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Bruno Carvalho

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Contra-ataque

Guarda-redes com um defeito: ser filho de um etakide

Bruno Carvalho - Publicado: Segunda, 11 Julho 2011 17:37

Bruno Carvalho

Em 1980, Jhisa Zubikarai, independentista basco e de esquerda, foi assassinado pelo Batalhão Basco Espanhol, uma organização paramilitar fascista apoiada pelo Estado. Nove anos depois, o seu irmão, Kandido Zubikarai, foi detido e preso por ser militante da ETA Militar. Tinha decidido pegar em armas e combater o terrorismo de Estado através da via armada.


Em 1984, nasceu Eñaut Zubikarai. Nunca conheceu o tio Jhisa e desde que o pai Kandido foi preso, em 1989, nunca mais o viu em liberdade. Hoje, é um dos mais conhecidos guarda-redes do País Basco. Jogava na Real Sociedad e ia ser contratado pela equipa espanhola do Hercules. O acordo parecia estar assinado quando o clube do Levante decidiu descartar o jogador por motivos políticos.

É que Eñaut é filho de um preso da ETA e foi um dos oito jogadores da Real Sociedad que na época passada assinaram uma petição a favor do repatriamento dos presos políticos bascos. E ainda que o seu pai esteja há 22 anos no cárcere, isso não importa. Em qualquer país, as equipas olham para a qualidade dos jogadores. Mas Espanha é assim. Toda uma democracia.Em 1980, Jhisa Zubikarai, independentista basco e de esquerda, foi assassinado pelo Batalhão Basco Espanhol, uma organização paramilitar fascista apoiada pelo Estado. Nove anos depois, o seu irmão, Kandido Zubikarai, foi detido e preso por ser militante da ETA Militar. Tinha decidido pegar em armas e combater o terrorismo de Estado através da via armada.

Em 1984, nasceu Eñaut Zubikarai. Nunca conheceu o tio Jhisa e desde que o pai Kandido foi preso, em 1989, nunca mais o viu em liberdade. Hoje, é um dos mais conhecidos guarda-redes do País Basco. Jogava na Real Sociedad e ia ser contratado pela equipa espanhola do Hercules. O acordo parecia estar assinado quando o clube do Levante decidiu descartar o jogador por motivos políticos.

É que Eñaut é filho de um preso da ETA e foi um dos oito jogadores da Real Sociedad que na época passada assinaram uma petição a favor do repatriamento dos presos políticos bascos. E ainda que o seu pai esteja há 22 anos no cárcere, isso não importa. Em qualquer país, as equipas olham para a qualidade dos jogadores. Mas Espanha é assim. Toda uma democracia.


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