Nada mas longe da realidade, pois ainda se recolhiam cascalhos do Muro de Berlim, quando os senhores da guerra com gabinete em Washington invadiram o Panamá deixando um rasto de sangue e montes de cadáveres entre os bairros mas populares e iniciaram a conquista de Oriente, encentando a primeira guerra do Golfo, guerra que ainda em diferentes fases prossegue com diferentes agressões à Palestina, Líbano, Afeganistão etc.
Os imperialistas, enquanto falavam para nós de paz por seus meios de desinformação, preparavam guerras e agressões aos diferentes povos do mundo. O que se supunha um longo período de paz, se converteu numa das fases mais agressivas e violentas do império.
Mas é que essa é a natureza do capitalismo e a burguesia. Precisa da guerra e a violência para impor suas condições e continuar com o espólio de povos e seres humanos. A guerra é consubstancial ao capitalismo.
A URSS e o bloco socialista foram um muro de contenção em frente à barbarie capitalista e com todos os defeitos que pudesse ter (E não eram poucos, porque seu derrube se deveu mais a carência próprias que a circunstâncias externas) hoje em dia, em frente a este estado agressivo do imperialismo, era óptimo contarmos com uma URSS que se enfrentasse.
O imperialismo faz preparativos de guerra e para isso, ainda que seja doloroso e quiséssemos evitá-lo, temos que preparar-nos psicologicamente @s revolucionári@s do mundo inteiro, porque vêm contra nós, em todas as frentes numa aposta global de dar cabo de todas as resistências, que ainda lhes façam frente.
Também não é por acaso, que uma frota de barcos imperialistas se tenha aproximado do Irã e os rumores de guerra, se escutem desde faz meses.
Nem que Israel, fiel aliado de USA, planifique a revanche no Líbano e que atue à vontade no tema palestino, assassinando inclusive cooperantes internacionais ante o silêncio cúmplice da chamada comunidade internacional.
Já faz mais de uma ano, que o império tolerou um golpe de estado em Honduras, e ninguém disse nada, apesar do conhecimento de multidão de crimes de estado no país centro-americano, deixa-se fazer da mesma maneira que com Israel. Isso sim, escandalizam-se com que uma camarilha de agentes do imperialismo estejam, onde lhes corresponde, isto é no cárcere em Cuba e se apressam a libertar estes chamados "dissidentes" que não são outra coisa que peões vulgares dos planos assassinos dos americanos.
Costa Rica foi convertida numa enorme base norte-americana, pese a que nesse país nem existe guerrilha nem outras álibis de que habitualmente fala o império. Está claro que EUA está utilizando o solo de Costa Rica como base de treinamento e posicionamento de suas tropas ante uma possível situação de guerra.
O ultimo capitulo é a agressiva atitude do Estado de Colômbia, o Israel da zona, que é um autêntico perigo para a paz e abertamente ameaça a revolução bolivariana da Venezuela, com o pretexto de que vivem ali guerrilheiros das FARC e o ELN
Tanto faz se estão ou não, porque o que tencinonam é derrocar a Venezuela e depois dela, outras experiências populares no cone sul.
E enquanto o imperialismo faz planos de guerra... O que estamos fazendo @s revolucionári@s?
Hugo Chávez pede às FARC e ao ELN o fim da luta armada, como se com isso se difuminasse a possibilidade de serem atacados pela Colômbia-EUA. Tremenda ingenuidade a do comandante.
Dezenas de partidos e grupos em todo o mundo continuam com o seu entretido jogo de insultar outros porque eu sou mas vermelho que do tu, ou tu és mas revisionista do que eu.
Outros diretamente se integram no sistema e dessa maneira safam-se, por se talvez pudessem ver-se salpicados e já estão condenando todo o que o sistema lhes pede para condenarem.
Quem está para valer na luta pelo socialismo e a revolução, o que estão fazendo são preparativos de resposta a estes planos. E é que não há outro caminho. É imprescindível e desde já, conscientizar-se de que um ataque ao Irã ou à Coréia, ou à Venezuela deve ser assumido como um ataque a nossa própria casa. Quer gostemos ou não de suas formas de governo, não é tempo disso, e sim de se enfrentar o imperialismo e se aprontar na solidariedade e o internacionalismo.
Os tempos que nos vêm, já nos advertiu Fidel, podem ser tempo duros, quiçá de guerra, e a isso se lhe deve fazer frente, desde a vontade de luta e a animosidad de defender a soberania dos povos e suas revoluções.
O imperialismo não fará distinções entre uns e outros, quando bombardearem as nossas cidades ou as de nossos irmãos, as bombas assassinarão da mesma forma estalinistas, maoístas trotskistas, islamistas, bolivarianos...
Não é tempo de brigas, é tempo de luta de classes e de luta anti-imperialista