O ataque terrorista das forças da OTAN – Organização do Tratado Atlântico Norte – contra a cidade de Trípoli já matou perto de duas mil pessoas. Nas últimas horas as principais redes de tevê que mantêm correspondentes na capital da Líbia afirmam que a aviação norte-americana entrou em combate e está tentando arrematar a insânia que destrói o país inteiro em nome de interesses políticos e econômicos.
David Cameron, principal gauleiter de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A na Europa Ocidental anuncia o fim do governo do coronel Muammar Kadafi e a “libertação” da Líbia. Milhares de ingleses saem às ruas para protestar contra o desemprego, a falta de moradia e as políticas do governo nazissionista de Cameron de favorecimento a bancos e grandes corporações.
O ex-amigo (e parceiro em negócios) de Kadafi, o pedófilo Sílvio Berlusconi, faz declaração pública pedindo a renúncia do governante líbio. À época da Segunda Grande Guerra, assim que o Brasil entrou no conflito, centenas, talvez milhares de cidadãos italianos e alemães passaram seus bens em nome de “amigos” brasileiros. Boa parte, ao final da guerra, não conseguiu reavê-los. O clássico passar a perna. Berlusconi, com certeza, vai ficar com espólio dos negócios que tinha com o ditador líbio.
Não é uma guerra para libertar a Líbia e nem tem caráter de ajuda humanitária. É pelo controle do petróleo e explodiu quando Kadafi tomou decisões que jogavam o dólar no lixo.
O governo terrorista de Israel está bombardeando Gaza, matando crianças, idosos, mulheres, prendendo líderes do partido que governa a região e foram eleitos pelo voto popular (produto de um acordo firmado entre palestinos e israelenses com aval de Bill Clinton à época).
Tel Aviv rouba água, terras, riquezas, tenta escravizar um povo, comete genocídio, impede ajuda humanitária de organizações internacionais e nem por isso a OTAN ou qualquer outro braço do terrorismo de estado capitalista fala em intervenção.
Está confirmada a simples explicação de Darcy Ribeiro para o surgimento do Estado. Um rei, o mais inteligente, um sacerdote, o mais esperto e, por via das dúvidas, um boçal para tomar conta da borduna e enquadrar quem não aceite o poder supremo com laivos divinos.
Nos EUA milhões de sem teto, sem emprego, sem pensões e sem saúde protestam diariamente contra o governo terrorista de Obama, mas os recursos do governo sustentam bancos, grandes corporações e fazem a guerra como forma de sobrevivência de um modelo falido e cruel.
A barbárie capitalista
Há protestos na Espanha, em Portugal, na Grécia, em vários países da falida Comunidade Européia. As polícias reprimem, prendem, usam de toda a violência possível e um Hitler de quinta categoria, David Cameron, produz a mais explícita manifestação de racismo dos últimos tempos – “o multiculturalismo acabou” –. Ou seja, os brancos são os senhores da Terra nem que para isso sejam obrigados a acabar com todo o resto.
O governo de Obama inclui Cuba entre os países que “favorecem o terrorismo”. Não toca em Guantánamo, o campo de concentração que seu país mantém em parte ocupada do território cubano, onde a tortura e toda a estupidez características de norte-americanos se manifesta da forma mais perversa possível.
Nem nas prisões secretas espalhadas pela Europa, nos seqüestros de adversários e nos assassinatos seletivos praticados pela MOSSAD, esquadrão da morte de Israel.
O arsenal bélico de ISRAEL/EUA TERRORISMO S/A controlado por bancos e grandes corporações, com apoio de latifundiários em países como o Brasil e outros, que sustenta ditaduras como a da Arábia Saudita, é a verdadeira causa de todo o processo de desmantelamento da paz mundial. A base do avanço do terrorismo de Estado em praticamente todas as partes do mundo.
É ilusão acreditar que a América Latina é um oásis nesse processo. A Colômbia e o Chile têm seus governos controlados pelos EUA na América do Sul e em Honduras a violência mata pelo menos dez adversários da ditadura a cada dia.
O Brasil é o grande trunfo dos norte-americanos e israelenses (que já controlam a indústria bélica de nosso País). Em breve um avanço maior ainda e a tentativa de transformar o Brasil em ponta de lança das aspirações desse terrorismo nesta parte do mundo.
É preciso sair do Haiti, onde exercemos papel de coadjuvantes e cúmplices do terrorismo de Estado.
No Egito, as forças armadas ensaiam reação contra o assassinato de oito de seus oficiais na fronteira por tropas de Israel, mas ao longo dos anos de Mubarak – que é general – os militares de lá, como os golpistas de 1964 aqui, se transformaram em cachos de bananas comandados de fora para dentro.
O povo vai às ruas e deixa claro que Israel é inimigo.
Um momento da história da humanidade com essa dimensão não vai ser resolvido dentro dos parâmetros traçados pelo terrorismo e que chamam de institucional. Vai ser necessário lutar em cada rua de cada cidade para mudar essa ordem perversa e cruel, do contrário algo pior que 1984 – a obra de Orwell – ou O ADMIRÁVEL MUNDO NOVO, de Huxley, serão realidade e muito mais doloroso que a “ficção” dos dois autores.
Na mídia, tomemos como exemplo a nossa, corrupta e venal, a grande questão é o troca-troca de namorados da atriz não sei das quantas Jimenez e a bronca de Fausto Silva ao vivo, em sua produção.
Alienação produzida em série. A continuar, em breve placas de metal para identificar objetos ainda hoje chamados de seres humanos.
O rei o sacerdote são meros adereços hoje. São controlados pelos grandes banqueiros nazissionistas, ou imperadores israelenses da mídia – Rupert Murdoch – bisbilhotando a vida de todos para a clássica chantagem, a extorsão. Pelas grandes corporações e o boçal da borduna ganhou poderes impensáveis e inaceitáveis para a vida humana como tal.
Os nossos, continuam escondidos atrás da saia da anistia para evitar que os brasileiros saibam o que foi o golpe de 1964 e todos os requintes de boçalidade dos golpistas. A tortura, o assassinato, os estupros, tudo padrão Brilhante Ustra.
São subdivisões do capitalismo terrorista e nesta quadra o rei e o sacerdote precisam do animal da borduna.