Ainda que os sistemas de armas, em sua maioria financiados e fornecidos pelos EUA, tenham sido modernizados nos últimos anos, e o exército israelense tenha se retirado do Egito, muita coisa permanece igual. Palestina e Síria seguem sendo ocupadas por unidades de combate e colonos israelenses. O Egito continua ocupado – pelo Banco Mundial, FMI, e os mais de 690 soldados estadunidenses que fazem parte da Força Multinacional e Observadores criada pelo chamado Tratado de Paz de 1981 entre Egito e Israel.
O atual ataque israelense contra a população de Gaza é mais uma fase da colonização sionista e da ocupação da Palestina, cujas raízes remontam ao século XIX. Esta ocupação só pode ser realizada por um exército israelense alimentado pelo racismo e desumanização de seus vizinhos palestinos.
Veteranos pela Paz, em uma declaração aprovada em sua recém-concluída Convenção Nacional de 2014, "chama a todos os soldados israelenses a evitarem ser parte dos crimes de guerra contra inocentes civis palestinas/os e considerar todas as suas opções para estar ao lado da humanidade".
Os ativistas anti-guerra e reservistas militares israelenses que rechaçam a ordem e os objetores de consciência devem receber o apoio e a assistência de ativistas pela paz nos EUA. E os líderes civis e militares de Israel que planejaram e executaram este genocídio devem ser levados à Haia e julgados por crimes de guerra.
Michael Kramer é presidente Capítulo Seção 021 (norte de Nova Jersey) e é Veteranos pela Paz.