Nestas, o máximo dirigente da extrema direita no Reino de Espanha apoia a agenda de desestabilizaçom política da extrema direita venezuelana e, em particular, o terrorista Leopoldo López, processado polos tribunais do seu país pola implicaçom em açons que provocárom a morte em 2014 de 42 venezuelanos e venezuelanas.
O Estado e o Governo espanhóis, fieis à tradiçom imperialista histórica, e presos dumha inércia que pretende seguir tratando Venezuela como umha colónia de Espanha, continuam a vulnerar hoje os mais elementares princípios da diplomacia internacional –respeito mútuo, soberania, nom-ingerência, etc.- para, continuando com as políticas pró golpistas de José María Aznar, alentar a agitaçom da oligarquia e da extrema direita venezuelana contra o legítimo governo revolucionário do país e os interesses populares.
O povo galego, por causa da dominaçom e o espólio colonial que padece por parte de Espanha, conhece em própria carne estas políticas imperialistas que executárom na Galiza personagens deleznáveis como Francisco Franco, José María Aznar e Mariano Rajoy e que provocárom a emigraçom de centenas de milhares de galegas e galegas para a Venezuela devido à repressom política e a miséria económica que nos impujo e segue a impor hoje o regime colonial.
Causa Galiza denuncia o paradoxo de que, enquanto o Governo espanhol diz preocupar-se com os "direitos" presuntamente vulnerados do terrorista Leopoldo López, aplique políticas repressivas de ferro à dissidência independentista galega, com tribunais políticos de exceçom, Ley de Partidos, detençom incomunicada de militantes durante 120 h., dispersom penitenciária ilegal, extorsom económica, criminalizaçom mediática, persecuçom política e laboral, etc. Rajoy nom está em condiçons de dar liçons de democracia a ninguém. Menos ainda à Venezuela Bolivariana.
Queremos exprimir desde a Galiza o nosso compromisso com o processo revolucionário que impulsiona o povo venezuelano, o nosso absoluto respeito para o Governo legítimo do país e a condena mais rotunda e contundente da política imperialista espanhola. Aliás, enviar com estas palavras um forte abraço ao povo de Venezuela, que historicamente recebeu com os braços abertos milhares de galegos e galegas fugidos àquel pais para escapar da repressom política e a miséria económica à que nos condenou e condena historicamente a dependência de Espanha.
Na Galiza, em 28 de outubro de 2014