Na sua intervençom, Bastidas fijo umha leitura do espectacular aumento de apoio à independência da Catalunha e ao aumento da autoconsciência nacional catalá, colocando o ponto de inflexom a partir de 2007, com "a incorporaçom massiva" do suporte eleitoral da direita catalá de CiU às reivindicaçons nacionais.
Podemos na Catalunha
Precisamente, um dos pontos que mais interesse despertava da intervençom de Bastidas vinha condicionado polo facto de Izquierda Anticapitalista (IA), coletivo organizador do evento, estar integrada em Podemos, um movimento político-social e mediático que tem colocado de pernas para o ar o cenário institucional um pouco em todo o Estado espanhol após as últimas eleiçons europeias. Tais Bastidas deu início ao seu depoimento destacando um facto sintomático num debate intitulado Nacionalismos e com representaçom da Galiza, País Basco e os Países Cataláns: "Acho em falta um quarto nacionalismo aqui: o espanhol".
Em referência ao apoio eleitoral colheitado por Podemos, o independentista catalám expressou que "a preocupaçom das CUP é como Podemos vai agir na Catalunha", e nom como vai fazer no resto do Estado. Nesse sentido fijo fincapé em que "o interesse das CUP é poder falar com Podemos" mas para isso "vam exigir muito mais" do que o apoio, por enquanto nominal e morno, ao direito de autodeterminaçom catalám. "Podemos tem que ir para além disso" -frisou.
Nom apenas nos Países Cataláns, mas em todos os países sob a opressom espanhola, umha das principais fontes de desconfiança das forças políticas de esquerda nacional é, precisamente, o discurso patriótico espanhol exprimido por dirigentes de Podemos, e especialmente polo seu líder, o mediático e madrileno Pablo Iglesias. No entanto, no caso catalám algumhas leituras indicam que o sucesso eleitoral de Podemos poderá ser breve, e mesmo que terá boa parte da sua explicaçom na ausência das CUP nas eleiçons europeias.
Representante galego critica "deriva estalinista do BNG" e considera indefendível a independência e a identidade galegas
O representante galego, Anxel Testas, e o basco, Mikel Labeaga, no ato fôrom ambos representates das respetivas sucursais da formaçom espanhola IA. Labeaga focou a análise num percurso histórico do movimento nacionalista basco.
Já o galego Testas, explicou o ponto de vista da sua organizaçom. Entre outras pérolas, criticou a atual "deriva estalinista no BNG" e "a fugida para a frente da CIG com um discurso a cada vez mais nacionalista", para além de atribuir ao independentismo galego "um papel marginal e sem qualquer representatividade". Louvou, sim, a leitura de Anova e a sua confluência com a sucursal na Galiza da também espanhola IU, quem no entanto nom escapou do olhar crítico de Testas, devido ao "espanholismo intestino" dessa formaçom. O representante galego de IA considerou "impossível convencer os setores urbanos" nom já da independência, mas mesmo "da defesa da identidade galega, como se tem feito".