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030411_fukushima5Japão - Prensa Latina - Autoridades japonesas confirmaram hoje um escape de água com altos níveis de radiação do reator 2 da central nuclear 1 de Fukushima para o mar, situação que incrementa os temores sobre uma maior contaminação ambiental.


A água filtra-se através de uma greta de 20 centímetros detectada em um poço onde se armazenam cabos elétricos, segundo explicou a Agência de Segurança Nuclear.

Hidehiko Nishiyama, porta-voz da entidade, assinalou a urgência de que a empresa Tóquio Electric Power Co, operadora da planta, inicie os trabalhos para resolver esse problema o mais cedo o possível, em tanto se comprovará se igual situação se apresenta em outras unidades.

Desde faz dias observa-se um aumento da radioatividade em zonas marinhas próximas à Fuklushima-1, palco da pior crise nuclear em Japão desde 1945.

O complexo energético resultou seriamente danificado pelo terremoto e o tsunami do passado dia 11, com conseqüências que preocupam para além das fronteiras deste arquipélago, incluído o impacto da contaminação em os produtos da indústria pesqueira.

Na central trabalha-se para tratar de controlar o superaquecimento nos reatores, para o qual verteram-se enormes volumes de água, agora contaminada pelos referidos escapes.

Sua extração urge para reduzir o risco de que os trabalhadores se exponham à radiação e assim facilitar os labores com vistas a restaurar os sistemas de resfriamento, passo crucial para aliviar a crise.

A quantidade de água detectada na central aproxima-se às 13 mil toneladas.

Nesta jornada, o primeiro-ministro Naoto Kan visitou uma base de operações na cidade de Fukushima para estimular aos efetivos das Forças de Defesa e demais pessoal enfrentado a esta tragédia.

Com igual fim pouco antes esteve em um centro de evacuação em Rikuzentakata, em Iwate, onde conheceu melhor a dura realidade dos ali alojados.

Um deles, o pescador Kazuo Sato, recordou que ainda há instalações desse tipo sem eletricidade nem água, por isso algumas pessoas nem sequer puderam começar a buscar os cadáveres de seres queridos.

Tal situação explica seu chamado ao chefe de governo para que preste atenção a esses problemas, de acordo com informações de imprensa.

Rikuzentakata é só uma página da curta história do Japão arrasado pelo terremoto e tsunami. Nessa localidade de 23 mil habitantes recuperaram-se mais de mil cadáveres entre os escombros e as águas, enquanto os desaparecidos superam os 1.200.

Também hoje continuou uma busca reforçada de vítimas do terremoto de 9.0 graus na escala de Richter e o subseqüente maremoto, na qual participa o pessoal das Forças de Defesa, a guarda costeira, a Polícia e bombeiros.

Segundo precisou-se, nesta segunda jornada encontraram-se 18 cadáveres, enquanto ontem somaram 32. Estes novos esforços concluirão manhã.

Um relatório até as 16h (hora local) deste sábado fixou em 11.828 o total de falecidos pelos mencionados desastres em 12 cidades, enquanto 15.540 pessoas estão desaparecidas em seis.


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