As recentes declaraçons insultantes e ofensivas do cineasta espanhol Pedro Almodóvar qualificam e definem o personagem, mas nom surpreendem, porquanto som fruto do imaginário e categorizaçom que o Estado espanhol atribui aos galegos e galegas.
Por muito que hoje em dia nom seja politicamente correto empregar o termo 'galego' como despectivo, somado à sua recente retirada do Dicionário da Real Academia Espanhola, a verdadeira realidade torna visível que esse termo integra o próprio ADN da cultura espanhola mais rançosa e racista.
Exemplos desta realidade racista contra o ser galego ficam bem patentes na inumerável quantidade de refráns, ditados, anedotas e outras frases feitas das quais o "Pobrecito Hablador" do literato espanhol Mariano José de Larra ou a líder de UPyD Rosa Díez, atendendo às suas palavras, som notáveis aficionados. Até ninguém diria que os separa mais de um século e meio.
Estes dous inimigos do nosso povo, junto ao cineasta Almodóvar, simplesmente representam esse sustrato cavernoso que, por muito que se queira camuflar e ocultar de respeitosa modernidade, sempre acaba por situar o que os galegos e galegas somos para Espanha: tontos, analfabetos, cobardes.
É labor do nosso povo erguer a cabeça e demonstrar com factos, a começar por declarar Pedro Almodóvar como pessoa non grata na Galiza, que como galegos e galegas orgulhos@s e conscientes da nossa identidade devemos romper com o corrupto Estado espanhol, que nos despreza e nada bom tem que oferecer ao futuro da nossa Pátria.
Espanha é a nossa ruína!
Com Espanha nunca mais!
Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular
Galiza, 23 de outubro de 2014