"Formosura, alegria e felicidade" fôrom os termos em que Ada Colau (Barcelona) e Manuela Carmena (Madrid) apresentárom o projeto, junto a candidatas e candidatos do que denominárom "revoluçom democrática", saudando as "candidaturas irmás" que se formárom por imitaçom da protagonizada por Colau, chamada 'Barcelona em Comum'.
A madrilena Manuela Carmena (de Podemos e 'Ahora Madrid') fijo o papel de moderadora do ato, dando a palavra às diversas candidatas e candidatos, com especial protagonismo para a barcelonesa Ada Colau.
Corunha e Ourense participárom como candidaturas galegas na conferência de imprensa madrilena. Ada Colau identificou as diferentes listas como iniciativas ao serviço da "cidadania", atualizando as "formas" de fazer política mas, isso sim, sem ir "contra ninguém". O objetivo é só dar representaçom a quem nom estava representada nas forças eleitorais habituais e que depois de 24 de maio sim estará, graças ào novo "cidadanismo". O objetivo comum seria, portanto, "democratizar" as instituiçons espanholas, aspirando para isso a "ganhar" as eleiçons, mudando as formas de fazer política, graças à colaboraçom dos partidos da esquerda institucional que apoiam a estratégia "cidadanista".
Por parte galega, Xulio Ferreiro representou a candidatura corunhesa "Maré Atlántica", que Manuela Carmena situou em "La Coruña". Definiu o dia como "de festa" e as candidaturas espanholas como "irmás". Insistiu na "revoluçom democrática", apelando ao "Nunca Mais" e à liderança da "cidadania", com a "ilusom" e a "alegria" "da gente". Lembrou também que entre essa "gente" estám partidos como Anova, Equo, IU, Podemos... "todas as forças que apostam na mudança na Corunha estám na Maré Atlántica", afirmou.
Ferreiro acrescentou que as "elites" corunhesas estám nervosas polo "desafio" da Maré Atlántica.
A "fraternidade" por umha outra "institucionalidade" foi revindicada por uns e outras ao serviço de "mudar este país" (em referência a Espanha), agradecendo a "generosidade" dos partidos que renunciárom a fazer listas e se integrárom no "cidadanismo" da "gente comum".
Nas intervençons nom houvo referências a conflitos de classe, nem a quaisquer direitos das naçons oprimidas. No novo código "horizontalista", nem sequer há esquerdas nem direitas. A nova política parece revindicar unicamente "a cidadania", como quando a Revoluçom Francesa levou a classe burguesa ascendente ao poder, destruindo violentamente as bases do feudalismo e da vassalagem... no século XVIII.
Ao todo, 43 candidaturas desse tipo estám "federadas" neste movimento articulado em chave espanhola e que foi apresentado ontem em Madrid.
