O indivíduo que protagoniza tal história, tem umha ampla bagagem na luita contra o botelhom. Por todas e todos é conhecida a cruzada do PP compostelano contra essa prática de que som assíduos jovens e nom tam jovens. Os motivos deste hábito social bem os sabemos... sair a beber pola capital da Galiza nom é precisamente barato e da política de admissom de alguns locais, melhor nem falarmos.
O PP está em guerra com o botelhom, porque se erige em porta-voz de muitos interesses que fam pressom por erradicar o fenómeno. Os hotaleiros evidentemente consideram-se prejudicados polo facto de grandes grupos de jovens preferirem-se reunir na Alameda de Compostela para beberem e fazerem vida social antes de irem consumir nos seus estabelecimentos. Esse mesmo setor hotaleiro considera a estampa de pessoas a beberem em espaços públicos como feia e desvirtuadora da imagem que se quer dar perante o turismo e o mesmo opinam tanto governo local como oposiçom; aliás, certos setores da vizinhança sempre terám predisposiçom a reclamarem políticas de repressom preventiva contra a mocidade (alguns mal caminham felizes e seguros quando sentem que outros tenhem o ferro da repressom ao pescoço; triste maneira de entender a vida...)
Este super-herói do setor mais facha-puritano-hipócrita da vizinhança de Compostela, fijo um brilhante trabalho de campo sobre o que bebiam e fumavam as e os jovens na Alameda. Em definitivo, poderia-se dizer que descobriu a pólvora. Evidentemente as pessoas que lá combinam nom o fam para comerem bolachinhas nem para beberem leite quentinho (para isso já ficavam na morada).
Nom é que eu queira fazer apologia, desde este espaço que me brindam, do consumo de nengumha droga, já agora, considero que o culto ao excesso como forma sistemática de evasom nom deixa de ser mais umha forma de consumismo, agora bem, o problema é que a repressom em todas as suas formas e também a do botelhom é umha insuportável expressom do abuso do poder adulto sobre umha juventude à que se exige muito, mas nada se oferece.
O vereador imbecil, o que esperava umha ascensom imparável a base de fazer guerra a um sector da sociedade que tem difícil a sua participaçom normal em qualquer aspeto da vida nesta quase - gerontocracia, nom contou com que as suas contradiçons lhe podiam sair caras: costuma acontecer que os inquisidores nom som melhores do que os pretensos pecadores e se o inquisidor dá um mal passo...a queda pode ser terrível.
O imbecil tomou nota das etiquetas das garrafas que se esvaziavam na Alameda, cheirou os fumes que no seu ar flutuavam e, com a satisfaçom do dever cumprido, iria tomar uns combinados no seu pub preferido. O resto da história já a conhecemos. O pretenso zelo pola saúde dos jovens, nom era tal, havia sede de titulares de imprensa...o problema é que o aroma da glória acordou outro tipo de sedes mais físicas. Quiçá um final redondo para a meteórica carreira do imbecil teria sido o de se esnafrar com o carro, ainda que cair da lista eleitoral do seu partido nom seja pouco golpe.
Quero pensar que a juventude compostelana vai saber pôr no seu lugar tam triste personagem... zero crédito de por vida a um gajo que criminaliza a juventude e depois comete o ato delituoso (e eu diria que terrorista) de se pôr ao volante absolutamente bêbedo quem sabe de quê álcoois, pondo em perigo a vida de viandantes e de outros condutores.