Foi quando apareceu Currás como caido do céu qual "anjo" desterrado que por fim aterrava num despacho enmoquetado. Tras uns tempos tristes e anódinos no concelho, onde a sua mais célebre celebraçom foi um desfile das tropas de 'Star Wars', saltarom as alarmas nos falsimedios e com a Pokemon começou o barrido de pepeiros e pepeiras dos corredores do Paço de Raxoi (nome do edifício do concelho compostelá).
Currás acabou caindo num jogo sujo organizado polos seus próprios companheiros e próprias companheiras de partido, com denúncias cruzadas de tratos vejatórios e ameaças desveladas entre membros da mesma igreja, que deu, até agora, com toda a lista eleitoral do PP imputada na Pokemon e outras causas, agás o único apoio e mam direita de Currás: Reyes Leis, que permaneceu impoluta, entanto iam caindo umha a umha (ou em grupos) até completar umha dúzia, toda a lista eleitoral.
Se bem há pouco saira à luz que Reyes Leis, à sazom concelheira de Turismo, está sendo investigada por tráfico de influências por intentar que lhe retiraram umha multa da ORA. A investigaçom que saltou agora à luz, nos retrae a 8 de junho de 2012 quando Reyes enviara umha mensagem telefónica a quem na altura era concelheiro de Tráfico, Albino Vázquez, no que dizia (sic): «Me han puesto una multa de la ORA en el párking mientras estaba en el acto. Con las prisas olvidé poner el tique. ¿Se puede hacer algo?». Agora, a juíza Pilar de Lara, vem de enviar umha providência òs julgados de Compostela para que se investiguem os feitos por se poideram ser constitutivos do delito de tráfico de influências.
Mas voltemos a Currás, quem estava à espera de receber um prémio pola sua disposiçom a se retirar da cena política e cesar no cargo de alcaide para deixa-lo posto nas mans do segundo de Feijoo no parlamentinho galego, Agustín Hernández, quem só ante o perigo decidiu reunir-se dumha nova listagem de seres estranhos à capital da Galiza que, sem ser nunca candidatas e por tanto nunca eleitas, estám asentando as suas posadeiras nas cadeiras de Raxoi. Esse prémio já estava concedido com a direçom da empresa pública TRAGSA, pero as operárias desta "nom tragsarom" com o agasalho envelenado e o prémio ficou de momento "deserto" e o nom-premiado tem que ir-se do Paço tras confirmarse o que dirixentes locais do PP davam por feito a finais da passada semana: Currás, imputado na Pôkemon, tinha que dimitir já, com antelaçom suficinte às vindouras eleiçons municipais, dado que a sua presença no Concelho nom era bem vista.
Hernández tras receber um feixe de milhons para obras e fastos eleitoralistas, nom podia permitir-se manter entre a sua equipa de governo ò ùnico imputado que ainda nom dimitira ou fora dimitido. algo que seguia a desluzir a nova equipa que pretende voltar ganhar apresentando a Hernández como alcaide e umha listagem nova de futuríveis concelheiros e concelheiras que nom lembrem para nada à Pôkemon.
Assim Currás, tam triste como chegou, tam triste foi obrigado a marchar.
Tancredo Tantonto para Abordaxe
