Há dias um cidadão foi preso no Rio de Janeiro acusado de tentar dar uma carteirada num guarda de trânsito que tentava multá-lo por uma infração cometida. O dito cidadão alegou, mas não provou ser coronel do exército. Não faz muita diferença em relação à boa parte dos nossos coronéis em se tratando de seriedade. De lealdade ao Brasil nem é bom falar, não existe.
A sorte do cidadão infrator é que ele é apenas um simulacro de coronel. Assim que nem José Sarney, ou o barão de Aracaju, Itamar Franco. O azar do Brasil é que simulacros de patriotas servem a interesses estrangeiros sem o menor pudor e mantêm como um grande manto sobre o País, as trevas e sombras da ditadura militar, numa permanente ameaça de abrir as jaulas e deixar jorrar os choques elétricos, os estupros, os paus de arara, os assassinatos de inimigos da barbárie, afinal, os caminhões da FOLHA DE SÃO PAULO vão estar sempre à disposição para desovar vítimas de “atropelamento” e a GLOBO pronta para dizer que tudo está bem e vivemos às mil maravilhas, basta pegar o celular e ligar para o número tal, o custo e mais os impostos e dizer quem deve ser eliminado.
São impunes e peitam claramente a ordem democrática, como historicamente sempre o fizeram – a despeito de momentos de coragem e determinação de uns poucos –.
A exposição brasileira de Defesa LAAD hospeda as mais importantes empresas israelenses de armas (a próxima será neste mês de abril no Rio de Janeiro) e autoridades militares brasileiras declararam publicamente ter ajudado empresas israelenses de armas a entrar em contato com as forças armadas de outros países latino-americanos.
Viramos intermediários dos negócios sujos da indústria de armas e, pior, do estado terrorista de Israel.
O relatório divulgado por STOP THE WALL CAMPAING e traduzido por Entra K. Ajax cita alguns exemplos dos “interesses” israelenses na indústria bélica brasileira e nos “negócios” com os nossos patriotas, “defensores” da soberania nacional e da integridade do território brasileiro.
O “patriotismo” da nossa elite militar por meio do ELBIT SYSTEMS fornece armas que o exército de Israel usa para o assassinato de civis e execuções extrajudiciais, além de equipamentos para o muro da Apartheid e para os assentamentos sionistas em terras palestinas (roubo de terra em linguagem mais precisa políticas expansionistas).
Três empresas brasileiras de armas foram compradas por Israel, a AEL, a ARES AEROESPECIAL E DEFESA S/A e PERISCÓPIO EQUIPAMENTOS OPTRÔNICOS S/A. São inúmeros contratos com as forças armadas brasileiras, envolvendo o projeto GUARANI e espera – Israel – conquistar contratos para os Jogos Olímpicos e Copa do Mundo – segurança, o que no caso de Israel significa barbárie –.
Israel Aircraft Industries (IAI) formou uma joint venture (espécie de parceria, associação) denominada EAE com o grupo Synergy. Uma subsidiária da IAI, a Bedek, usa os centros de manutenção e de produção da TAP M & BRAZIL (notem que já está com “Z”), nos aeroportos do Rio de Janeiro e Porto Alegre.
É só copiar e colar para achar cada detalhe
http://armstrade.sipri.org/armstrade/html/export_values.php
http://defense-update.com/wp/20110321_brazil_defense_cooperation.html
As delegações israelenses que chegam ao Brasil buscam com militares “acessíveis”, digamos assim, a abrir a porta dos fundos e guardar as malas brancas ou pretas não importa, com o objetivo de ganhar contratos – outros – com a EMBRAER (privatizada ao tempo de FHC e já com esses objetivos, pois o ex-presidente serve a esses interesses desde os tempos que fingia ser exilado).
A Israel Military Industries – IMI – como muitas empresas israelenses de armas estão envolvidas em casos de corrupção e suborno de funcionários públicos. No Brasil subornam e compram militares venais (todos democráticos) e funcionários civis.
A empresa deu licença a Taurus para produzir seus rifles Tavor no Brasil e o exército brasileiro (brasileiro?) compra os rifles Tavor. Muitas outras companhias israelenses de armas e segurança têm obtido contratos no Brasil com o Ministério da Defesa e apontam seus canhões agora para os bilhões de dólares na preparação da segurança da Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016.
Um parênteses. A expressão EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A não é uma forma de crítica ao terrorismo imposto ao mundo pelos dois grupos (não são nações, seus povos vivem sob o tacão nazi/fascista aprendido com Hitler, aprimorado e posto em prática nos dias atuais).
É uma realidade.
O relatório que aponta toda essa “aventura patriótica” de nossos militares, de funcionários do governo, mostra que o Brasil como signatário do instrumento “mais relevante do Direito Internacional” tem a obrigação de não reconhecer e não assistir às violações desse direito. As relações promíscuas entre militares brasileiros, setores civis do governo – melhor seria dizer governos – implicam em violar essas obrigações “de Estados terceiros” em relação ao Direito Internacional.
Somos um entreposto da barbárie terrorista de norte-americanos e Israel. Um armazém da boçalidade.
O Brasil facilita benefícios econômicos para empresas que violam diretamente a IV Convenção de Genebra e contribui dessa maneira para uma situação ilegal. Hospeda representantes que violam sistematicamente a IV Convenção, transformando-se em cúmplice direto e indireto dessa ordem terrorista.
Uma organização terrorista como Israel se sustenta na exportação da boçalidade e de armas. Perto de 70% das armas produzidas em Israel são exportadas. O resto é usado para matar palestinos e roubar suas terras e suas riquezas e tudo isso em nome de “deus”, ou como disse um general israelense, “está escrito na Bíblia o nosso direito sagrado”.
É com esse tipo de “negócio” que o estado terrorista de Israel consegue recursos para ocupar e manter ocupada a faixa de Gaza, para liderar guerras com a contra o Líbano em 2006, ambas, curiosamente, fortemente condenadas pelo Brasil.
São os dois brasis. Um o do governo eleito pelo povo e outro, o poderoso poder das sombras e trevas de forças armadas sem o menor compromisso com o Brasil e com os brasileiros.
Ao final do governo Lula o presidente reconheceu o Estado Palestino – como a ONU, inclusive os EUA em 1948 – nas fronteiras de 1967. As forças terroristas de Israel mantêm a ocupação de territórios palestinos, ampliam essa ocupação e lucram com essa ocupação, pois roubam riquezas palestinas sem o menor pudor. Vai ver está na Bíblia.
A forma como os palestinos são tratados, como se fossem animais (assim como os judeus no Holocausto, aprenderam a como fazer) se presta a experiências (assim como fazia o doutor Mengele em judeus na área médica) que permite o desenvolvimento de armas específicas e capazes de garantir o terror e o saque aos palestinos.
O Brasil condena de um lado e nos porões das forças armadas (ou quadrilha?) é parte desse odioso processo.
O mais revoltante de tudo isso é que países árabes alinhados com os Estados Unidos, acionistas majoritários de EUA/ISRAEL TERRORISMO S/A são compradores dessas armas via o entreposto/armazém Brasil, montado por militares inescrupulosos e que nada têm a ver com o Brasil, mas tão somente com os negócios, escorados na falácia da democracia, da liberdade, que todos conhecemos, ou quase todos (escondem essa parte da História) nas masmorras da ditadura militar de 1964, montada, dirigida e comandada pelos EUA.
É, como afirma o relatório “um péssimo precedente” em termos de “accountability” – dever, obrigação – levando em conta exatamente o apoio de Israel a regimes opressivos.
Nunca é demais lembrar que o governo terrorista de Israel ofereceu duas bombas atômicas ao governo branco da África do Sul, para eliminar a resistência dos negros (a maioria da população), durante o Apartheid. São especialistas nisso.
“No fomento à instabilidade nas décadas de 60, 70 e 80, os laços militares com Israel – hoje e sempre – implementam elementos que podem justificar ou formar atividades opressivas antigovernamentais mais extremas em determinados países (foi o caso de Honduras, quando a policia golpista e o exército golpista usaram tecnologia israelense para cercar e intimidar os que estavam na embaixada do Brasil, inclusive o presidente constitucional do país, Manuel Zelaya.
Nada disso sai na GLOBO, em outras redes, na mídia privada. Empresas e jornalistas recebem soldo e grossas propinas, pois são parte desse processo no item alienar a população. Esconder a verdade, nem que seja preciso montar um bordel televisivo como o Big Brother Brasil que, como o próprio nome indica, não existe só no Brasil. O processo de transformação do ser humano em objeto é universal.
Militares continuam a representar uma grande ameaça à democracia brasileira e pior, à soberania e a integridade do território nacionais, pois seus compromissos – na esmagadora maioria – não são com o Brasil, como não foram em 1964, mas com os que pagam e pagam muito bem a tal vocação pelo “patriotismo”.
Esse tipo de situação coloca em duvida os compromissos do Brasil com os direitos humanos, nos torna um mero entreposto/armazém de interesses de terroristas sem escrúpulos e nos colocam à mercê dessa horda de corruptos.
Estamos como um povo indefeso, já que nossos militares em sua grande maioria servem a outros países, a outras nações e são muito bem remunerados por isso.
A propósito das “forças armadas brasileiras” é preciso dizer que o grupo dominante, generais, desde que conseguiu equiparar seus vencimentos aos mais altos permitidos pela constituição, o resto da tropa que se dane. É um comprimido de patriotismo/alienação pela manhã, outro à tarde e um terceiro à noite.
Em casos graves, recomenda-se dormir envolto na bandeira nacional, doses de xarope verde e amarelo e se não tiver jeito, cai fora.
Imagine se tivéssemos um Congresso? Nos EUA, pátria do terrorismo, generais se explicam ao Congresso, mesmo que seja farsa, mas se explicam. Aqui? Se bobearmos, fecham tudo.
(Continua)