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6467731093 6af43880f2 zUnião Europeia - Civicas Culturais - A Crise segue, as desfeitas agravam-se, o sofrimento acumula-se.


Foto de Patrick Rasenberg (CC by-nc/2.0/)

Europa está sumida numha paralisaçom sem precedentes desde o final da Segunda Guerra Mundial. Como entidade política a UE deixou de ser umha força relevante e cada dia tem um papel mais subordinado aos desígnios imperialistas de USA, como o pom de manifesto os conflictos e guerras nos países árabes relacionados com o seu ré-desenho do Oriente Meio, e também no coraçom da Europa, com Ucrânia convertida num foco de confronto que encerra graves perigos bélicos e um novo rasgamento do Continente.

O irracional projecto da uniom monetária e as suas conseqüências pusérom em crises a integraçom europeia. Desequilíbrios económicos insustentável entre os países e umha montanha enorme de dívida que atrapa a países, estados, sistema financeiro, empresas e famílias som o motivo desta crise.

O endividamento geral de haver construído um armaçom tupido de relaçons financeiras, sobrecarregado de focos explosivos e com canais de conexom extraordinariamente fluidos derivados da desregulaçom e a globalizaçom financeira. A sua única segurança depende do BCE, que só injectando liquidez pode deter os perigos recorrentes de outras crises financeiras, ao preço de alimentar o volume de dívida que sob- porta o sistema.

De facto, o BCE tivo que dar as costas à sua ortodoxia e objectivos institucionais para impedir explosons incontroláveis, como foram os resgates para alguns países, as medidas e mecanismos para achegar liquidez e a possibilidade recente de que a dívida soberana poda-se financiar através dos seus prestamos, bem é verdade que com restriçons e singularizada por países. O BCE, apesar das facilidades com as que opera agora, nom pode equiparar de nengum modo com a Reserva Federal dos Estados Unidos ou o Banco da Inglaterra, devido à contradiçom entre a unidade monetária e a compartimentaçom fiscal por países.

A integraçom económica está cada vez mais longe devido a que a crise levanta tensons e conflictos entre todos os países e divisons manifestas em todos os governos, actuando cada um deles de acordo com os seus interesses próprios.

A desolaçom percorre as nossas sociedades. Alguns países do Sul estám despedaçados, em quebra financeira, desgarrados polas desigualdades, corroídos os estados de bem-estar e afundadas partes imensas da sua populaçom na exclusom e a miséria. Nada que seja novo e que nom conheçamos. A alternativa dos países mais atrasados e desfavorecidos da uniom monetária era desde há tempo recuperar a soberania económica, incluída a moeda.

Grécia ultrajada

Grécia está nestes momentos no olho do furacám e converteu-se num banco de provas que terminará ratificando esta soluçom.

A mudança que reclama a sociedade grega trás as eleiçons do 25 Janeiro/ 5 Julho e o euro nom som compatíveis. O desfecho do conflicto aberto terá repercussons decisivas, políticas e económicas, no conjunto da Europa, porque nom haverá outra saída que o abandono da Grécia do euro. Se o governo de Syriza é dobregado pola Troika, a decepçom nas forças de progresso europeia será profunda, mas sobretodo o sofrimento do povo grego crescerá.

Se, ao invés, o novo governo alcança sortear os ultimatos e consegue prolongar a sua situaçom de quebra através de créditos e resgates pontes tens, sem modificar as condiçons essenciais da sua crise, a Grécia fica um prolongado caminho que percorrer atrapado nas exigências dos especuladores e as instituiçons financeiras.

Com o transcurso do tempo, num período nom comprido, porá-se de manifesto a insensatez dessa alternativa pois nom significa outra cousa que seguir mantendo encadeado o país, em alvas ao conjunto da sociedade, sem visos de alternativa e sem nengumha físgoa de esperança.

Só enfrentando a crise de um modo radical e rachando com as suas raizames, com a recuperaçom da soberania monetária e fiscal, mediante a saída do euro e liberando da dívida impagável, poderá o povo grego começar a escrever um novo capítulo da sua história.

Todo o debate que vem sustendo nos grupos anti-capitalistas convencidos de que nom há saída à crise no marco do euro, mas que pretende distinguir entre a alternativa de se desvencelhar do euro ou ser expulso da Uniom Monetária descobrirá-se ingénuo e falso.

Como se indicou, Europa atravessa uns momentos decisivos. Grécia pode remover tanto a situaçom e aprofundar na instabilidade dominante que talvez seja o temor a essas conseqüências o que pode fazer países hegemónicos na Europa " perceba-se Alemanha " evitem o precedente da saída de um país do euro.

Mas também pode ocorrer que se adopte o critério contrário: o de quem através da imposiçom de condiçons insuportáveis querem empurrar a Grécia a sair do euro e da UE como exemplo dissuasório que evite, durante um tempo, a ascensom das forças políticas que defendem a recuperaçom da soberania económica e política noutros países do Sul da Europa.

Em qualquer caso, abre-se um período de grande instabilidade, tenso e transitório.

O euro, na sua actual configuraçom, está condenado a desaparecer. E é justo, polo terrível desastre causado na Europa e por- que moral e intelectualmente há um acordar da consciência dos cidadaos sobre o irracional e perverso projecto da unidade monetária. A inevitabilidade da seu desaparecimento há que dá-la por segura.

Correspondendo com estas opinions, estám a surgir no conjunto da Europa movimentos e forças políticas que fam da ruptura do euro a razom fundamental da sua actividade e das suas propostas. Já nom se trata de debater sobre a bondade ou conveniência da uniom monetária, ainda que só fosse como um és da integraçom social e política da Europa.

Esse debate já está fechado para muitos europeus. Agora discute-se sobre se o desaparecimento do euro pode ser um processo controlado e consensuado que evite danos imponderáveis ou se os países acabassem optando por saídas unilaterais e rupturista com a zona euro. As vantagens indiscutíveis da primeira fórmula de jeito nengum garantem um processo sensato e equilibrado como seria desejável.

Todo parece indicar que será turbulento e destrutivo, pois há muitos interesses confrontados. Tentar que no marco do capitalismo dominem outros valores e critérios é um acto de fé sem fundamento algum.


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