Elevadas taxas de desemprego, com destaque na juventude, dificuldades para chegar a fim de mês, perda de poder aquisitivo da maioria das pessoas e das famílias, eliminaçom de prestaçons sociais, deterioramento da saúde e do ensino pola privatizaçom, pensons de miséria, som algumhas das principais consequências das receitas ultraliberais implementadas polos governos do PSOE e do PP seguindo diretrizes da UE.
A ofensiva contra os direitos e as conquistas sociais atingidos em décadas de luitas obreiras e populares tem sido acompanhada pola reduçom das liberdades básicas e o incremento da repressom. A aprovaçom da «Lei mordaça» e as contínuas reformas do Código Penal pretendem intimidar a gente, dificultar e impossibilitar que as pessoas defendamos o que é nosso.
A situaçom da Galiza é crítica polas políticas assimilacionistas impostas polo governo espanhol de Rajói com a colaboraçom da sucursal autonómica de Feijó.
O planificado incremento da dependência e a destruiçom dos nossos sinais medulares como povo e naçom visa inviabilizar o futuro da Galiza. A estratégia que pretende destruir a nossa naçom conta com um novo agente espanholizador: as erroneamente denominadas «forças ruturistas» que reforçam o paradigma espanhol e negam o quadro nacional de luita.
O futuro das galegas e dos galegos e da nossa casa comum chamada Galiza tem que ser decidido por nós mesmas, sem ingerências, tutelagens, nem interferências de Madrid e Bruxelas.
Perante este cenário tam adverso para a maioria social e para a Galiza, nom há mais alternativa que a luita coletiva do nosso povo, a auto-organizaçom e a procura de espaços comuns e unitários de confluência entre a esquerda independentista e nacionalista galega e os movimentos sociais com visom de País.
Agora Galiza -organizaçom socialista e feminista galega de libertaçom nacional-, encara este Dia da Pátria com confiança nas imensas potencialidades que o povo galego tem demonstrado ao longo dos séculos para evitar ser devorado e aniquilado. Porém, os desafios que hoje enfrentamos som dumha dimensom muito superior aos de outros capítulos da nossa história nacional.
O conjunto das forças políticas e sociais galegas, temos a responsabilidade de avançar face à necessária reformulaçom e refundaçom que permita multiplicar energias, recuperar a ilusom e o entusiasmo entre tanto ativista social e militáncia desencantada, e superar as fraudulentas pseudoalternativas elaboradas nos laboratórios de marqueting madrilenos.
Galiza e as suas maiorias sociais necessitam um grande espaço unitário e plural de organizaçom, resistência e luita que nos permita recuperar as conquistas, os direitos e as liberdades arrebatadas.
Galiza, a classe trabalhadora, o povo empobrecido, tem que dar passos firmes e decididos na construçom de umha Pátria nova com justiça social, liberdade e soberania. Mas sem atingirmos a independência isto nom será possível.
bandeira-agoragzViva Galiza livre, socialista e feminista!
Antes mort@s que escrav@s!
Galiza, 25 de julho de 2015