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512px Presidente CaixanovaGaliza - Diário Liberdade - 3 anos de cadeia e a devoluçom das quantidades é o que a procuradoria anticorrupçom pede como pagamento de 20 milhons apropriados indevidamente através de um calote.


Foto de Caixanovacomunicacion (Own work) [GFDL or CC BY-SA 4.0-3.0-2.5-2.0-1.0], via Wikimedia Commons - Julio Fernandes Gaioso

Se nom fosse porque mesmo esse nível de 'puniçom' é umha novidade para os banqueiros do regime capitalista espanhol, nom seria difícil imaginar as quatro pessoas imputadas a morrerem da rir nas suas presumivelmente sumptuosas casas. Apesar de todo, a explicaçom mais plausível para este processo na Audiencia Nacional espanhola (que habitualmente se dedica aos julgamentos políticos) seja a forte e constante pressom popular de milhares de pessoas roubadas pola atual Abanca e muitos outros bancos.

O ex-Presidente da NovaCaixaGalicia, Julio Fernandes Gaioso, o ex-Diretor Geral, José Luís Pego, o ex-Diretor Geral Ajunto executivo, Javier García de Paredes e o antigo responsável da seçom imobiliária da antiga caixa, Óscar Rodrigues Estrada serám os cinco diretivos da entidade financeira que, junto do advogado que os assessorou, Ricardo Pradas, serám julgados na semana próxima na capital do país vizinho.

Com os 18.9 milhons que estes elementos obtivêrom das suas indenizaçons e pensons de reforma, poderám pagar a equipa de defesa legal para enfrentar as acusaçons de apropriaçom indevida e calote. E embora isso tenha acontecido na entidade das preferentes, do calote dos seguros SWAP e, enfim, a que tem conduzido para a ruina a milhares de pessoas, o preço a pagar -no pior dos casos- vai ser bastante assumível: a devoluçom das quantidades apropriadas e três anos de prisom, de prosperar as pretensons da promotoria ánti-corrupçom e o banco herdeiro da privatizaçom das caixas, Novagalicia Banco. Já a ADICAE nom tem margem, conforme à legislaçom vigorante, para pedir mais do que quatro anos.

Segundo o juíz responsável polo caso, Ismael Moreno, os cinco executivos executárom um "plano para preparar a sua saída da entidade e com pleno conhecimento da sua próxima bancarizaçom", derivada da crítica situaçom financeira da entidade naquela altura, apesar do 'resgate' à caixa com 1.162 milhons de euros públicos. Segundo esse plano, os argüidos auto-atribuírom-se as milhonárias pensons e indenizaçons sem, como era obrigatório, passar polo Conselho de Administraçom nem polo Banco de Espanha.

Pena para sindicalistas multiplica 20.000 vezes a dos banqueiros

Para ter umha referência, vale recordar que os três anos com que cada um dos argüidos responderiam por apropriaçom e calote por valor de quase 20 milhons de euros, é a mesma pena a que fôrom condenadas duas sindicalistas em maio passado por guindar um copo com pintura dentro dumha piscina, danos que materialmente ascendem a mil euros.

Ou seja: a pena por euro é 20 mil vezes maior para as sindicalistas do que para os quatro banqueiros da NCG -em caso, ainda, de serem condenados.

E embora o caso anterior constitua um bom exemplo por as penas de prisom solicitadas serem equivalentes, é alarmante comparar com outros casos em que as pessoas acusadas nom tivêrom a sorte de estar à frente de um banco.

Banqueiros da NCG, patriotas galegos!

A única razom pola qual o anterior encontra algumha explicaçom é o patriotismo demonstrado por Gayoso (cobrou 7.7 milhons de euros de indenizaçom, segundo o juíz instrutor), Estrada (691.261), Gorriagán (4.8 milhons) e de Paredes (5.6 milhons). Sem dúvida, o facto de se auto-atribuirem as milionárias pensons foi para subir a média galega, que é a mais baixa do Estado espanhol, com 698 euros de pensom média.

Assim, se novamente fazemos contas, descobriremos que os quatro ex-diretivos e o seu advogado multiplicárom por quase 7.000 (cada, em média) a mensalidade que recebem os e as pensionistas da Galiza. Umha atitude verdadeiramente patriótica que bem merece a reduçom da sua por enquanto menos do que potencial condea.


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