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180210_exercito.jpg Galizalivre.org - A imagem do exército nos meios está a sofrer fortes mudanças, cujos resultados som apreciáveis nas estatísticas de consideraçom social da instituiçom mais retrógada de quantas existem.


Miles e miles de euros dos fundos públicos estám a ser investidos para lavar as mãos das Forças Armadas, hoje reconvertidas (!) ao trabalho social nos países em vias de desenvolvimento. Televisom e periódicos inundam-se de soldados (e “soldadas”) dando a mão às anciãs para cruzar a estrada, repartindo lapis de cor em escolas, levando alimentos lá onde mais som precisos.

 

O galizalivre.org quijo achegar-se às chaves que colocárom à instituiçom pior valorizada no Estado espanhol em 2006 entre umhas das mais respeitadas em 2009.

No passado 23 de Janeiro, o jornal espanhol El País publicava umha extensa reportagem sobre a suposta modernizaçom do exército espanhol, intitulada “El nuevo soldado no es Rambo”. A introduçom de sectores antes rechaçados (mulheres, homossexuais e imigrantes), as missões internacionais, a profissionalizaçom e as supostas críticas internas a umha legislaçom de 1985 som os piares da cacarejada reforma do exército, sempre mais baseada nas campanhas publicitárias que em factos reais.

Segundo o periódico, recentes sentenças militares confirmam a admissom actual do “direito a falhar do soldado”, deixando atrás a um Rambo preparado para matar e abrindo as portas para a liberdade de expressom. Entre elas, recolhem a dum homossexual ao que a sala militar do Tribunal Supremo lhe dou a razom trás abandonar as forças armadas polas brutais vejações dos seus companheiros, ou outro caso dum para-quedista que tivo que apanhar a baixa psiquiátrica polas novatadas dos colegas.

Os meios oficiais fôrom perfilando, subvencionados desde há anos polo Ministério de Defesa espanhol, um “novo soldado” mais acorde com os valores actuais, que chora e se emociona, que bota de menos e leva a justiça lá onde nom a conhecem. A camuflagem perfeita está servida para que a populaçom deixe fazer aos militares protegerem o mundo.

A ajuda psicológica: a máquina de matar também tem sentimentos??Umha das mudanças recolhidas na reportagem de El País é a recente inclusom de equipas de profissionais psicólogos que “preparam aos soldados para as missões de paz” (sic). Segundo José Ignacio Robles, chefe deste departamento da Escola Militar de Sanidade, “damos-lhes informaçom mui realista do que vam topar. Explicamos-lhes que nom tenhem que ser heróis... e recomendamos-lhes que nom contem batalhas. Que se, por exemplo, houvo um tiroteio, nom criem incertidom nas suas famílias”. Os altos cargos também som avaliados psicologicamente: “agora preparam-se doutra maneira. Fala-se-lhes de liderato, de relações interpessoais, de formas de comunicaçom, de resoluçom de conflitos...”.

Mulheres soldado: a melhor camuflagem ??O exército espanhol encabeça, segundo os inquéritos mais recentes, as listas de presença feminina de Europa. 14% do total dos soldados som actualmente mulheres (16.400), podendo ocupar, em teoria, qualquer posto militar. A adopçom dumha mulher como Ministra de Defesa foi outro movimento táctico na lavra da nova imagem do velho exército, tam criticada polos sectores mais conservadores como polo feminismo.

Umha tenente coronel recorda com graça (!) como quando ingresou nas Forças Armadas em 1899 (foi a primeira mulher em fazê-lo), e trás ficar embarazada, advertiu-lhe ao seu mando que nuns meses nom lhe serviria o uniforme e precisaria um novo. Ele respondeu-lhe que ficava relegada da obrigatoriedade de vesti-lo até que volvera ser “digna de o levar”.

Nom é para ninguém desconhecido que o exército é a suprema exaltaçom dos valores masculinos. Nom foi a instituiçom a que mudou para acolher a mulheres, imigrantes e transexuais, mas esses sectores os que fôrom treinados desde o primeiro dia para se comportarem como homens e, claro, homens espanhóis. Mália todo, o coronel Alguacil reconhece que “aos mais veteranos custou-lhes adaptar-se a esta introduçom, porque som mais paternalistas”. ??O exército e as crianças: educaçom para umha geraçom sem serviço militar

A forte queda de pessoal nas Forças Armadas está directamente relacionada com a supressom da obrigatoriedade do serviço militar no Estado espanhol, e é também a raiz das campanhas que procuram umha face mais amável para o exército. Por isso, nos últimos anos a educaçom pro-militarista estivo presente sempre que pudo, tratando de modelar as ideias das novas gerações. Enquanto se denuncia a presença de nenos soldado, permite-se e fomenta-se a presença das Forças Armadas junto com a Polícia Nacional, BESCAM e a Guarda Civil em feiras infantís. Na mostra Juvenalia, por exemplo, realizam-se anos trás ano prácticas de tirolina, visitas guiadas a tanques, actividades que como karaokes ou a simulaçom da desactivaçom de minas por parte de crianças e umha sessom de treinamento de animais.
 


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