1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (1 Votos)

ucraniaUcrânia - Causa Operária - A política do imperialismo está destruindo o País, impondo medidas de "austeridade" depois de afundar os ucranianos em uma guerra civil.


Foto: Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama (à direita), e da Ucrânia, Petro Poroshenko (à esquerda).

A economia ucraniana despencou depois do golpe que derrubou o presidente Viktor Ianukovich, em fevereiro. O cenário é pior do que as previsões mais pessimistas. A queda do PIB em 2014 deve ser de cerca de 10%, em meio à queda na produção e nas exportações, além da destruição de infraestrutura em Donetsk e Lugansk.

Em pleno colapso da economia ucraniana, com 19% de inflação (antes do golpe os preços estavam estáveis), o Fundo Monetário Internacional (FMI) exige de Kiev a implementação de políticas de "austeridade". O governo analisa a demissão de 1 milhão de funcionários públicos, congelou as aposentadorias e cortou os subsídios do gás, que aumentou 56%. É a velha receita neoliberal que levou a Europa para o buraco. Sem uma saída real para a crise, o governo joga o custo da crise sobre os ombros dos trabalhadores, para que os capitalistas continuem lucrando.

Independentemente da resistência em Donetsk e Lugansk, a Ucrânia já estaria a caminho do colapso econômico devido às políticas suicidas exigidas pelo FMI para liberar seu empréstimo de US$ 27 bilhões. Precisamente por causa dessa destruição do País, forjada para preparar uma invasão de multinacionais e monopólios para arrebatar a preço de banana todas as riquezas da Ucrânia, há resistência justamente em Donetsk e Lugansk, as regiões ucranianas mais industrializadas.

O imperialismo, cinicamente, acusa os russos pela crise econômica da Ucrânia. Assim como acusaram antes, também cinicamente, os russos de intervirem na política interna da Ucrânia. Em uma conversa vazada cerca de um mês antes de ser concretizado o golpe, a subsecretária de Estado dos EUA, Victoria Nuland, discutia com o embaixador dos EUA na Ucrânia, Geoffrey Pyatt, quem deveria compor o governo seguinte, depois que Ianukovich fosse derrubado. O nome preferido era justamente Iatseniuk, por um acaso o primeiro-ministro do governo golpista instalado em Kiev.

Os EUA financiaram os fascistas ucranianos durante décadas, desde a "Guerra Fria", para usá-los quando fosse oportuno para seus objetivos. O momento foi a derrubada de Ianukovich em fevereiro. Fascistas do País inteiro se dirigiram a Kiev, para dar o sentido do movimento e engrossar os protestos. Derrubado o governo, o imperialismo tratou de colocar seus fantoches no poder, livrando-se dos fascistas aos poucos, até um golpe eleitoral nas eleições presidenciais que colocaram Petro Poroshenko no poder em junho.

Tanto na política como na economia, é o imperialismo que interfere de forma catastrófica na Ucrânia, visando atingir o governo de Vladimir Putin, na Rússia. Os objetivos dos EUA são: dificultar ar relações comerciais na Eurásia, evitando que a região se integre cada vez mais; isolar os russos; e saquear o País. Uma política criminosa que está esmagando a Ucrânia.


Diário Liberdade é um projeto sem fins lucrativos, mas cuja atividade gera uns gastos fixos importantes em hosting, domínios, manutençom e programaçom. Com a tua ajuda, poderemos manter o projeto livre e fazê-lo crescer em conteúdos e funcionalidades.

Microdoaçom de 3 euro:

Doaçom de valor livre:

Última hora

Quem somos | Info legal | Publicidade | Copyleft © 2010 Diário Liberdade.

Contacto: info [arroba] diarioliberdade.org | Telf: (+34) 717714759

Desenhado por Eledian Technology

Aviso

Bem-vind@ ao Diário Liberdade!

Para poder votar os comentários, é necessário ter registro próprio no Diário Liberdade ou logar-se.

Clique em uma das opções abaixo.