Para resumir o que aconteceu com os "beneficiários" destes produtos financeiros (que fôrom ofertados como investimentos livres de risco) haverá que dizer que singelamente fôrom como mínimo induzidos a comprar um produto pretensamente seguro, mas que na realidade eram investimentos sujeitos a condiçons que os e as compradoras desconheciam. Entre essas condiçons, estám a de que as participaçons só se podiam vender em sucursais de Novacaixagalicia a outr@s clientes desta entidade e que nem as participaçons preferentes caducam nem as subordinadas tenhem caducidade definida. A conseqüência disto é que @s afetad@s à parte de perder boa parte das suas poupanças, nom sabem quando poderám recuperar o dinheiro que ainda tenhem em depósito.
Este calote perpetrado por Novacaixagalicia, hoje reconvertida em Novagalicia Banco, tem as suas manifestaçons análogas noutras entidades bancárias do Estado espanhol e fai parte da fasse de rapina bancária que estamos a sofrer, igual que os resgates com fundos europeus que depois se destinam na sua totalidade em pagar a dívida financeira e igual que o espólio inmobiliário dos despejos. O silêncio e a cumplicidade política e institucional estám a permitir isto tudo. Ao já assinalado, devemos acrescentar que Novagalicia Banco, que é umha entidade bancária em vías de desapariçom ou absorçom, porque desde há muito tempo a sua gestom é ruinosa, tivo um amplo apoio político, institucional e mesmo sindical no seu processo de fusom, sob o argumento de que isto favoreceria os poupadores e investidores galegos, as economias locais, etc. Fraco compromisso com o país demonstrárom aqueles que regiam o destino das duas entidades que no seu dia se fusionárom para dar lugar a Novacaixagalicia (Caixa Galicia e Caixanova) a julgar polo rasto que estám a deixar as seqüelas dessa fusom.
Alguém deve responder para que às vítimas deste engano financeiro lhes seja restituído o seu dinheiro. Ou Novagalicia Banco, ou o Estado espanhol que avalizou o processo de criaçom desta entidade e destinou fundos públicos para garantir a sua continuidade, ou que respondam com o seu património os diretivos que argalhárom a operaçom e os conselheiros que vírom e calárom. E se nom for assim, se a situaçom de desamparo total continua, evidentemente @s afetad@s estám legitimad@s para tomar as medidas de represália pertinentes.
Os banqueiros som hoje os inimigos do povo com maiúsculas e devemos devolver-lhes o seu terror com terror.