De acordo com especialistas, esta atual investida de Israel está se tornando o maior investimento bélico sionista dos últimos 10 anos.
O Ministério de Defesa israelense afirma que na última quarta-feira o custo total desta campanha militar contra Gaza superou 2,5 bilhões dólares e, aparentemente longe de terminar o banho de sangue, já superou o gasto da operação contra o Líbano, em 2006.
Apenas para os cerca de 60 mil reservistas recrutados desde o início dos ataques, as compensações financeiras custam 8,6 milhões de dólares por dia aos cofres públicos israelenses.
Em reportagem publicada no mexicano La Jornada em julho e traduzida pelo Diário Liberdade, o jornalista David Brooks disserta sobre o grande apoio que Israel recebe do governo dos EUA.
No ano fiscal de 2014, o Congresso estadunidense aprovou uma ajuda militar de 3,1 bilhões de dólares para seu aliado. E para o ano de 2015, "o governo de Barack Obama está solicitando (mais) 3,1 bilhões de dólares em ajuda militar", escreve Brooks.
Quando ainda era presidente dos EUA, George W. Bush acordou com Israel, em 2007, um pacote de 30 bilhões de dólares em ajuda militar durante 10 anos.
Uma das maiores forças armadas do mundo e patrocinado pelos EUA, o Exército de Israel pediu ao seu governo 2,66 bilhões de dólares extras para 2015, mesmo com o gasto militar já sendo alvo de críticas anteriores, o que elevou seu orçamento anual para mais de 17,4 bilhões de dólares, revelou o diário Haaretz.