Aviões de combate e os tanques das Forças de Defesa de Israel (IDF) mataram 119 palestinianos e feriram mais de 500 na Faixa de Gaza só nesta quarta-feira, no já considerado dia mais sangrento da ofensiva miliar sionista. O número de palestinianas e palestinanos mortos já está em 1.349 e os feridos são mais de 7,5 mil, a maioria civis. Porém, na altura de redigirmos estas linhas, é certo que o número aumentou, perante a passividade total das ditas "democracias ocidentais".
Com insultante impunidade, o comando militar israelita afiram ir à caça de "terroristas", "seja qual for a idade deles", o que parece um implícito reconhecimento de que nom apenas a populaçom civil, mas também as crianças constituem um alvo para os ataques do sionismo, armado polos principais estados do centro capitalista mundial.
40 pessoas mortas no ataque a uma escola e a um mercado
No norte da Faixa de Gaza, 20 pessoas morreram segundo o porta-voz do Ministério da Saúde em Gaza, Ashraf al Qedra, num ataque artilheiro contra uma escola gerida pela ONU. Também o mercado de Shayaia foi atingido pelo fogo israelita, fazendo mais 20 vítimas mortais.
Das 1.349 vitimas mortais e as mais de 7.500 feridas já confirmadas no dia de ontem, a maioria são civis e 30% crianças.
Por seu turno, o exército sionista não comentou os bombardeamentos contra a escola e o mercado, limitando-se a "informar" de que 110 posições terroristas foram atacadas em Gaza nas últimas 24 horas, 20 das quais só na noite passada.
No mesmo dia, informou-se da resposta das milícias palestinianas à ofensiva israelita, disparando cerca de 120 projéteis contra áreas ocupadas por israelitas, sem fazer qualquer vítima fatal.
Desde o início da operação sionista denominada «Limite Protector», 56 militares israelitas morreram em ações da resistência palestiniana. Três civis israelitas terão também morrido sob o fogo palestiniano.