Na lista foram incluídas 19 pessoas, inclusive o vice-chefe do exército da República Popular de Donetsk Eduard Basurin, o cantor e deputado russo Iosif Kobzon e outro deputado russo, Valery Rashkin.
Na lista tem ainda vários representantes e comandantes militares das autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk.
Além disso, a lista de sanções inclui várias pessoas jurídicas, como, por exemplo, o movimento Novorossiya.
União Europeia impôs o primeiro conjunto de proibições de viagem e congelamento de bens contra pessoas e entidades supostamente responsáveis por desestabilizar a Ucrânia em março de 2014.
Ainda no ano passado, os Estados Unidos, a União Europeia e os seus aliados acusaram a Rússia de se intrometer no conflito ucraniano, inclusive prestando uma suposta assistência militar para os separatistas da região de Donbass, que haviam declarado independência por se recusarem a reconhecer a legitimidade do novo governo em Kiev chegado ao poder depois de um golpe de Estado em fevereiro.
Desde março de 2014, o Ocidente já impôs várias rodadas de sanções contra Moscou, visando não só indivíduos de alto escalão, mas também os setores bancários, de energia e de defesa da Rússia.
O Kremlin tem repetidamente negado qualquer envolvimento na crise interna da Ucrânia e qualifica as sanções como contraproducentes. Em resposta às sanções ocidentais, Moscou impôs uma proibição de um ano sobre a importação de certos alimentos dos países que impuseram restrições.