Aliya Nassif, uma parlamentar iraquiana, recordou que o fornecimento de munições às milícias takfiris do EI constitui uma violação das leis internacionais. Nassif solicitou ao governo iraquiano que apresente um protesto formal ante a ONU, assinalou o site iraquiano Al Sumariya.
"Este ato se repetiu em várias ocasiões, o que supõe uma violação das leis internacionais. A comunidade internacional deve condenar o comportamento dos EUA, que objetiva o fortalecimento do EI", insistiu.
Os informes assinalam, também, que os ataques das forças de choque contra o EI não apenas são ineficazes, como causam a destruição de infraestruturas na Síria e no Iraque, além da morte de vários civis.
Por sua parte, um alto comandante das forças de voluntários do Iraque denunciou o lançamento de armas por aviões estadunidenses aos milicianos do EI.
O secretário geral da Organização Badr, Hadi al Ameri, disse que existem fortes evidências de que as forças de apoio enviaram armas e ajuda ao EI na província de Salahuddin, no norte do Iraque.
Ele acrescentou que a coalizão não sanou nenhuma parte do Iraque dos militantes do EI e que o Exército e as milícias populares apenas desfrutam do apoio dos residentes locais em sua campanha de limpeza contra os terroristas.
Ameri disse que as milícias populares libertarão rapidamente mais áreas das províncias de Salahuddin e Kirkuk, que continuam nas mãos do EI.
Abadi visita Dhuluiya
Da sua parte, o primeiro ministro iraquiano Haider al Abadi visitou Dhuluiya vários dias após a restauração do controle da cidade pelo Exército e pelas milícias populares, e disse que a vitória nesta zona será um avanço na guerra contra o EI.
Ele também prometeu limpar todo o Iraque do EI e disse que a libertação de Dhuluiya servirá como um trampolim para alcançar mais vitórias sobre a organização em outras partes do país.
Ele elogiou o apoio da população de Dhuluiya ao governo local e central do Iraque e sua atitude firme contra o terrorismo.
Tradução: Partido Comunista Brasileiro (PCB) a partir de versão do blog Somos Todos Palestinos.