O português também é oficial na Uniom Europeia, por ser a língua nacional de um dos dous estados que partilham a Península Ibérica. Além da América e a Europa, o português é falado em África, Ásia e na Oceánia.
Aos habitantes do Brasil dim-lhes neste idioma “brasileiros”.
Em português denominam “coxim” ou “almofada” um objeto mole que fai mais confortável o descanso. O ato de se pôr em posiçom horizontal é em português “deitar-se”. Onde sentas di-se “cadeira”, e onde dormes “cama” ou “leito”. Ao “folgar” podes botar umha “soneca” e durante a mesma ter “sonhos” ou “pesadelos”. Com estes últimos sentes “medo” e mesmo “arrepios”.
O que pisas é o “chão” e as aberturas da parede de um apartamento som as “janelas” que costumam dar para o que eles chamam “rua”.
Por onde circulam os veículos chama-se, nesta língua estrangeira, “estrada”. Caso seja permitido circular por essa “estrada” a grande velocidade, é umha “auto-estrada”. Os indicadores de tránsito denominam-se “sinais”.
O ato de emitir palavras pola boca para se comunicar chama-se “falar” e quando algo che fai graça é, em português, “rir” ou “sorrir”, dependendo da intensidade com que o figeres.
Nesta língua, falada a 7000 quilómetros da Galiza, aos insetos que fabricam o mel chamam-lhes “abelhas”, aos que picam “mosquitos”, aos que emitem luz “vaga-lumes”, a umha espécie de animais noturnos “morcegos” e aos animais que andam muito devagar pola terra e que gostam da água “tartarugas”. As aves da costa som “gaivotas”, as da cidade “pombas”. Chamam “ratos” a uns mamíferos pequeninhos que gostam de lugares abandonados e “toupeiras” a uns que furam a terra e estragam jardins.
No seu idioma, o que utilizamos para caminhar di-se “pernas”. A parte inferior “pés”, assim escrito com acento agudo por terem “es” abertos e fechados. A dianteira do corpo é o “peito” e por onde ouves “orelhas”. Vês polos “olhos”. Colhes com a “mão” e a parte inferior da cara é o “queixo”.
Polos olhos, para além de “ver”, também utilizam o verbo “enxergar” ou “olhar”.
Os nenos e nenas jogam com “bolas” ou “bonecos”. E quando o fam livremente polo parque simplesmente “brincam”.
Quando se vai o sol chega o que eles chamam “noite” e aparece no céu umhas luzes que chamam “estrelas” e ao satélite “lua”. A luz que emite esta última chama-se “luar”, como o programa do Gaioso, curioso, nom é?
Quando cai água do céu, creio que dizem que “chove” e quando há tormenta algo assim como “trovoada”. Quando vai calor dim que “está quente”.
O nome dalgumhas cores que lembro: “vermelho”, “amarelo” e “branco”.
O que utilizas para comprar chama-se “dinheiro”. Quando é metálico e redondo “moedas”. Isto guarda-lo na “carteira”. O que custam as cousas di-se “preço”, se queres que che calculem o “preço” de um trabalho pedes um “orçamento”. Nos bancos ou “caixas” solicitas “financiamento” e eles cobram-che “juros”.
O que em inglês é fish aqui di-se “peixe”. Um dos que mais gostam é um que se chama “bacalhau”. Também gostam doutros como as “sardinhas” e, nomeadamente, do que em inglês é octopus, que aqui chamam “polvo”.
Quando nom tés muita fame, comes uns “petiscos” e depois umha “sobremesa” e escolhes “tortas” ou “biscoitos” ou entom: “laranjas”, “ameixas”, “uvas”, “framboesas”...
Para levar os alimentos à boca utilizas um “garfo”, ou umha “colher” para sopas ou caldos. Ainda que eles o pronunciam com “u” porque também tenhem “os” fechados e abertos, e cousas assim. Onde pousas a comida chamam-lhe “prato”. Os restos dos que te desfás chamam-se “lixo”. Bebem “cerveja”, “vinho”, ou, se tiverem sorte, “champanha”. “Leite” é a bebida de cor branca que extraem das vacas.
Vem-me à cabeça que onde elaboram a comida é a “cozinha”, para aplicar o olfato dim “cheirar”. Odor é “cheiro”. Gosto desta palavra, “cheiro”, bonita, nom é? Onde fam lume para se aquecerem dim-lhe “lareira” e quando estám cansados entra-lhes o “sono”.
O português é a segunda língua romance mais falada no mundo, por diante do francês. É a mais falada no hemisfério Sul e a quinta mais falada do mundo.
O Partido Popular quer proibir às crianças galegas aprenderem português como 2ª língua estrangeira porque dim que na Galiza tem um “fundo ideológico”. E terá...