Os e as manifestantes se concentraram em frente ao prédio da Administração presidencial, no centro de Sófia, e, além do rechaço aos ataques do governo fascista de Kiev contra seu próprio povo - principalmente o do leste do país -, protestaram contra a abertura de um centro de comando da OTAN e de bases militares dos EUA no país, segundo a imprensa local.
No dia anterior, foi a vez de ativistas neonazistas se manifestarem na capital búlgara. Estima-se que cerca de 200 militantes do Partido Búlgaro União Nacional marcharam em memória a Hristo Lukov, ministro da Guerra nos anos 30 e general durante a 2ª Guerra Mundial, que mantinha estreitas relações com o III Reich e promotor de legislações antissemitas na Bulgária daquela época. Lukov foi assassinado pela resistência comunista búlgara em 1943.
A manifestação do sábado foi permitida pelo governo búlgaro, apesar da negativa das embaixadas russa e israelense e de organizações de direitos humanos acusando a organização neonazista de promover o ódio racial e a xenofobia. Após a manifestação, as autoridades não relataram nenhum incidente.