E bastou um cochicho no ouvido e um olhar face to face para que Dilma, através de Gilberto de Carvalho, anunciasse que vai manter a viagem aos EUA. São negócios, só negócios. A espionagem, que OBAHITLER chama de "monitoramento para melhor entender o mundo" vai continuar e agora com a chancela do governo brasileiro e a ilusão que informações nos serão passadas.
As essenciais não. Os milhões de brasileiros espionados ficarão à deriva sem saber o motivo.
O nome disso é submissão.
Desde o governo FHC se fala em equipar a FAB – FORÇA AEREA BRASILEIRA – à altura das necessidades de defesa do País. Os pilotos brasileiros que testaram os vários modelos oferecidos preferiram os SU, de fabricação russa. Vamos comprar os BOEING a despeito de toda a simulação de concorrência, pois bastou o cochicho, o olhar e talvez ate uma piscadela.
Dilma, definitivamente, por pior que sejam as outras alternativas, e são, é o que se chama em Minas de "barrigada perdida". Não tem política externa e a soberania nacional se esvai de uma forma vergonhosa. A velha e surrada frase de Nixon de "para onde se inclinar o Brasil se inclinará a América Latina, poderá ser ter substituída a expressão "se inclinará", por "se submeterá".
Não há, até agora, uma posição clara sobre a situação da Síria. Temos uma das maiores, senão a maior colônia síria do mundo em nosso País. Já na quinta ou sexta geração. E continuamos omissos na expectativa de uma decisão da ONU, uma espécie de brinco que enfeita o planeta na ilusão da paz. Norte-americanos ignoram a ONU todas as vezes que seus interesses de "monitorar o mundo" falam mais alto.
Os leilões de campos petrolíferos continuam e o campo de Libra, o mais promissor deles, deve ir para as mãos de empresas dos Estados Unidos. A riqueza que Lula falou que resultaria em solução para os problemas da saúde e da educação, vai para os grandes leões do petróleo. A lei de royalties é a lei da esmola que vai sobrar. Os tais 50%.
Se olharmos o Brasil de hoje aos poucos a Amazônia vai se internacionalizando como queria e previu Al Gore ("O Brasil tem que ter consciência que tem que repartir a Amazônia com o resto do mundo) e o tratado de livre comércio com Israel, abriu as portas para um cerco semelhante ao que se tenta fazer em relação a Rússia, tornando-nos impotentes num breve futuro – já o somos em boa parte – de forma plena e absoluta.
Brasil? Não. GRANDE COLÔMBIA.
Há um despertar um tanto confuso da opinião pública para a realidade que vivemos. Os engodos vendidos pela mídia sonegadora e mentirosa. Os bilhões devidos pelos bancos em impostos, inclusive o que financia Santa Marina do Itaú Natura da Silva. Uma acelerada desmoralização do poder Judiciário na farsa do "mensalão" montada por interesses dos corruptos e transformada em caça a bruxas na personalidade (personalidade?) temperamental (é estudado) de um ministro que corrompe para comprar um apartamento em Miami e nenhuma mudança estrutural, por mais que propaganda oficial fale ou tente mostrar.
Kátia Abreu, líder dos ruralistas (latifundiários) não quer que sejam registrados os nascimentos de índio para que pistoleiros possam mata-los à vontade e ao seu talante em função dos interesses d agronegócio, a praga introduzida por Lula, nas armadilhas deixadas por FHC.
Não temos mais necessidade de um Lincoln Gordon. Temos FHC.
Nem de um Vernon Walthers, embora exista um Wesley Clark para gritar sentido, ordinário, marche.
Esse acordar confuso, reprimido no sadismo das polícias militares ("joguei porque eu quis" capitão PM ao justificar em Brasília, teoricamente governo do PT, ter jogado spray de pimenta num manifestante pacifico na busca do conflito) há que trazer organização e consciência que ou retomamos o Brasil em nossas mãos, ou vamos apenas ser zumbis de um processo político em que os poderes se corrompem, se submetem, no grande clube de amigo e inimigos cordiais.
Somos o próximo Oriente Médio se não reagirmos e é preciso que essa reação seja organizada e dirigida com bandeiras de sobrevivência de um gigante posto a adormecer. Anestesiado.
Só faltou a Dilma inverter a ordem natural do protocolo e beijar as mãos de OBAHITLER.