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Laerte Braga

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Livre expressão

A Grécia sifu – quer dizer, os gregos

Laerte Braga - Publicado: Sexta, 29 Julho 2011 02:00

Laerte Braga


No documentário de Michael Moore sobre o capitalismo, a certa altura, um cidadão norte-americano vítima do conto do vigário dos banqueiros – banqueiro em si é vigarista – fala que não faria, mas entende quem faz, referindo-se aos que perdem a cabeça diante de situações como a que ele estava vivendo.

Perder uma propriedade em poder sua família por 30 anos ou mais, ter que sujeitar-se a condições impostas por quadrilhas chamadas de bancos, tudo porque o presidente do Banco Central dos EUA, seguido de grande campanha de marketing, incentivou os norte-americanos a “capitalize a sua casa”. Ou seja, hipoteque.

Lá, como cá, as letras miúdas dos contratos prevaleceram e milhões de pessoas moram hoje em barracas, carros, trailers, na tentativa de sobreviver, inclusive à farsa Barack Obama.

Os jornais e tevês do Brasil destacaram o novo pacote de “ajuda” a Grécia, montado por países da Comunidade Europeia, banqueiros, especialistas em fraudes e como apresentar a conta ao povo grego, já que as manifestações de protesto com o primeiro pacote assustaram os donos da dívida.

Puseram vaselina no segundo pacote.

A conta fica mais pesada, mas ao invés de morte instantânea optaram por permitir aos gregos uma longa agonia. Vão respirar por aparelhos concentrados em Berlim e Paris, operados nas bolsas de valores por carrascos remanescentes de Hitler e de Franco no melhor estilo garrote vil.

Malinda Knowles, de vinte e sete anos, consultora financeira em New York, sediada em Wall Street, foi posta para fora de um voo da companhia JETBLUE. Como estava de shortinho curto o piloto, James Ewart, foi cutucar a moça entre as pernas, para saber se estava vestindo calças por baixo do short. Pega pela polícia e constatado que usava calças foi recolocada no vôo e expulsa pela segunda vez pelo piloto. Detalhe – a moça é negra.

O presidente dos EUA é branco. Só foi engraxado para parecer negro. Pensa e age como branco do Texas.

Em condições normais, dentro da lógica e da ótica capitalista, os banqueiros já teriam apresentado a conta aos EUA, os norte-americanos já estariam cientes do quanto pagariam por longos anos. Acontece que os principais banqueiros do mundo – nazi/sionistas – são os grandes acionistas de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A e estão montados em perto de cinco mil ogivas nucleares, armas químicas, biológicas, aviões terroristas não tripulados, etc e tal.

No Brasil, Nelson Jobim, ministro da Defesa designado pelo Pentágono, quer dar trinta quilômetros da fronteira com a Colômbia para operações “conjuntas” no combate ao tráfico de drogas. Quem rasgar o papel que embrulha o pacote vai ler USA, presente de grego.

Um baita cavalo de madeira, só que, dessa vez, não foi feito pelos gregos. Mas contra os gregos.

O pacote é simples de entender, ou a “ajuda”. Salva os banqueiros credores da Grécia, coloca o povo em condição escrava e ainda de quebra, na exigência de privatizações (FHC foi o agente deles no Brasil), leva o patrimônio público grego. Os gregos sequer verão a cor do dinheiro. Sai em livros contábeis marotos e volta a livros contábeis mais marotos ainda, óbvio dos banqueiros.

Termina nos cofres fortes dos bancos.

É bom sempre frisar, os gregos pagam a transformação da Grécia em GRÉCIA INC, o novo troféu de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A.

Vem aí, em seguida, a dívida da Espanha, três vezes maior que a grega e depois a da Itália, três vezes maior que a da Espanha.

Nesse ralo escorrem as nações da Comunidade Europeia em franco processo de extinção.

Europa Ocidental. Visite antes que acabe. Quando completado o processo da grande base da OTAN as sucursais de bancos vão cobrar o olho da cara para dar uma olhada na Torre Eiffel.

Legiões de escravos estarão marchando pelas ruas munidos de pesados capotes, pastas, olhares vazios e sombrios, no ritmo da sociedade do espetáculo de sadismo explícito das grandes corporações financeiras.

Miriam Leitão analisa o pacote de “ajuda” como um grande feito e prevê tsunamis devastadores para o Brasil. Na esteira disso, evidente, um extra por terrorismo vampiresco no melhor estilo GLOBO. Tudo cercado por boias na casa ilegal/legalizada de Luciano Huck.

Segundo um “especialista” o novo pacote chamado de Plano Marshall para a Grécia (plano formulado para a reconstrução da Europa ao fim da 2ª Guerra Mundial) surgiu diante da reação e dos protestos dos gregos com o anúncio do primeiro pacote.

Preocupação com os gregos? Nem de longe. Só com o risco de contratempos nos pagamentos.

No futuro pacote para a Espanha, naturalmente, vão preservar o direito do rei Juan Carlos de Bourbon caçar búfalos na Suíça a cinco mil dólares por animal abatido. O italiano deverá cuidar de proteger o pedófilo Sílvio Berlusconi, ele próprio da espécie predadora chamada de banqueiros.

A Grécia, quer dizer os gregos, sifu. Nos próximos capítulos Espanha e Portugal.

É que nem leite Glória, dissolve sem bater. Os carocinhos que ficam no fundo da xícara não contam. Acidente de percurso, a culpa é de quem não bateu direito.

Ou não apanhou como devia. Que o digam os gregos.

Por lá os protestos permanecem. Mas o governo e o legislativo grego estão nos bolsos da turma que manda, detém o controle acionário. Conhece um lugar assim?

É bom ficar de olho por aqui. A miopia política de Dilma Rousseff não a deixou perceber que um acordo firmado entre o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o Banco Mundial é um dos primeiros cavalos de Tróia. Nem que a tal colaboração nas fronteiras que Nelson Jobim pretende é território a ser cedido aos EUA. Ou que Haroldo Lima, executivo da empresa PC do B, defende ardorosamente a participação estrangeira no petróleo brasileiro. Entrega seria mais adequado escrever. E vai por aí afora, na esteira dos muitos cavalos de Tróia plantados à época de FHC (com a concordância e colaboração estreita do ex-presidente, foi eleito como cavalo de Tróia ele próprio) e que Dilma chamou de “responsável pela estabilidade financeira do Brasil”, sumindo com a “herança maldita.

A crise do capitalismo é terminal sim, mas as ogivas nucleares tornam esse término doloroso para as adjacências de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Empresa controlada por banqueiros nazi/sionistas, grandes corporações, especialista em chantagem, extorsão, assassinatos, vinganças, etc, incluindo aí planos de “ajuda”. O “eu esfolo você e você sorri”.

O fato é que os gregos sifu. Ou saem às ruas e lutam por seu país, ou aceitam o chicote da tal “ajuda”.

Esse tipo de luta, nem na Grécia e nem em lugar nenhum se trava dentro do mundo dito institucional. Está contaminado e dominado. É nas ruas.


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