Desde a minha condiçom de militante da esquerda patriótica galega, incardinando-me em posicionamentos internacionalistas e de esquerda, só encontro umha maneira coerente de alinhar-me nesta nova agressom imperialista que se prepara; a que EUA e os países da NATO perpetrarám contra a naçom soberana da Síria e o seu povo.
Esse alinhamento apenas pode ser em contra dos agressores e a favor de quem se puger enfrente deles para defender a soberania e a dignidade do povo sírio. O absurdo de pretender-nos apresentar bombardeamentos contra zonas povoadas como um ato para libertar ao povo do seu pretenso tirano, nom pode ficar sem responder. Porque é um insulto e umha obscenidade apresentar autênticas matanças de populaçom civil como atos de libertaçom. Acrescente-se a isto a certeza de que a instauraçom da democracia na Síria nom é um objetivo real para os agressores, e sim elevar ao poder um governo submisso aos interesses imperialistas.
Por dignidade temos que manifestar-nos contra a agressom a este povo árabe, como o figemos no seu dia contra a agressom israelí ao Líbano, como o temos feito pola liberdade de Palestina e o Sahara, como o fazemos polo final do bloqueio a Cuba ou pola soberania da nossa própria naçom: os povos em luita som a pátria da revoluçom.
A Praça da Ferreiria, o Obelisco, a Rua do Príncipe, a Praça de Armas, todas as praças tenhem que encher-se de punhos e gorjas a clamar contra as bombas ianques a derramar sangue sírio. Há que enmudecer as bombas genocidas e desmascarar aos seus cúmplices , aos que nom se pronunciam, aos que relativizam hipocritamente, aos que justificam velada ou descaradamente.
E avonda já de hipocrisia com o mundo árabe. Queremos que os povos árabes sejam "modernos", ocidentalizados, homologáveis com nós, porque pensamos que o nosso patrom é o correto; realmente o único caminho correto é o que estes povos traçarem. Som as nossas ingerências as que causam problemas. É a negaçom dos direitos do povo palestino, a ameaça militar permanente contra o Irám ou o Líbano, o expansionismo e as políticas terroristas de Israel e a Arábia Saudita as que empecem a paz na regiom.
Que deixem os povos conservar a sua dignidade e integridade, as suas instituiçons, a sua territorialidade, a sua soberania em todos os ámbitos de maneira pacífica e resolver os seus conflitos internos de maneira autónoma.