Os jornais de hoje dizem que Dilma vai se queixar ao presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS). Ela está preocupada com algumas medidas em debate na Casa. Entre elas, o fim do fator previdenciário, o piso para agentes de saúde e a redução da jornada de enfermeiros.
O Globo também diz que a presidenta se considera traída. Afinal, ela apoiou a aprovação de um aumento de 150 milhões para as verbas de gabinete dos deputados. Medida prometida por Maia quando fez campanha para ser eleito presidente da Câmara.
Ao mesmo tempo, a meta para o superávit primário alcançou em maio a meta prevista para agosto. Trata-se dos recursos destinados a pagar os juros da dívida pública. Aquela que retira grande parte das verbas das áreas sociais.
Uma greve já atinge 95% dos professores e funcionários das universidades federais, após mais de 40 dias de paralisação. O governo não negocia e acabou.
Tudo isso mostra quais são as prioridades do governo Dilma. A premier alemã Angela Merkel aprovaria. A atual dama de ferro do neoliberalismo mundial tem uma fiel seguidora no Brasil.