A Europa Ocidental hoje vive uma situação complicada. Países como a Grã Bretanha, Itália, Suécia, Bélgica, França e outros são meras colônias do conglomerado EUA-Israel Terrorismo S/A, através da subsidiária OTAN – Organização do Tratado Atlântico Norte –.
Aquele negócio de inglês fumando cachimbo e olhando o por do sol em Londres sabendo que num outro ponto do império o sol está surgindo não existe mais. Washington dirige a cena nesse e noutros filmes de terror.
A decisão do juiz não deixa dúvidas quanto à submissão da Grã Bretanha ao conglomerado.
O dinheiro de Gaddafi não difere do dinheiro de qualquer grande traficante do mundo aos olhos de banqueiros, ou dos que dirigem o conglomerado EUA-Israel Terrorismo S/A.
Beira-mar, mesmo preso, vale mais que qualquer trabalhador decente em qualquer lugar do mundo, para qualquer gerente ou banqueiro.
É mais ou menos a seguinte situação. Se você tem bens, crédito e alguma grana o gerente do banco vai estender tapete vermelho, servir cafezinho, água gelada e algumas outras coisas de quebra.
Se, de repente, você quebra, o gerente torce o nariz, sequer o recebe e vira a cara na rua quando passa por você.
Gerentes de bancos via de regra são robôs dirigidos por banqueiros. E banqueiros, os que cuidam dos bilhões, são produtos de chocadeiras especiais nos porões de Wall Street.
A região onde a Líbia produz a maior quantidade do petróleo que exporta já está sob controle dos rebeldes, de mercenários contratados pela CIA – Agência Central de Inteligência –, ou seja, os negócios estão a salvo. Se dois ou três mil líbios vão morrer mais à frente, isso é rotina no processo terrorista dirigido por EUA-Israel Terrorismo S/A.
Em meio a essa crise a mídia privada – subsidiária também do conglomerado – não mostra e nem fala que forças terroristas de Israel estão atacando Gaza, diariamente, por terra e mar, apertando o cerco sobre os palestinos que lá estão.
O que aconteceu no Egito, até agora, foi a saída física de Mubarak. Nada além disso. O espírito da ditadura permanece nos generais torturadores – pleonasmo na maioria esmagadora dos ditos –.
Assange tem uma semana para recorrer da decisão de extraditá-lo. Gaddafi tem que se virar para evitar que dinheiro em bancos norte-americanos seja bloqueado.
O presidente do conglomerado fez um discurso na quarta-feira, 23 de fevereiro, em que fala dos direitos humanos dos líbios. Ninguém discute isso, nem dos líbios nem de qualquer povo do mundo.
Por isso, todas as vezes que o presidente do conglomerado EUA-Israel Terrorismo S/A fala em direitos humanos, aspirações democráticas, etc, lembro-me das prisões no Iraque, dos bombardeios contra civis no Afeganistão, do campo de concentração de Guantánamo e toda a sorte de barbáries praticadas por ele e seus antecessores contra povos no mundo inteiro.
Obama, ao lado de Hillary Clinton foi falar sobre a situação na Líbia.
O discurso de Obama, ou os discursos de Obama, são parte do jogo cínico de poder do grande conglomerado terrorista.
E reproduzidos à exaustão pela mídia que a presidente brasileira gosta. Folha de S. Paulo, especialista em desova de corpos de presos políticos assassinados pela ditadura daqui.
Qualquer tribunal internacional em qualquer canto do mundo, se esse trem funcionasse de fato, teria mandados de prisão contra presidentes e funcionários do alto escalão do conglomerado EUA-Israel Terrorismo S/A por crimes contra a humanidade.
Não há exceção nesse caso.
Se Israel pode invadir território palestino, dele se apossar, prender, torturar, estuprar e matar palestinos, está defendendo seus direitos. Se árabes assim o fazem, estão colocando em risco a estabilidade do Oriente Médio.
Que estabilidade?
Se houver necessidade – definida pelo conglomerado – a Líbia será ocupada por forças internacionais em nome da paz, dos direitos humanos e o petróleo estará assegurado aos norte-americanos.
Obama insinuou isso no discurso de quarta-feira e jornais independentes mostram que a CIA está atuando dentro da Líbia com vários grupos de mercenários (serviços militares terceirizados a empresas associadas ao conglomerado).
Os anseios e aspirações do povo líbio são justos e Gaddafi é uma espécie de Id Amim Dada, um tresloucado sem compromissos outros que não com sua malta.
Não justifica a ação terrorista do conglomerado EUA-Israel Terrorismo S/A. Tomaram um susto com a revolta popular na Tunísia e no Egito e já se mexem para manter o controle da região, salvar o petróleo e garantir a Israel o direito de roubar, saquear, prender, estuprar, torturar e tudo o que se possa imaginar em termos de boçalidade.
Perto da estrutura terrorista do conglomerado a Al Qaeda é botequim de esquina.
A decisão determinando que Assange seja extraditado, como ele próprio disse, era previsível. Nem Grã Bretanha e nem Suécia têm autonomia para decidir sobre a matéria. São colônias. O que pretendem mesmo é levá-lo para os EUA e como fazem expô-lo em jaula para que sirva de lição a tantos quantos pretendam desafiar o horror de EUA-Israel Terrorismo S/A.
Como prêmio de consolação Dilma Rousseff deu entrevista a Hebe Camargo na reestreia da veneranda senhora e seu programa, agora noutra telinha.
Segundo órgãos das Nações Unidas, Cuba tem índice zero de desnutrição infantil. A totalidade das crianças cubanas em idade escolar está dentro das escolas e a saúde é um direito comum a todos, daí o mais baixo índice de mortalidade infantil do mundo.
Mas, para o conglomerado, Cuba tem que voltar a ser o paraíso das máfias, jogo, prostituição e grandes lucros.
O próximo Oriente Médio do conglomerado chama-se América Latina.
Vem aí, em breve, o terrorista branco engraxado com graxa preta e lustrado por Hollywood, Barack Obama, dar o abraço de tamanduá na que dizem presidir o Brasil, Dilma Rousseff. Porta-voz de Nelson Jobim, Anthony Patriot e Moreira Franco, sob a direção de José Sarney e Michel Temer.
Cesare Battisti que abra os olhos, afinal juízes como o inglês temos aos montes aqui, ávidos de abrir a porta dos fundos.