucano quando esse era ministro da Saúde e resolveu cortar gastos. Quer dizer, cortar gastos com a saúde e aumentar gastos com sua campanha.
Resolveram, os mata mosquitos, protestar com cartazes contra José “FHC” Serra. A segurança do candidato arrancou os cartazes das mãos dos manifestantes, agrediu a esses manifestantes e, lógico, um conflito se generalizou.
O candidato, a pretexto de ter sido atingido por um rolo de adesivo, foi a um hospital, fez uma tomografia imediatamente e recebeu a recomendação de repouso, farsa largamente explorada em seu programa eleitoral. Bem ao estilo pantomima.
Só que, aí o detalhe, os demais feridos ou machucados no choque não tiveram a mesma presteza no atendimento médico. Pelo contrário. Segundo mostra Rodrigo Viana na Record, a turma que protestava contra José “FHC” Serra teve que esperar, e muito, para receber socorros médicos.
Dois trens, digamos assim, nessa história. É a segunda manifestação visível de truculência da segurança do candidato. Não admite ser criticado, não admite protestos pacíficos contra ele. E, o reflexo do desespero diante dos números das últimas pesquisas eleitorais. E falo de truculências visíveis, existem, outras nem tanto.
Bom, vai daí que, tendo que fabricar agenda, resolveu ficar oficialmente de repouso, enquanto analisavam como melhor explorar o fato para alcançar a piedade do eleitorado.
Coitadinho! Dodói, galo na cabeça. Mas, galo invisível.
Ele disse que ficou tonto, sentiu náuseas. Vai ser difícil arranjar emprego de ator depois da campanha, não leva o menor jeito. É histriônico tentando ser dramático.
Como diria Sérgio Porto, “vida que segue”, o tal dossiê que teria sido feito pela campanha de Dilma contra José “FHC” Serra pelo jornalista Amaury Ribeiro Júnior, na verdade, foi encomendado por Aécio Neves.
É que José “FHC” Serra, quando disputava a indicação presidencial com o mineiro pelo tucanato, insinuou via o jornalista Juca Kfouri, que Aécio tinha dado um vexame num evento no Rio (ver “Covardia de Aécio Neves”), estapeou a namorada e estaria drogado.
Aécio tirou o time de campo, claro, sabia o massacre que iria sofrer, foi para a Europa, recusou o convite para ser vice de José “FHC” Serra e disse, publicamente, que seu primeiro compromisso era com Minas.
Nasceu ali o DILMASIA, mistura de Anastasia com Dilma.
A propaganda de Aécio e de Itamar para o Senado e de Anastasia para o governo escondia o nome de José “FHC” Serra.
No segundo turno, agora, como falta vergonha a todos eles, José “FHC” Serra, Itamar, Anastasia e Aécio, engoliram e digeriram sapos, ofensas, mimos nada agradáveis e sobem juntos no mesmo palanque.
Ou como diz FHC, “Aécio é neto de Tancredo. Não é Tancredo”.
Uma espécie de punhalada nas costas do povo mineiro, coisa típica de políticos sem escrúpulos e voltados apenas para o poder, a ambição do poder, arrebente-se o Brasil, arrebentem-se os brasileiros.
Coitado do José “FHC” Serra está dodói. Mas não é do rolo de adesivo não, é de tristeza com as pesquisas.
Já o Aécio e sua turma, Itamar e Anastasia, aí num sei, sou do tempo que em Minas os políticos comprovavam sua honradez com fio de bigode.
Não tinha aquele negócio de criticar aqui e abraçar ali.
Esse negócio de entre tapas e beijos é coisa de tucano.
O que tem no tal dossiê sobre José “FHC” Serra, os negócios de sua filha com Daniel Dantas não está no gibi.
O abraço de José “FHC” Serra e Aécio é mais ou menos "eu te odeio" e de outro lado "vou acabar com você".
Mas passeiam de mãos dadas.
Isso é o quê?