Tóquio mantém um desacordo com o gigante asiático pelas ilhas que Pequim chama de Diaoyu e o Japão, de Senkaku, localizadas no Mar da China Meridional.
Segundo a rede de televisão NHK, o rascunho do orçamento, que representa 3,5 por cento a mais que o fixado para o ano atual, foi aprovado nesta sexta-feira pelo ministro de Defesa, Itsunori Onodera, e pelos altos funcionários públicos de seu ministério.
Onodera declarou que parte dos fundos serão destinados à aquisição de aeronaves de transporte Osprey, drones e equipamento naval, incluídos anfíbios, entre outros meios.
Os recursos serão usados também na compra de maquinaria pesada dotada de braços robóticos, que seria empregada na retirada de escombros em caso de desastres de grande magnitude.
Setores sociais neste país asiático opõem-se ao renascer dos ares militaristas no Japão pela administração do premiê Shinzo Abe, que mediante resoluções autoriza as Forças de Autodefesa a se envolver em conflitos externos em ajuda a países aliados.
O Executivo japonês tenta modificar o artigo 9 da Carta Magna, que estabelece de forma explícita que este país asiático renuncie à guerra.
Numerosas famílias no Japão, país que reforça o setor militar, sofrem ainda as feridas da guerra, em particular as populações de Hiroshima e Nagasaki, expostas em 1945 aos indiscriminados bombardeios atômicos do governo norte-americano.