E o faz na tentativa de desqualificar, evidenciando a absoluta ausência de um contraditório. Nos dias atuais alguns rótulos são como que figurinhas carimbadas. “Ajuda humanitária”, “corrupto”, “armas químicas e biológicas”, “armas de destruição em massa” e uma absoluta inversão do significado lato senso do que sejam direitos humanos.
Você pode executar em nome da lei um condenado à morte com dúvidas razoáveis sobre sua culpabilidade (caso de Troy Jones nos EUA) e simplesmente arrasar a Líbia em nome da liberdade e da “ajuda humanitária”, desde que o petróleo fique a salvo e em poder das grandes empresas do setor.
O estupro de Gadaffi é apenas um detalhe nesse mundo cínico e perverso do capitalismo nazi/sionista que leva o primeiro ministro de Israel a dizer ao mundo que o gigante nuclear do Oriente Médio e principal acionista dos EUA, tem como primado político “matar ou morrer”.
Deve ser por isso que mataram vários dos integrantes de uma flotilha da paz que ia levar ajuda a população de Gaza submetida a um bloqueio terrorista.
Ajuda humanitária, nesse caso, é outra história.
É claro que há uma diferença abissal entre judeus e sionistas. Dentro do Estado de Israel é forte a oposição ao governo nazi/sionista de Benjamin Netanyahu. Na semana passada uma soldado do exército de Israel foi julgada sob a acusação de revelar documentos secretos da MOSSAD e do governo como um todo. Os tais documentos tratavam do assassinato puro e simples de lideranças árabes consideradas perigosas para Israel.
Cidadãos judeus de Israel que tentam estabelecer políticas de cooperação com árabes residentes em Israel e buscam formas de luta para o reconhecimento do Estado Palestino são tratados como inimigos de Estado pelos governos israelenses desde a ascensão de Ariel Sharon, um breve período após o assassinato de Itzak Rabin, primeiro ministro que assinou um acordo de paz com Yasser Arafat. O acordo implicava na devolução de terras roubadas a palestinos, tanto quanto no Estado Palestino, previsto pela resolução da ONU que criou Israel. Rabin foi assassinado por um judeu ortodoxo, logo, fanático, ligado a grupos sionistas, no evento que comemorava a paz. Atribui-se a Ariel Sharon, general e mais tarde primeiro ministro, a orquestração do atentado.
Tudo isso desemboca, esse terrorismo de Estado, num conluio entre sionistas norte-americanos (banqueiros, grandes empresários, Partido Republicano, setores do Partido Democrata) e radicais de extrema-direita no poder em Israel desde a morte Rabin.
Nem EUA e nem Israel são nações. Formam hoje um poderoso conglomerado terrorista, montados em arsenal nuclear capaz de destruir o planeta cem vezes. Grupos sionistas são os acionistas majoritários de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
Num momento de crise do capitalismo a boçalidade desse complexo cresce de forma incomensurável e ganha contornos de estupidez nunca vistos na história da humanidade. Controla a Comunidade Europeia – falida – estende seus tentáculos na mídia em todo o mundo – a desinformação, a deturpação dos fatos – mantém a OTAN – Organização do Tratado Atlântico Norte – como braço terrorista na Europa (uma espécie de divisão de custos nas guerras terroristas que mantêm) e ocupam através de tratados de livre comércio países em todos os cantos do mundo, inclusive o Brasil. Esses tratados são como cavalos de Tróia para avanços noutros setores.
O medo é a principal arma dos nazi/sionistas. Infundem pelo terror e por ações de barbárie essa sensação nas pessoas, impedindo uma reação mais precisa e, principalmente, levando judeus a crer que defendem a história de Israel, como direito legítimo, caso da intransigência em relação a Jerusalém. O medo impede e têm esse objetivo, o conhecimento real dos fatos. Uma análise correta.
O holocausto, sofrimento imposto a judeus, ciganos, negros, adversários do nazismo alemão, transformou-se em arma de propaganda do Estado terrorista de Israel.
Leva a absurdos como a defesa da ocupação de territórios palestinos baseados no Velho Testamento. Ou seja, foram donos das terras há milhares de anos e as querem de voltas.
Que devolvam o México aos Astecas, a América Central aos Maias, o Peru aos Incas, os territórios conquistados pelos EUA ao México (Califórnia, Texas, etc), as terras indígenas (Apaches, Cherokees, etc) e assim por diante, numa nova lógica histórica fundada na estupidez e na violência.
Brasileiros seremos Tupis, Tupinambás, Guaranis, Tamoios e outros.
Há um aspecto importante nesse processo todo. A preservação dos direitos desses povos. Mas há uma realidade histórica construída ao longo de séculos, boçal e imperialista sempre. Não há como destruí-las, mas como revertê-la na construção solidária do socialismo.
O Partido Comunista de Israel é um importante instrumento de luta contra o terrorismo de Estado, já que abriga em seus quadros judeus e árabes contrários às políticas de “matar ou morrer”.
Na prática isso é apenas o significado de “negócios”.
O estupro de Gaddafi após sua prisão é um dado revelador da sanha assassina dessa gente. A forma como o ex-governante líbio foi tratado revela o mais primitivo dentre os procedimentos e ações do ser humano – se é que pode ser chamado assim.
O resultado a “ajuda humanitária” à Líbia, negada aos habitantes de Gaza.
É um estado de coisas repugnante. O reflexo de um capitalismo que começa a buscar em Marx as explicações na tentativa de salvar-se.
O terror transformado em cotidiano nas vidas de cada ser dos sete bilhões que vivemos no planeta.
É “matar ou morrer”. É o que pensam os donos, os senhores. Os banqueiros, os grandes empresários, os latifundiários, já que elites econômicas não têm pátria, se guiam pelo deus mercado e se orientam pelos “negócios”.
No Brasil que o diga William Waack agente norte-americano posto em noticiários da GLOBO, rede controlada pelo terror de Wall Street.