Sem juízo de mérito sobre suas ações, até porque foi inventado pelos EUA, a família é sócia dos Bush, Osama bin Laden foi assassinado numa operação que não difere em nada daquilo que se imputa a ele. E assim, centenas de opositores das políticas norte-americanas e de Israel ao longo desses anos todos.
Por dia, pelo menos um trabalhador ou resistente é assassinado em Honduras desde o golpe que derrubou o presidente constitucional Manuel Zelaya e forjou uma eleição para legitimar o golpe.
A prática de assassinar adversários é dos governos dos EUA e de Israel.
“Assassinato é coisa de vocês”. Foi o que disse o presidente do Irã Mahmoud Ahmadinejad ao Parlamento de seu país sobre as acusações feitas pelo governo de Obama que o Irã estaria envolvido numa tentativa de assassinato do embaixador saudita em Washington.
Ahmadinejad reagiu ao que chamou de “provocação” e foi claro e enfático em dizer que os EUA buscam “aumentar a tensão no Oriente Médio, criar uma crise para justificar atitudes terroristas e tudo em cima de fatos falsos”.
A prática de forjar provas, ou inventar pretextos que se prestem a ações terroristas (as guerras travadas pelos EUA são terrorismo) é antiga e incorporada ao modo de ser dos governos norte-americanos.
George Bush se valeu de armas químicas e biológicas que não existiam no Iraque para invadir, ocupar e saquear o país. Os ataques da OTAN à Líbia já mataram milhares de civis e nem têm sentido ou razão de ser que não o controle do petróleo tanto no Iraque, como na Líbia.
Nas últimas duas semanas o presidente Barack Obama autorizou o assassinato de um norte-americano que seria membro da Al Qaeda, fato que provocou a reação indignada de um senador republicano. Segundo ele a ordem presidencial em si é motivo suficiente para que se abra um processo de impedimento de Obama.
O Oriente Médio, como de resto o mundo inteiro, vive momentos de tensão e luta popular contra governos que representam interesses de bancos, grandes corporações, impõem a classe trabalhadora sacrifícios além do imaginável num terrível desprezo pelos direitos básicos e fundamentais do ser humano.
Contam com a cumplicidade da mídia como um todo na tentativa de forjar uma realidade que acima de tudo amedronte o cidadão comum, crie o pânico e permita a manutenção de um modelo político escravagista e que cada vez mais se enrola numa crise sem tamanho, mas que é do modelo e não pura e simplesmente econômica como tentam fazer crer.
O governo da Arábia Saudita é aliado dos EUA e de Israel no Oriente Médio e uma das ditaduras mais corruptas e sanguinárias daquela região. Enfrenta protestos em escala crescente contra o autoritarismo, a corrupção, o modelo imposto aos sauditas. Ao contrário dos protestos contra o governo da Síria – adversário dos interesses norte-americanos – essa primavera saudita não interessa aos norte-americanos e a Israel. Coloca em risco negócios do petróleo num primeiro plano e negócios gerais no seu todo, além de trazer de volta ao centro do palco a luta de egípcios, jordanianos e outros logrados por seus militares, controlados a partir de Washington.
O Irã, ao contrário desses países, vive um processo revolucionário democrático, se opõe aos EUA e a Israel e os níveis de desenvolvimento alcançados pelo país colocam em risco a hegemonia do terrorismo nazi/sionista no Oriente Médio.
E num momento em que o mundo capitalista começa a afundar em todos os cantos. Em que a Comunidade Europeia vira uma espécie de geleia diante dos protestos populares e das incertezas quanto ao seu futuro.
OCUPA WALL STREET. Mais de cem cidades nos EUA já abrigam acampamentos de norte-americanos revoltados com as políticas de favorecimento a bancos e grandes corporações e se voltam contra o modelo político, à medida que percebem que o chamado processo democrático na concepção do american way life é uma farsa, não muda nada e não se faz governo do povo, pelo povo e para o povo.
Mas dos bancos, das corporações e de uma classe política corrompida em sua maioria pelos donos, pelos principais acionistas desse conglomerado terrorista. ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.
Ao contrário das “recomendações” de Obama – o executivo atual – sobre direitos humanos em outros países, a polícia nos EUA baixa o sarrafo, prende e arrebenta manifestantes que ocupam centros financeiros exatamente contra essa ganância de banqueiros e grandes corporações que não é nada mais que a característica predadora e exploradora do modelo capitalista.
E isso num ano que antecede as eleições presidenciais, em que está em jogo a renovação da Câmara dos Representantes (maioria dos principais acionistas do conglomerado terrorista), parte do Senado (idem) e o cargo de presidente (gerente executivo de empresas e bancos numa abstração/concreta chamada Casa Branca).
O pretexto, o falso atentado, a tentativa de desviar a atenção dos fatos principais e criar uma “realidade” inexistente, é característica dos EUA, dos seus governos. O Irã é o ideal para esse tipo de prática.
Infunde-se o medo através da mentira e atos de terrorismo justificam a barbárie capitalista. Desde a execução de Troy Davis, a prisões de manifestantes no OCUPA WALL STREET, de crianças palestinas que respondem com pedras aos ataques covardes de tropas de Israel, não importa a dimensão. Se um condenado a morte, se protestos de milhares. O que conta é manter intocados os feudos dos donos do mundo. Mesmo que seja pela via da barbárie, da brutalidade e da boçalidade típicas do capitalismo
A democracia, como a concebem esses senhores, respeitáveis mafiosos, é apenas o chantili que cobre o fétido odor e sabor do capitalismo.
Pura barbárie na insânia dessa gente.
É acordar e lutar ou aceitar resignadamente uma situação em que o ser humano é desprezível objeto para os principais acionistas de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A.