Os setores estratégicos da economia brasileira estão em mãos de grupos estrangeiros e os leilões de petróleo completam esse processo de entrega. O Brasil tem um acordo militar com os EUA que vai forçar o País a comprar aviões da Boeing a despeito da preferência dos pilotos que testaram os vários modelos participantes da licitação anterior e da que vai ser feita agora, pelos aviões SU da Rússia, que inclusive se comprometeu a transferir tecnologia.
A EMBRAER hoje é uma empresa na qual o Brasil não decide coisa alguma e Israel já tem parte de suas ações.
O tratado de livre comércio assinado por Lula com o governo de Tel Aviv foi sem tirar nem por crime de lesa pátria. Dominam a indústria bélica brasileira em sua quase totalidade e já anunciam cursos de hebreu, no processo de ocupação, seja através das redes sociais ou outros meios de comunicação, com um relógio com inscrição religiosa de brinde.
O que poderia ser, o discurso de Dilma, a retomada do processo de desenvolvimento do Pais com geração de tecnologias em setores essenciais (somos capazes), da percepção que não vamos construir e consolidar nossa soberania sem a reforma agrária (o latifúndio é controlado pela MONSANTO e outras), a demarcação das terras indígenas e sua proteção, a taxação das grandes fortunas, uma nova ordem politica, econômica capaz de gerar a ordem social justa e isso só é possível através de uma assembleia constituinte popular, acaba sendo um grito no vazio, um protesto contra a espionagem de milhões de brasileiros, inclusive dela, que, aliás, permanece, pois existem programas que franqueiam informações aos serviços de inteligência dos EUA desde o governo FHC.
Não importa que os passos sejam difíceis, mas quando Dilma falou das vozes das ruas, o que as ruas esperam é decisão e não as práticas políticas vigentes, as alianças espúrias com partidos falsificados, verdadeiros departamentos de bancos, latifúndio, empresas e grupos religiosos que a cada vez ameaçam mais o Brasil.
O que é o Judiciário hoje? O Poder Legislativo? Duas instituições desmoralizadas.
Não haverá avanços efetivos em mudanças estruturais indispensáveis, dentro do próprio modelo, se não for sentida a necessidade de confronto com as elites, cada vez mais poderosas, num País onde um Tribunal Eleitoral (adereço desnecessário) vai registrando partidos e mais partidos debaixo de pressões e chantagens meramente eleitoreiras.
O discurso da presidente ou é seguido de ações concretas nessas direções, de salvaguarda do pré-sal e retomada do monopólio do petróleo (extinto no governo FHC) ou não vamos escapar do avanço dos EUA e agora Israel, nos transformando na maior filial da organização terrorista que hoje controla grande parte do mundo. ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A. Terrorismo político, econômico e militar.
Somos um País que não temos um carro nacional. Todos são de montadoras estrangeiras, recheadas de vantagens fiscais e tributárias, fabricam carros diferenciados em qualidade para exportação e vendem aqui o rebotalho a preços altíssimos.
Um veículo de uma determinada marca fabricado aqui é vendido a 10, por exemplo e a 5 no exterior com mais itens de segurança. Vale dizer que os benefícios que as empresas gozam aqui se voltam para outros países e o brasileiro paga a conta.
A compreensão que há um movimento claro para desestabilizar o governo e propiciar a volta das forças neoliberais ao poder é fundamental e deve ser a consequência do discurso de Dilma na ONU, do contrário jamais seremos um país soberano, exceto na retórica presidencial.
Ações efetivas. Cedo ou tarde as ruas tornarão a falar.
O marco para a mídia, hoje controlada por cerca de seis famílias e braços políticos, a serviço da domesticação do brasileiro. É de extrema importância para a democratização das comunicações e acesso a informações reais e não aquelas vendidas sob o patrocínio de bancos, latifundiários e grandes empresas.
Por enquanto nem somos soberanos e tampouco o governo parece de fato preocupado com isso, para além do discurso de Dilma.