Por parte de NÓS-UP, o discurso correspondeu à sua porta-voz Nacional, Rebeca Domingues, no ato político decorrido o passado 25 de Julho, Dia da Pátria, na compostelana Praça do Toural.
Ei-lo:
NÓS-Unidade Popular
Boa tarde, companheiras, companheiros, amigas e amigos da esquerda independentista galega,
Corresponde-me, mais um ano, dirigir-vos umhas palavras em nome de NÓS-Unidade Popular neste Dia da Pátria de 2014, um ano depois da mesma jornada frustrada polo terrível acidente provocado a poucos quiómetros de aqui, que como sabedes fijo grande quantidade de vítimas e deixou o nosso povo em estado de shock.
Falo de "acidente provocado" porque, tal como se foi verificando ao longo dos últimos doze meses, nom foi só o acaso, a fatalidade ou a imperícia de um trabalhador que originou o desastre. Hoje estamos em condiçons de apontar para esse acidente como mais um episódio indicativo das conseqüências do tratamento secular que o nosso povo vem sofrendo por parte de Espanha e da suas classe dirigente.
É verdade que a minimizaçom de gastos para a maximizaçom de lucros é um princípio consubstancial ao capitalismo, para garantir a própria reproduçom e aumento do capital. Em tempos de crise, os cortes orçamentais em serviços fundamentais, em ocasions já privatizados ou semi-privatizados, contribuem ainda mais para aumentar as probabilidades de acidentes como o de Angrois.
Porém, neste caso confluem também as péssimas condiçons da rede de transporte por caminho de ferro na Galiza, tradicionalmente das piores do Estado espanhol, devido à falta de recursos que podam equipará-la, em termos de segurança e de cobertura, com umha rede viária moderna e segura.
Além disso, nom perdamos de vista o mais grave: a negativa dos partidos e instituiçons do regime espanhol a esclarecer os factos, assim como a teima de todos eles em manter, um ano depois, idênticas carências no transporte ferroviário galego.
- No caso do apuramento das responsabilidades, alega-se que a Galiza nom tem competências para assumir essa investigaçom, porque correspondem a Madrid.
- No caso da implementaçom das medidas de segurança, o desvio de fundos públicos para tapar os buracos financeiros e pagar dívidas provocadas polo grande capital e os seus agentes políticos, impede investir com critério galego, público e à altura das verdadeiras necessidades de um transporte seguro e efetivo, ao serviço do nosso povo.
O caso de Angrois é, portanto, um exemplo paradigmático do modelo de dominaçom espanhola sobre a Galiza. Um ano depois, é evidente a nossa falta de poder para tomar as medidas necessárias para punir os verdadeiros responsáveis políticos e empresariais do acidente. Tam evidente como que periodicamente sofremos acidentes de diversa índole, em diferentes ámbitos, que nos lembram o caro que nos sai mantermos umha posiçom dependente como povo e como naçom.
As conseqüências da nossa falta de soberania, a ausência de um poder galego efetivo e submetido ao nosso povo trabalhador, condenam-nos a umha probabilística em que sempre levamos a pior parte.
Mas atençom, nom pensemos que estamos a falar de desgraças de origem divinas ou provocadas só polo caráter conservador ou reacionário dos principais partidos espanhóis. Nem sequer pola evidente e generalizada corrupçom do sistema.
Agora que tantos coletivos alternativos supostamente progressistas e até de esquerda pretendem ocupar o posto dos podres e corruptos PP e PSOE nas diferentes instituiçons do regime, a esquerda independentista galega tem claro que nengumha fórmula de inspiraçom madrilena nem de "crítica interna" do sistema servirá para vencer os desafios que a sociedade galega enfrenta.
Com todo o respeito para as diferentes fórmulas que dim representar umha alternativa ao sistema imposto à morte de Franco e acabam por aspirar só a participar do turnismo de sempre;
com todo o respeito para o republicanismo espanhol que pretende substituir a monarquia como forma espanhola de governo;
com todo o respeito para um suposto "federalismo" como último recurso para manter a unidade de Espanha.
A todos eles, como galegas, dizemos-lhes: Nunca renunciaremos ao exercício real e efetivo da nossa soberania. Nunca passaremos por menos da INDEPENDÊNCIA NACIONAL na hora de estabelecer diálogos e pactos entre iguais no ámbito das naçons da Península Ibérica.
Para isso, reclamamos, como sempre figemos, isso que agora chamam "o direito a decidir" e que nós sempre chamamos AUTODETERMINAÇOM. Chamem-no como queiram, a discussom nom é para nós nominal. O determinante é compreender que a pedra de toque para a atuaçom política na Galiza, em chave verdadeiramente democrática, passa por aí.
Sabemos que os graves problemas que o nosso povo sofre: desemprego, desmantelamento de direitos fundamentais como o direito à saúde, à educaçom, à vivenda, ao trabalho... vam muito além do simples exercício do direito de autodeterminaçom nacional. Sabemos que a crise atual é transnacional, como o capitalismo industrial e financeiro que a provocou. Somos conscientes das responsabilidades de classe da grande burguesia e da financeirizaçom acelerada do sistema, da desregulaçom da circulaçom e operaçons com capital fictício, simultáneo à superexploraçom e à imposiçom de receitas ultraneoliberais aplicadas polos principais estados e alianças entre estados do centro capitalista mundial. Temos claro que a Galiza fai parte desse cenário internacional de capitalismo decadente em que se agudizam as contradiçons e obrigam ao crescimento das desigualdades, da exploraçom e da pobreza para garantir os privilégios da classe dominante.
É nesse contexto que se explicam as sucessivas contrarreformas laborais; os cortes do gasto público para desviar esse dinheiro à cobertura social da dívida privada dos grandes bancos; a supressom e privatizaçom crescente de serviços fundamentais como a saúde, a educaçom ou o transporte. Mas também a tentativa de idiotizaçom massiva por meio de poderosos meios de comunicaçom corporativos e inimigos do pensamento livre e crítico. Essa imposiçom ideológica é tam importante para a reproduçom do sistema como a violência policial mais explícita, que também está a ser crescentemente financiada com o dinheiro público de todas e todos nós.
Somos conscientes de todo isso. Porém, um povo dependente como o nosso, sem meios nem poder para a defesa dos direitos interesses da maioria frente à agressom e aos privilégios do grande capital, em nengum caso poderá vencer tam poderoso inimigo sem as ferramentas que oferece um Estado posto ao serviço do conjunto do povo trabalhador.
Essa é a aposta da esquerda independentista. Nom aspiramos a um simples recámbio do PP e do PSOE por umha cosmética Izquierda Unida ou por um pós-moderno Podemos.
E nom aspiramos a isso por dous motivos:
- O primeiro, porque essas quatro forças tenhem em comum a defesa do projeto nacional espanhol, negador por princípio do direito à existência plena do Povo Galego. A nossa identidade fai parte do nosso ser coletivo: Sem a nossa condiçom de galegas e galegos, nom somos nada, por isso vamos defendê-la custe o que custar.
- E o segundo motivo, que as quatro forças políticas citadas coincidem no respeito ao campo de jogo do capitalismo. No caso do PP, é a sua versom mais descarnada, contando com a cumplicidade do PSOE na aplicaçom de todos e cada um dos planos ditados nas últimas décadas polo grande capital.
Mas no caso de Izquierda Unida e de Podemos, porque frente ao capitalismo puro e duro, só aspiram a umha maquilhagem do seu rosto brutal ou a um polido das suas arestas mais duras. Representam, no melhor dos casos, um autoengano de quem pensa que é possível convencer a burguesia para que renuncie ao que a define como classe social dominante e governante na história dos últimos séculos: a extorsom económica, política e cultural da imensa maioria como única forma de garantir a sua posiçom dominante.
Numha altura em que o capitalismo espanhol, europeu e mundial atravessa umha profunda crise que promete umha saída baseada na hiperexploraçom da maioria para garantir a taxa de ganho da minoria, é o nosso dever articular as imensas forças dos povos oprimidos para evitar que nos conduzam a um inferno ainda maior do que já vivemos.
Nom devemos conformar-nos com reclamar regressar a 2007, antes do início da atual crise, porque isso nem é possível, nem aspiramos a umha menor exploraçom e dominaçom por parte dos nossos inimigos históricos. Se consultades os programas dos partidos de esquerda reformista, incluída a autodefinida como "alternativa", veredes que é só a isso que aspiram, de umha maneira que podemos definir como bastante ingénua ou, se nom, fraudulenta.
NÓS-Unidade Popular é umha forma minoritária. Somos conscientes. E somos umha força minoritária, principalmente, pola grande dificuldade que tem enfrentar o sistema, negar a legitimidade do Estado de direito da burguesia espanhola e enfrentar-lhe a necessidade e legitimidade de um Estado de direito do povo trabalhador galego. Aspiramos a todo o que Espanha, o capital e o patriarcado nos tenhem usurpado durante séculos e que nom vam devolver-nos polas boas. Aspiramos a levantar o Estado galego sobre as ruínas do imperialismo espanhol derrotado.
O desafio é grande, mas incontornável: agrupar forças, espalhar consciência, construir unidades orientadas para a conquista do poder para o povo. O poder socialista, independente e feminista: esse é o Poder Galego a que aspiramos!
Como sabedes, NÓS-Unidade Popular negou-se nos últimos anos a participar em reformulaçons improdutivas no campo da esquerda nacional galega:
- Improdutivas do ponto de vista nacional, porque conduzírom à espanholizaçom desse campo que até aí era hegemonizado polas forças galegas.
- Improdutivas do ponto de vista social, porque a aparente radicalidade dos discursos ditos "alternativos" correspondem com práticas totalmente homologadas com aquilo que o atual regime espanhol pode tolerar.
Frente a essas falsas saídas, NÓS-UP mantivo-se firme e continua a trabalhar em duas vias complementares:
- A primeira, o reforçamento da esquerda independentista como garantia da continuidade e do fortalecimento da luita pola construçom nacional, pola República Galega.
- A segunda, pola criaçom, junto a outros setores da nossa esquerda nacional, organizados ou nom em organizaçons políticas concretas, de um Pólo Patriótico rupturista, que abra umha nova etapa de luita pola libertaçom nacional e social de género na Galiza, agrupando o conjunto da esquerda nacional com todo o seu pluralismo e em pé de igualdade. NÓS-Unidade Popular mantém disponibilidade para a construçom desse novo espaço político de confluência patriótica e pola ruptura democrática.
Entre os passos que devem ajudar a construir esse espaço, teremos em breve a oportunidade de demonstrar a vontade e generosidade das organizaçons e pessoas que nos situamos em parámetros patrióticos e de esquerda: a construçom de candidaturas abertas de unidade popular nas próximas eleiçons municipais. Nengumha das siglas partidárias atuais deve pretender hegemonizar ou impor-se sobre o grande pluralismo existente à margem delas. Isso só conduziria a mais umha frustraçom como a das recentes eleiçons europeias. Construir algo novo, a partir de cada bairro e de cada concelho, respondendo às luitas e integrando-as para lhes dar mais força e unidade é o caminho. Todo isso sem esquecer a dimensom nacional, de esquerda e feminista, pois essa é a única via para avançarmos em direçom à construçom nacional e luitarmos contra o sistema que explora e oprime o povo trabalhador galego.
Insistimos: NÓS-Unidade Popular tem e terá máxima disponibilidade para esse objetivo concreto nas municipais e para o objetivo global da refundaçom da esquerda patriótica numha nova força ampla, abrangente e rupturista.
Consideramos inseparáveis as luitas nacional e social, atravessadas ambas polo feminismo como prática libertadora antipatriarcal.
Nom desprezamos nem as luitas polas reformas, nem as luitas parciais de tantos setores populares que resistem à ofensiva do capital e do espanholismo. Contra os despejos e pola vivenda para todas, polos direitos laborais, em defesa do direito ao aborto livre e gratuito, por um ensino público e na nossa língua, contra o roubo do aforro galego por parte dos bancos, por umha saúde pública e de qualidade, pola integraçom social dos setores marginalizados de todo o tipo... Ao contrário, consideramos imprescindível dar força a todas e cada umha dessas luitas, unificando-as e politizando-as, porque a génese de todas elas é genuinamente política.
Eis a aposta estratégica da esquerda independentista. Cada um e cada umha de nós devemos continuar a trabalhar no seio do povo com esse objetivo. A unidade e a luita som imprescindíveis. A Galiza e a sua maioria social conformam o nosso sujeito político, daí a nossa negativa radical a qualquer renúncia à auto-organizaçom em termos nacionais e de classe.
Neste Dia da Pátria, como cada 25 de julho, nom queremos deixar de reclamar a liberdade d@s pres@s polític@s galeg@s, denunciando a repressom com que o Estado espanhol pretende estender o medo entre os setores do nosso povo que nom se resignam à opressom.
A luita está longe de acabar e a sua orientaçom para a vitória vai depender de que sejamos capazes de acertar e avançar.
Força e avante com a Unidade Popular!
Viva Galiza Ceive!
Viva Galiza Socialislta!
Viva Galiza Feminista!
Avante, sem trégua, República Galega!
In-de- pen-dên-ci-a!
(Foto GalizaContrainfo)
Causa Galiza
Henrique Torres, porta-voz de Causa Galiza, dirigiu este discurso às participantes na manif na compostelana praça do Pam:
Companheiras e companheiros;
Celebramos hoje o Dia da Pátria numha Compostela tomada polos antidisturbios para possibilitar a presença dum rei estrangeiro que é a herdança infeliz dos tempos da ditadura. Enquanto, por destacar três dados significativos da nossa realidade colonial, a sempre maquilhada estatística oficial assegura que hoje em quase 95.000 fogares do nosso país nom entra um peso ao mês, que mais de 650.000 galegas e galegos malvivem na pobreza e a privaçom e que, por último, continua a arrepiante sangria de mocidade que é expulsada para a emigraçom como mao-de-obra maioritariamente barata e precária.
Dificilmente a crua realidade sócio-económica que nos oferece Espanha aos galegos e galegas se pode disfraçar com cosmética e discursos oficiais: a nossa integraçom no projeto nacional espanhol é, como soemos anunciar nas ruas as independentistas, a "ruína da Galiza". Hoje, a simples enunciaçom das consequências materiais que tem para o nosso país a dominaçom política, económica e cultural espanhola seria suficiente para concluir que a independência nacional é a única soluçom a este panorama dessolador que oferece o capitalismo no nosso país.
Desesperaçom, infelicidade e morte –como a das dezenas de pessoas que deixárom a vida há agora um ano no sinistro de Angrois graças a umha administraçom homicida- é o programa político que apresenta Espanha na Galiza. Ao independentismo galego, como movimento sócio-político que pretende a superaçom desta realidade histórica de espólio e humilhaçom, corresponde fazer os deveres para construir com o nosso povo um encoro de contençom frente à estratégia da oligarquia espanhola no nosso país e procurar, com todos os meios que sejam úteis e necessários, avançar, passo a passo, face a construçom dum Estado galego, que é a única ferramenta organizativa capaz de implementar as atuaçons e as políticas que necessita o maioria social galega e que o atual quadro jurídico-político impossibilita.
Reconheçamos que a tarefa independentista neste país, embora é umha tarefa imprescindível, nom é umha tarefa singela. Ao longo das últimas décadas logramos manter viva,, com altíssimo custo humano, umha reivindicaçom nacional de máximos enquanto importantes sectores do nacionalismo galego se extraviavam nos labirintos das reformas estatutárias, a gestom dumha autonomia cativa, os projetos de galeguizar um poder económico ferozmente espanholista, a Declaraçom de Barcelona e as tentativas ridículas de procurar acomodo à nossa naçom no Estado espanhol.
Hoje, felizmente, todas estas ilusons ficárom abeiradas: torna-se umha evidência que Espanha é completa e absolutamente irreformável. Por se alguém ainda albergava dúvidas, a única possibilidade de materializar o projeto nacional galego e, portanto, de superar o presente e o futuro da miséria colonial, é a via independentista e a unilateralidade deste processo. Podemos seguir a brincar com as palavras mas esta é a crua realidade.
Causa Galiza, com humildade, com o reconhecimento de que carecemos da bússola infalível que assinale um rumo certo para o nosso processo de liberaçom nacional, com a capacidade para assumir os erros e, sobretodo, corregé-los lá quando se produzirem, acha que o processo independentista galego é factível, que temos nas nossas maos a possibilidade de decidir o nosso futuro como povo e, portanto, de derrotar a Espanha na nossa Terra. Andar este caminho exige militáncia generosa, confiança nas próprias forças e diária edificaçom de contrapoderes populares que se enfrentem com os poderes políticos e económicos dominantes.
Avançar na via independentista e popular é hoje factível. Nesta crise do regime politico e do sistema económico dam-se como nunca as condiçons objetivas necessárias e podemos construir as condiçons subjetivas que requer este processo. Mas, se pretendemos que, agora, a base social imprescindível para esse processo independentista seja ampla, é urgente que os agentes políticos e sociais que nas últimas décadas se extraviárom nos labirintos da autonomia e da gestom institucional assumam com factos, e já nom só com palavras, que hoje som definitivamente insuficientes, que a rutura definitiva com Espanha é a condiçom imprescindível para salvar este país da sua desapariçom. É tempo de passar dos discursos à açom. É tempo de superar, quem as padecer, as ambigüidades, as simulaçons e as vacilaçons.
Causa Galiza, sem sobérbias estúpidas, com a modéstia de quem reconhece as suas próprias forças, mas com umha determinaçom absoluta para trabalhar pola liberaçom nacional e social da Galiza, começou nos últimos meses a por os primeiros tijolos dum projeto político independentista e ruturista com vocaçom ampla, liberado dos lastres do esquerdismo retórico e seitário e aberto a todo o tipo de confluências na açom concreta que tenham como horizonte avançar na consciencializaçom nacional do nosso povo, construir naçom e poder popular e botar um pulso estratégico a Espanha em todas as frentes. Animamos às patriotas galegas e os patriotas galegos a participar, cada quem na medida das suas possibilidades, na construçom deste projeto independentista irreconciliável com a Espanha que nos oprime.
Rematamos já. A luita é o único caminho, companheiras e companheiras, e desta máxima devemos fazer umha prática diária. Luita social e luita política combinadas para reforçar o músculo independentista e avançar no processo de liberaçom nacional. Hoje, neste Dia da Pátria que cumpre o 95º aniversário logo de se celebrar na clandestinidade, na legalidade ou sob fortíssimas medidas repressivas segundo os distintos contextos históricos, queremos trazer até esta praça aos homes e mulheres às que o Estado espanhol priva hoje de poder estar com nós: os presos e presas independentistas galegas. Desde as ruas da Galiza que se auto-constrói e se levanta queremos reclamar ao Governo espanhol a sua imediata repatriaçom e liberdade.
Finalizamos. Amanhá também será Dia da Pátria. Todos os dias som, para nós, Dia da Pátria. Desde a consciência plena da necessidade de organizarmo-nos para vencer, convocamos-vos a todas e todos a construir este projeto político chamado Causa Galiza para continuar dando passos face a liberaçom nacional do nosso país.
Viva Galiza ceive!
Denantes mortos que escravos e escravas!
Viva o Dia da Pátria!