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Laerte Braga

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Hamas e Fatah

Laerte Braga - Publicado: Quinta, 28 Abril 2011 02:00

Laerte Braga

A velha fábula do lobo e o cordeiro serve para ilustrar as declarações do terrorista Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel e um dos principais acionistas de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A. Foram feitas após ser tornado público o acordo entre o Hamas e a Fatah para a formação de um governo de coalizão na Palestina.


O terrorista correu à tevê e disse que a Fatah vai ter que escolher entre a paz com Israel ou a aliança com o Hamas.

Os acordos de Oslo – Noruega – assinados pelo então primeiro-ministro de Israel Iitzhak Rabin, o líder da OLP Yasser Arafat e com aval do presidente dos EUA à época, Bil Clinton, entre outros pontos previa eleições livres e diretas no que deveria ser o Estado Palestino.

Rabin foi assassinado em meio às comemorações pela paz por um estudante judeu ortodoxo – fundamentalista –  Yigal Amir, militante de extrema-direita e que se opunha às negociações de paz. É claro é óbvio que o assassino não agiu por fanatismo religioso, pois logo em seguida começa a temporada do terrorista Ariel Sharon que frustra todos os acordos de paz e abre a escalada para a formação de um conglomerado terrorista com os EUA. O assassinato ocorreu em quatro de novembro de 1995.

O Estado de Israel é uma aberração sob qualquer ângulo que se queira ver. Terrorista em sua essência, resultado dos interesses de potências mundiais no petróleo árabe isso no final da 2ª Grande Guerra. Não tem a menor preocupação com a paz com os palestinos, ou no respeito aos direitos fundamentais do povo palestino submetido a um genocídio desde 1948, quando Israel foi inventado pelos aliados.

Não se trata de negar o holocausto – foi real – e nem o direito do povo judeu. Mas de não aceitar que terras alheias sejam tomadas de outros povos em função de interesses políticos. O próprio holocausto, como um todo, implicou no assassinato de homossexuais, adversários políticos de Hitler, negros e outros tantos.

É uma realidade hoje que quando Hitler invadiu a antiga União Soviética o governo dos EUA – Franklin Roosevelt – contava com a derrota dos soviéticos, avaliando que era preferível negociar um acordo com o líder nazista.

É preciso buscar a história, os aliados não estavam preocupados com o genocídio de judeus, mas com seus interesses diante da ameaça nazista, à medida que não existe diferença – senão em métodos e sofisticação – entre o conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A e a Alemanha hitlerista. O resto da Europa Ocidental, a Comunidade Européia, marcha para cada vez mais se tornar parte dessa grande empresa de terror e destruição. 

Num dado momento o comandante militar aliado – Dwight Eisenhower –, mais tarde presidente dos Estados Unidos, percebeu que as forças de Stalin venceriam – como venceram –os alemães, conquistariam parte da Alemanha – como conquistaram – e os norte-americanos e seus aliados ficariam a ver navios.

Uma das primeiras afirmações do general George Patton ao chegar a Berlim já com boa parte sob comando soviético (inclusive o bunker onde Hitler se suicidou – foi a que poderia iniciar uma guerra com os soviéticos e acabar logo com “essa gente”. Manteve intacta a burocracia nazista e morreu pouco tempo depois em condições misteriosas, já que virara um incômodo para seu próprio governo.

Dos milhões de soviéticos mortos na guerra é que surgiram as acusações que Stalin teria matado ou mandado executar milhões de cidadãos soviéticos transformando-o num ditador cruel e sanguinário e tentando jogá-lo na mesma vala comum de Hitler.

Israel surge no fim da guerra, três anos depois, debaixo de pressões que incluíram a própria URSS.

Em todos esses momentos grupos sionistas atuavam de forma descarada e o próprio físico judeu Alberto Einstein em carta publicada pelo New York Times chegou a alertar sobre o fato.

Os acordos de Oslo emprestavam forte caráter democrático ao Estado Palestino. A Fatah venceu as primeiras eleições e nas segundas a vitória foi do Hamas, principalmente em Gaza.

A partir daí o terror sem entranhas dos governos sionistas de Israel apertou o torniquete sobre o povo palestino. Avanço sobre terras, saque de riquezas, da água, muro de separação, prisões indiscriminadas, tortura, estupros, assassinatos seletivos, tudo isso já conhecido através de documentos públicos (mesmo que por aqui nem a GLOBO e nem o resto da mídia privada mostrem, são cúmplices).

O Hamas, num esforço de paz e para a paz, há dois anos atrás, declarou reconhecer o estado de Israel nas fronteiras de 1967, o mesmo que o ex-presidente brasileiro Lula fez ao sair do governo. Ao término de seu mandato.

Na cabeça dos terroristas que governam Israel o estado Palestino é uma realidade que não será nunca admitida e todos os acordos de paz certamente serão alvo da boçalidade de algum ortodoxo.

Essa conversa de enviados divinos, povo superior, serve apenas de pretexto para os crimes que cometem.

O Oriente Médio está incendiando. Protestos e manifestações em todos os países da região, governos que caem, militares que mantêm intactas as ditaduras (caso do Egito, por baixo da farda egípcia usam um misto da farda dos EUA e da de Israel, como os militares brasileiros no golpe de 1964, usavam por baixo a farda dos EUA).

A Líbia sofre o mais brutal ataque terrorista do conglomerado EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A e as ditaduras favoráveis a Washington se sustentam sem qualquer sanção ou palavra do presidente Barack Obama sobre democracia.

A democracia não existe sequer nos EUA e é relativa para os controladores do país. A relatividade gira em função dos interesses do que o próprio Eisenhower, quando presidente, chamou de “complexo industrial e militar”. O que domina o país. Boa parte em mãos de grupos de judeus/sionistas.

O ultimato de Netanyahu feito na tevê israelense sobre o acordo firmado entre o Hamas e a Fatah passa por todo esse processo de barbárie.

Imaginar que Israel queira a paz é acreditar que Dilma Rousseff vai privatizar aeroportos no Brasil por falta de alternativas, rompendo um compromisso histórico de seu partido e assumindo um ponto da campanha de seu adversário José Serra. PT e PSDB são farinha do mesmo saco, a luta é apenas por poder – boa parte da militância histórica do PT ainda não percebeu isso, a transformação do partido em uma espécie de S/A da sua cúpula. 

No caso específico do Brasil o novo governo começa a ceder às pressões norte-americanas e de Israel (onde agentes da MOSSAD agem abertamente na região de Foz do Iguaçu), acreditando na invenção de “terroristas” naquela parte do País.

É um passo para uma estreita colaboração e uma base militar num País que pretendem transformar em Israel da América Latina.

Dilma, vagarosamente, mas não tanto assim, vai mostrando que está no esquema.

O acordo Hamas/Fatah é um avanço no processo de paz. Mas esse não interessa a Israel e foi isso que Netanyahu disse e deixou claro.

Um pomar de mentiras e barbáries ao longo da história.  

O assunto do momento, mas, contudo, porém, todavia, é o casamento do príncipe Williams. Transmissão direta para o Brasil via GLOBO.



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