Do coração deste império que mata, deste império que oprime
Do coração deste capitalismo malévolo e que dá no saco
Dedico algumas letras de amor, que te envio através do vento, o vento
Que sempre sopra em direção ao Sul, ao sul do rio Bravo, onde está a esperança dos povos que você tanto amou e que tanto te amaram.
Chávez companheiro. Chávez mão amiga, voz de trovão, dignidade imperante.
É claro que sentimos saudades de você, é claro que você faz falta, evidentemente
nos faz falta as suas palavras e o seu amor sincero.
Que viveiro tão fecundo você deixou nas terras aráveis onde estão as pessoas pelas quais você lutou, onde está o humildade olhar do obreiro, as costas corcundas daquele que dá o suor, onde está o sorriso das crianças que foram sempre a melhor estrela. A palavra certeira da mulher valente, onde te veneram as crias crescendo em integridade, com oportunidades, com felicidades. Comandante, amigo, que fertilidade.
Chávez companheiro. Chávez guerreiro sincero. O que te dizer, gigante da libertação, o que te escrever se você é puro amor. Talvez te dizer que nos potreiros sempre existe um poema que quer te louvar, te falar sobre a planície e as cores do céu. Dizer que o seu canto alegre é a melhor beberagem, que a sua voz sincera é o timoneiro, que o seu povo continua sendo fiel a você. Que você não se enganou ao lutar por ele.
Chávez, a sua fidelidade é a nossa inerência para continuarmos. É o nosso guia, o nosso bem-estar, aqui estamos os seus filhos desde os subúrbios, com a mão empunhada e, no coração, o sangue quente fervendo de amor. Defendendo a pátria sempre do impostor, do mesquinho e do traidor. Com a cabeça levantada, vamos continuar porque, com o seu exemplo, você nos fez vibrar, essa fortaleza que só você nos dá, quando vem o frio, você nos abriga.
Aqui, desde o coração deste império traidor, eu te escrevo estas letras de amor. Se pudesse ver as milhares de pessoas que morrem neste capitalismo feroz para delinqüir. Se eu te contasse sobre tanta felicidade que vejo nas ruas desta grande cidade. Não é nenhuma pechincha a continuação deste império podre que vai de invasão em invasão, graças aos traidores que, com alegria, se oferecem a colaborar.
Depois da tormenta sempre vem a bonança, venderam a sua pátria para o que chamam patrão por alguns dólares, que decepção! Você é um caso aparte, único em dignidade, em feroz combate e em integridade.
No Sul que você tanto ama está a resistência a tanta invasão, a tanta falta de vergonha, a tanto traidor. Chávez, companheiro luz de candeia, aqui está o seu povo lutando por você, quem nos deu o seu exemplo como melhor lição, é preciso colocar no peito “jamais baixar a cabeça”.
Chávez, camarada. Chávez, você é o amor de todos os que sonhamos com a emancipação da nossa Pátria Grande, da nossa grande nação, das cordilheiras, das mocidades, dos rios louçãos que infestam o traidor. Você nunca se foi, você é luz de candeia.
Que estas letras viagem sempre em liberdade, entre os cumes nesta grande cidade, cheguem ao seu Sul amado e se aproximem a ti e te digam devagarzinho desde esta invisibilidade dos sem documentos nesta grande cidade: obrigada, comandante, pela sua fertilidade, nós, os do subúrbio, estamos por todos os lados somos o socialismo que você tanto ama, somos a semente que um dia você semeou na aridez de uma Pátria Grande que começa a florescer. Não existem fronteiras para tanto amor, você é o sangue vermelho de um só coração.
Viva o socialismo! Viva a dignidade! Viva a luta pela liberdade! Viva a nossa pátria Venezuela, viva a nossa Pátria Grande! Viva a América dos povos originários! Viva a América dos libertários! Viva o nosso Comandante Hugo Chávez!
No aniversário de um dos homens mais íntegros que pariu a Pátria Grande.
Áudio: http://radioteca.net/audio/chavez-resplandor-de-candilon/.