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arturmasPaísos Cataláns - Prensa Latina - Depois da rejeição do governo espanhol às propostas de pactuar um referendo legal, a projeção do setor independentista da Catalunha centra-se agora na busca de acordos internos para eleições plebiscitarias.


Na quarta (12) o presidente do governo espanhol, Mariano Rajoy, descartou qualquer possibilidade de negociação depois de uma consulta soberanista (não autorizada pelo seu governo) realizada no domingo (9), na que participaram mais de 2,3 milhões de pessoas e onde o "sim" à independência conseguiu mais do 80 por cento dos votos.

De imediato, o presidente da Generalitat (governo catalão), Artur Mas, anunciou o inicio hoje (13) de contatos com os chamados partidos soberanistas, centrados na convocação de eleições adiantadas.

A projeção dessa variante, que defendem com força partidos como Esquerra Republicana de Catalunya (ERC) -em primeiro lugar de intenção de voto nas sondagens- é a formação de um novo parlamento com um mandato independentista.

Alguns dos promotores propõem criar candidaturas conjuntas independentistas para, em caso de triunfo, criar um novo parlamento que se converteria em Constituinte e procederia à separação da Espanha, pois consideram teriam esse apoio e legitimidade dos votantes.

Essa projeção apresenta grande complexidade pois forças como a aliança dirigente na Catalunha, Convergència i Unió, fazem questão de ter, antes de qualquer convocação, a garantia de uma candidatura conjunta dos independentistas.

Ontem o líder de ERC, Oriol Junqueras, fez questão de convocar eleições o antes possível, criar estruturas de Estado, e favorecer o que denominou uma secessão amistosa com um referendo vinculante.

Como alternativa a uma lista única, outros setores propõem a assinatura de uma aliança com o mesmo fim: a independência, se as forças que promovem a separação de Espanha ganham o novo parlamento. Neste sentido, o portavoz das CUP, força de esquerda independentista, David Fernàndez, declarou que "a única saída que temos são eleições anticipadas com um processo constituínte e avançar cara a república catalã. Não há nenhum outro caminho", e ainda acrescentou: "nunca iremos numa lista unitária com CiU e ERC".

As consultas para determinar os próximos passos iniciam-se com Junqueras e inclui ao Partido Socialista da Catalunha, que - como outros setores - apoiam o direito a decidir, mas se opõem à independência desse território.


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